terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A era do Netflix

Parece que a transmissão de filmes e séries pela internet se tornaram o grande fenômeno dos últimos dois anos. Os números são impressionantes e mostram que a pioneira do ramo, Netflix, terá vida longa, mesmo porque a concorrência - que é ainda baixíssima - não chega nem perto do que a Netflix pode oferecer. São praticamente duas concorrentes no cenário global.

O serviço no Brasil ganha novos títulos mensalmente, ainda está longe do ideal, se comparado com os títulos disponíveis no idioma inglês, mas isso só mostra o potencial do negócio.

Chegou-se a registar um milhão de novos assinantes no período de um mês, em setembro no ano passado, e hoje já são mais de 30 milhões de pessoas que assinam o serviço em todo o mundo. Agradecendo o grande número, o CEO da empresa, Reed Hastings, publicou nota de agradecimento aos assinantes no Fcebook.

Como é uma empresa de capital aberto, a procura pelas ações da empresa cresceram tanto que as ações foram valorizadas em até 40% em único dia no início do ano. A empresa publicou, no quarto trimestre de 2012, o lucro de U$8 milhões no período. As receitas beiram a marca de U$ 1 bilhão.

Melhorias
Novas parceria já estão sendo assinadas com a Warner Bros e Turner aumentando ainda mais a quantidade de títulos. Além disso, novos conteúdos infantis da Cartoon Network e Warner Bros Animation devem chegar à rede a partir de 30 de março.

Como já mencionei o serviço com títulos em português (legendado ou dublado) ainda precisa aumentar drasticamente para acompanhar a demanda, mas ainda assim não tem como não recomendar. Como assinante, estou plenamente satisfeito. Alguns assinantes mais antigos comentam que o conteúdo em português continua crescendo em baixo nível, mas com o aumento do número de assinantes brasileiros, a tendência é que a empresa invista no idioma português nos próximos trimestres.

Concorrentes
No Brasil a principal concorrência talvez seja da Globo, que disponibiliza o serviço Globo TV+, mas que possui um número de rejeição ainda grande entre os internautas. A carta na manga da Globo é disponibilizar material produzido pela emissora, como novelas e mini séries de sucesso.

No Brasil, cerca de 4,7 milhões de pessoas utilizam o serviço de filmes on demand, pouco menos de 10% do mercado mundial.

Os principais concorrentes da empresa são Netmovies e o iTunes, que também disponibilizam material produzido no Brasil.

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