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domingo, 26 de maio de 2013

Kubistchek ensinou muito sobre marketing político

Material promocional, simpatia, comitês femininos e elaboração da 'marca' JK. Esses foram algumas das estratégias utilizadas por Juscelino Kubistchek na campanha eleitoral de 56, para muitos estudiosos, a campanha de JK foi um grande marco no marketing político do país. De fato, como veremos, ainda hoje suas estratégias são utilizadas.

Antes, gostaria de lembrar que já foram postados textos sobre as campanhas de Castelo Branco, Getúlio Vargas, Campos Salles e Prudente de Moraes. São textos leves, apenas para tratar o assunto de forma mais superficial.

A campanha de JK começou com uma promessa e uma marca política, quase do acaso. Enquanto discursava em uma cidade do interior de Goiás, prometeu construir Brasília, mas também prometera cumprir  a Constituição na íntegra, à risca. Um dos jornalistas juntou as peças e perguntou se ele estava disposto a mudar a capital do país para o interior - na época Rio de Janeiro era a capital do país. Juscelino refletiu por alguns segundos e disse "Cumprirei na íntegra a Constituição". Estava feita a promessa de campanha.

Adotou inúmeros bordões, chavões, slogans. O mais conhecido foi '50 anos em '5, prometendo que o Brasil  cresceria economicamente o equivalente a 50 anos, durante seu mandato. Também era comum falar em 'novos rumos para o Brasil'. Além, é claro, do codinome JK e do apelido 'peixe vivo'.

Material
Assim como seu antecessor, utilizou amplo material como folder, faixas, cartazes, santinhos e um folheto, simulando o papel que seria utilizado nas eleições, no qual ele ensinava as pessoas a votar.

Outra ação bem moderna foi a utilização de releases para jornais, rádio e tv.

Teve forte apoio das mídias da capital mineira e mantinha boa relação com jornalistas. Era constantemente convidado para programas e debates.

Ações
Uma das ações iniciais foi visitar o antigo presidente Venceslau Brás para pedir apoio. E conseguiu.

Criou o comitê feminino liderado por sua esposa. Interagia com a população, sempre simpático e criou o plano de metas, assim deixava bem claro suas propostas, e a população comprou a ideia.

Uma ideia inovadora foi a realização da campanha com dinheiro arrecadado. Criou o 'bônus' da vitória, incentivando a população a contribuir com sua campanha.

Assim como a atual presidenta Dilma, sempre era acompanhado pelo presidente em exercício, na época Getúlio Vargas. Outra iniciativa muito usada até os dias de hoje foi a utilização de músicas.

Essas foram as principais armas usadas por JK em sua campanha. Na próxima redação sobre o assunto, pretendo falar da campanha de Jânio Quadros, igualmente, genial.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Novas mídias e desafios para a Publicidade


A evolução das mídias transformou o comportamento do consumidor. Antes passivo, agora muito mais participativo, exigente e engajado. O ramo da Publicidade deixou de ser um serviço de grande oferta para se tornar um serviço de grande demanda. Existem 'zilhões' de oportunidades, mas, na contra mão, o desafio é maior. 

Prender o interesse do consumidor nos tempos modernos é muito mais difícil, pois é muito mais fácil o receptor perder o interesse pela mensagem nos primeiros segundos. O desafio da nova Publicidade é encontrar formar de fazer o consumidor se interessar pela propaganda a ponto de se concentrar por um período suficiente para captar a mensagem e ainda se engajar.

A pressão de prender o receptor sempre existiu, e sempre vai existir. Trocar de canal, de estação, ou virar a página sempre foram atitudes que os publicitários queriam evitar de seu público.

Se antes as formas de se anunciar eram restritas, agora são quase infinitas. Pode-se anunciar nos aplicativos para smartphones, nas redes sociais, nos jogos online. Aliás, não basta anunciar, é preciso criar métodos de que o usuário utilize o conteúdo e ainda se envolva nisso, a ponto de distribuir com os colegas.

O aperfeiçoamento da rede mundial de computadores tornou o ramo da Publicidade mais exigente. Contar histórias não basta. É preciso ir além. É preciso prender o leitor e fazer que ele se interesse em divulgar a história.

