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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Perfis do jornalista cidadão

Também chamado de jornalismo colaborativo, democrático e até, de rua. O jornalismo cidadão tem como conceito a participação de cidadãos comuns, sem formação em jornalismo, na coleta e divulgação de informações, notícias. É uma ideia que ainda gera debates e polêmicas, pois a partir do momento que todos podem divulgar informações de forma abrangente, a possibilidade de disseminação de falsa notícia cresce. O objetivo deste texto não é debater os pontos negativos e positivos do jornalismo cidadão, mas traçar um perfil básico das pessoas que participam deste processo, o qual, possivelmente, você está inserido, mesmo sem saber.

É comum, por exemplo, matérias em televisão que reproduzem vídeos e fotos feitos por amadores que estavam no local do acontecimento. Flagrantes são possíveis porque hoje em dia todos possuem celulares com câmeras. Tudo pode virar notícia.

Os grandes veículos de comunicação modernos utilizam a participação popular de uma forma mais contundente e direta que há alguns anos. O jornalismo cidadão não se resume a comentários ou sugestão de pauta, pessoas enviando reclamações às redações ou sugerindo matérias a serem publicadas. Blogs, vlogs, redes sociais, fóruns e podcasts são algumas das ferramentas utilizadas na produção do jornalismo cidadão.

Muitas pessoas podem não saber, mas fazem parte desta atmosfera, participando de diversas formas e em diferentes intensidades. Neste post vamos abordar os perfis mais comuns de 'jornalistas cidadãos'. Você vai perceber que muitos de nossos amigos se encaixam nestes perfis e poderiam atuar de forma mais