Você gastaria tempo com isso?
O desafio dos publicitários dos tempos atuais é criar ferramentas (vídeos, blogs, aplicativos) que faça o consumidor querer gastar um tempo nisso. Criar um vídeo publicitário e jogar, por exemplo, no Youtube, não vai dar muito efeito se não for muito criativo, que estimule o emocional (comédia ou drama, por exemplo) que faça o internauta querer vê-lo mais que uma vez e ainda distribuir aos amigos da rede.

Criar aplicativos e jogos para smartphones, por exemplo, tem sido o novo boom. O desafio é justamente criar algo tão bom e inovador que faça o público perceber real utilidade, caso contrário, existe centenas de outras opções.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Como Castelo Branco promoveu militarismo com seu marketing político

Vamos falar mais um pouco sobre marketing político. No último post sobre o tema, abordamos o genial Jânio Quadros. O político de hoje será o cearense Castelo Branco, pois utilizou alguns recursos de marketing político bem interessantes, como o apoio da Rede Globo para instalar o regime militar.

Castelo Branco foi fundamental no golpe de 64 que depôs João Goulart e promovendo Mazzili para presidente, dando início ao governo militar no país. Na campanha eleitoral de 1964, o militar precisou se concentrar em ganhar aliados políticos, uma vez que as eleições foram indiretas. Ele foi o primeiro presidente do golpe militar.

Para ser eleito, obteve 361 votos, mais de 98% do total. Os outros dois candidatos receberam apenas cinco votos, somados. Abstenções e não comparecimentos somaram 109 "não votos".

Governo Militar
Por motivos óbvios, Castelo Branco enaltecia o governo militar. Em seus discursos e reuniões, a organização e a seriedade militar eram sempre vistos com bons olhos e como uma forma eficiente de se liderar, portanto era um modelo a ser seguido pelo governo federal.

Se, por um lado, não precisou fazer campanha para a população, por outro, precisava passar uma imagem forte e positiva do novo método de governo.

Amigo da mídia
Percebendo a força da mídia para criar uma boa imagem do governo, Castelo Branco se preocupou em cativar pessoas ligadas às mídias para ficar em evidência. Conquistando aliados jornalistas e empresários, sempre conseguia entrevistas e matérias de destaque.

A prática de se tornar 'amigo' de repórteres ainda é comum nos dias de hoje - e provavelmente sempre será. Políticos que não tenham boas relações com a imprensa estão fadado ao fracasso. No entanto, jornalistas dispostos a manter estreita esta relação estão a um passo do desastre.

Outra 'sacada' do ex-presidente foi conquistar o apoio do Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais.

As pesquisas eleitorais são, sabidamente, um importante fator na campanha eleitoral. Amplamente estudada pela Teoria da Espiral do Silêncio, as pesquisas eleitorais podem ter uma forte influência na decisão do voto, como desmembrado pela teoria do Knowledge Gap.

Globo apoia ditadura
Como se sabe, a rede Globo apoiava a saída de João Goulart e a implantação do sistema de regime militar. O vínculo de amizade entre as organizações Globo e os militares favoreceu o golpe militar e fez parecer que o Brasil entraria numa era de democracia.

Com a mídia a seu favor, o governo de Castelo Branco (e dos militares em geral) propagava que Jango pretendia instalar o comunismo no país e a saída era um novo governo apoiado pelos militares.

Comprando Utilizando a mídia a seu favor, Castelo Branco mostrou que a proximidade do político com os veículos de comunicação pode ser um  fator decisivo numa eleição.

domingo, 10 de março de 2013

Getúlio Vargas revoluciona marketing político no Brasil

Vamos voltar a falar sobre a história do marketing político no Brasil. Em eras remotas, Prudente de Moraes e Campos Salles deram boas mostras de como uma postura pode decidir uma eleição, mas sem dúvidas alguma o grande marco do marketing político brasileiro foi Getúlio Vargas.

Sabe-se que naquela época as eleições não eram "simples" e diretas como as de hoje e inúmeros fatores e eventos contribuíram para a eleição de Getúlio Vargas, mas o objetivo deste blog não é esclarecer a história, mas estudar o marketing e é a isso que me aterei.

Nos anos 30, o candidato mudou a forma de se fazer política. Ao contrário dos candidatos anteriores, Getúlio sabia que apenas distribuir panfletos e andar pelas cidades já não eram suficientes - em outras épocas isso foi decisivo - e ele teria que investir em algo mais para ser eleito.

Rico material
Getúlio extrapolou todas as expectativas distribuindo materiais com sua figura por todos os lados e nos objetos mais impensáveis. Vargas distribuiu batons, chaveiros, jogos de jantar, talheres e uma série de outros objetos com sua efígie. Além, é claro, dos materiais tradicionais como panfletos, jornais e cartazes.

Para fortalecer a imagem de um candidato comprometido com a nação, Getúlio sempre posava ao lado da bandeira nacional. Em seus discursos e comícios era comum vê-lo beijando o estandarte.

Vargas também investiu em documentários produzidos para o cinema e para a televisão. Era claro sua postura inovadora e sua capacidade de passar a imagem de uma pessoa dedicada com o povo. Outra postura importante era seus discursos transmitidos por rádio durante a Hora do Brasil.

Postura
O candidato sempre se mantinha próximo à classe operária e usava a expressão "trabalhadores do Brasil" como slogan em seus discursos. Sempre apresentava-se como homem do povo e favorável às classes menos favorecidas.

Outra atitude importante, que demonstra como o presidente valorizava a propaganda, foi a criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda).

segunda-feira, 4 de março de 2013

Prova BNDES 2013

Realizei mais uma prova neste mês. Segue aqui o link para você estudar para futuros concursos públicos. Trata-se da prova organizada pela Cesgranrio, para o BNDES.

O link da prova é exclusivo para a área de Comunicação Social. Não postei a prova discursiva porque ainda não havia sido liberado o gabarito. Assim que o gabarito estiver disponível, posto as questões e as respostas padrões. A prova objetiva possui questões de Língua Portuguesa, Inglês, Espanhol e específicas de Comunicação Social.

Link para a Prova CLIQUE AQUI
Link para o gabarito CLIQUE AQUI

sábado, 2 de fevereiro de 2013

O markting eleitoral de Campos Salles

É verdade que no início do Brasil República as eleições ainda exigiam pouco investimento em comunicação e campanhas políticas. As eleições ainda eram decididas basicamente em acordos e áreas de influência. Ainda assim podemos destacar algumas iniciativas interessantes que podemos identificar como início do marketing eleitoral no país.

Como já vimos anteriormente, um político importante no desenvolvimento político do país foi Prudente de Morais, que disputou as eleições de 1884, na qual foi eleito presidente do Brasil. Alguns anos mais tarde, outro candidato deu mais passo importante, se envolvendo com a imprensa e mantendo boas relações com ela.

Em 1898, Campos Salles foi eleito presidente do Brasil. Se você já ouviu falar da política "café com leite", então você deve saber que foi Campos Salles que desenvolveu e iniciou tal política.

O sucessor de Prudente de Morais também soube utilizar bem a seu favor os discursos, sua imagem e a mídia da época, criando uma imagem quase heroica do candidato. Se funcionou? Nas eleições de 1898 Campos Salles obteve mais de 90% dos votos.


Comunicação
Em sua campanha, além dos atos diplomáticos, como reuniões e acordos com lideranças, Campos Salles utilizou amplo material de divulgação de seus feitos e suas propostas. Distribuiu panfletos, jornais e cartões para o eleitorado.

Além das medidas comuns, como discurso apurado, boa apresentação e bom uso das palavras, o candidato também se preocupou em divulgar manifestos e artigos políticos, levando a população a conhecer melhor o candidato, levando a acreditar que era ele mais experiente e preparado que seu rival Lauro Sodré.

Além de suas propostas, divulgava seu passado como líder na Guerra de Canudos, e todos os seus feitos políticos, pois possuía um grande currículo na área. Entre os feitos está a instituição do casamento civil e colaboração na elaboração do Código Civil na República e ainda substituiu o antigo Código Penal do Império por um mais novo e democrático Código Penal republicano.

Divulgando panfletos e enviando cartas ao eleitorado, em especial aos "coronéis" e aos, que chamamos hoje, líderes de opinião, conquistando assim a preferência daqueles que possuíam mais poder de persuasão e influência nos colégios eleitorais.

No ano das eleições, divulgou amplamente o sua proposta de governo. Outra ação que lhe rendeu prestígio foi a fundação do Club Republicano de Campinas.

Mesmo quando deixou a presidência soube usar o marketing eleitoral para ajudar e eleger seu sucessor, Rodrigues Alves, mais uma vez utilizando a imprensa e levando-o em inúmeras inaugurações e reuniões com eleitores.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Prova BNDES 2008

Para quem está se preparando para concurso público, segue a prova realizada em 2008 para o #BNDES. A prova foi organizada pela CESGRANRIO.

As questões técnicas do processo de impressão sempre são uma pedra no meu caminho, mas aos poucos consigo ler uma coisinha aqui outra lá... As questões de Língua Portuguesa e Língua Estrangeira não chegam a ser tão cabeludas. E as demais questões de Conhecimentos Específicos também merecem atenção.

Como em março será realizada mais uma prova para o BNDES, achei interessante postar uma prova para a mesma empresa e organizada pela mesma banca. Caso queira ver outras provas acesse o ARQUIVO DO BLOG.

Segue link PARA PROVA
Segue Link PARA GABARITO

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Evolução do marketing político. Parte 01

Falar de estratégia de marketing em campanhas eleitorais sempre levanta pontos interessantes e curiosos. No ano passado vivenciamos as eleições municipais e pensei em postar alguns textos sobre o assunto. O tempo passou rápido e outros assuntos me vieram à mente.

A partir de hoje, pretendo colocar alguns textos que possam mostrar como o marketing político, ou eleitoral, evoluiu no Brasil no decorrer dos anos,chegando ao nível que se encontra hoje. É evidente que as campanhas publicitárias em termos políticos no país ainda são fracas. Nada a ver com o nível publicitário do Brasil em geral. Se somos um país respeitável na área publicitária, não podemos dizer o mesmo quando falamos de marketing político. Ainda precisamos evoluir bastante, mas se comparado com campanhas anteriores, percebemos que estamos melhorando a um bom ritmo.

1884: Prudente de Morais
Podemos dizer que o terceiro presidente do Brasil foi quem deu o pontapé inicial no conceito de marketing político no Brasil.

Uma de suas ideias iniciais foi usar jornais para alcançar a população e mostrar aos eleitores seu trabalho já desenvolvido como "presidente de São Paulo" (governador da época). Até aí, nada de mais.

Uma das grandes sacadas de Prudente foi elaborar cartões de boas festas de fim de ano e distribuir para os eleitores. Além disso, também usava o telégrafo e uma lista de eleitores para se aproximar do eleitorado. Em 2012, alguns políticos ainda usaram a estratégia de ligar para os eleitores.

O grande trunfo de Prudente eram suas obras. Conhecido por grandes obras, apoiava-se nessas construções realizadas em São Paulo, em especial Piracicaba onde começou sua caminha política, para passar a imagem de um político inovador. Se oferecesse um Big Mac na campanha, diria que foi o ídolo de Paulo Maluf. Segue exemplo de um texto escrito por ele, pedindo verbas para suas obras. O texto é de 1865 e retirado de trabalho realizado por Adolpho Queiroz e Maurício G. Romanini, no Primeiro Congresso Nacional da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação e Política.

As estradas que partem desta Cidade para Campinas, Capivary e outras localidades, exigem promptos reparos, visto que até algumas pontes e pontilhões estão arruinados e outros cairão, como acontece com a ponte sobre o ribeirão do Toledo na estrada d’esta cidade a de Campinas, e havendo no orçamento provincial verbas decretadas para essas estradas por isso esta Câmara roga a V. Exa. (...).

Ações de comunicação
Com apresentações frequentes, sabia ser carismático para atrair eleitores. Além disso, sempre que possível visitavas inúmeras cidades à cavalo. Poucos políticos tinham essa disposição para visitar cidades à cavalo. Isso lhe rendeu uma imagem de político preocupado com o país e com as cidades além das capitais.

Prudente de Morais organizava seus discursos e todas as palavras eram medidas, passando a imagem de um político sério e ético. Passava valores de ética e ressaltava suas metas cumpridas e compromissos assumidos. Sempre discursava com garra e emoção, comovendo os espectadores.

Também contou como trunfo o apoio internacional e o uso da contrapropaganda. Como presidente enfrentou alguns problemas, mas com um discurso bem elaborado, conseguia manter boas relações com os eleitores e com a imprensa na época.

Assim o marketing político dava seus primeiros passos no país. Nos próximos posts voltaremos ao assunto.

sábado, 23 de junho de 2012

Por que meu sanduíche não é igual ao da foto?


Certamente você já deve ter ouvido muitos boatos sobre os mais variados produtos do mercado, em especial os mais populares #Coca-Cola #McDonalds  #Nike e por aí vai. Nem sempre, para não dizer quase sempre, estes boatos de fato não passam de falácias.

Você já deve ter ouvido falar que hambúrguer do Mc Donalds é feito de minhoca, ou que os produtos da Nike são feitos por funcionários que trabalham em condições escravas na África ou na Ásia.

A queixa mais comum das empresas que trabalham com alimentação, em especial fast food. Pensando em uma campanha que pudesse aproximar o público de seus produtos, o Mc Donalds resolveu ser transparente em sua nova linha comunicacional e lançou no You Tube um vídeo bem interessante.

Com a  responsabilidade social ganhando espaço nas empresas e o marketing "verde" ganhando força nas campanhas publicitárias vem se tornando mais comum campanhas que tentam mostrar ao público certa transparência.

O mais recente case vem do Canadá. Com mais de quatro milhões de acesso - até a data de publicação deste post - o vídeo que mostra como são feitas as fotografias dos produtos do Mc Donalds aproxima o público de seus produtos e tenta responder "por que meu sanduíche não é igual ao da foto?"

A iniciativa é interessante e pode se tornar uma nova linha de comunicação da empresa. Seria legal ver novas propagandas do tipo sendo veiculado na rede. Aguardamos novidades.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tipos e subtipos de "Jingles"

Qualquer estudante de Comunicação, e a maioria dos leigos, sabe bem o que são os Jingles e sua importância para o sucesso de uma campanha. Sabemos que se trata de uma produção musical publicitária para um produto ou serviço, mas saber que Jingle são as "musiquinhas" publicitárias não é o suficiente para você se destacar no meio profissional e muito menos para ir bem nos concursos públicos, por isso, este post pretende destrinchar um pouco o tema.

Jingle-assinatura e Jingle-slogan
Primeiramente vamos distinguir estes dois tipos de Jingles. O tipo assinatura pode ser definido como uma composição musical e verbal de longa (na maioria das vezes de 15a 30 segundos, mas nada impede de ser até maior) contendo as características de uma canção.

O tipo slogan é de curta duração (uma frase ou fragmento de frase musical associado a um nome de marca ou de um slogan.

Jingle promocional
Como já indica promove um produto, destacando suas qualidades. De uma forma geral é de tempo limitado e é veiculado com mais frequência para atingi seu público alvo.

Jingle institucional
Este tipo de Jingle pode ser subdividido em dois, os diretos e os indiretos. Em ambos os casos divulga uma marca, produto ou instituição, fixando as características e o nome do que está sendo anunciado e pode ficar por longo períodos no ar, tomando-se o cuidado para não saturar o consumidor.

O Jingle institucional direto divulga as características do produto (serviço).

Já o Jingle institucional indireto tentar lançar, de certa forma subliminar, alegria, prazer e outras características positivas que possam ser associadas ao anunciante.

Recomento as seguintes leituras para aprofundar o assunto:
Mídia e produção audiovisual: uma introdução, Ed. IBPEX - Alves, Marcia Nogueira; Fontoura, Mara; Antoniutti, Cleide Luciane
Jingles eleitoras e marketing político. Uma dupla do barulho - Summus Editorial - Manhanelli, Carlos.

Vídeo com alguns slogans políticos - AQUI

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Prova da Codesp

Subi na minha conta do Scribd a prova e o gabarito de uma prova realizada em 2011 para o cargo de Técnico de Comunicação, com ênfase em Publicidade e Propaganda..

O prova foi elaborada pela Vunesp e conta com 60 questões. É um bom teste. Até que eu fui relativamente bem, acertando 77%, mas ainda preciso melhorar.

Vale lembrar que, caso não queira, os arquivos podem ser vistos mesmo sem precisar dar download.

Link para a PROVA
Link para o GABARITO

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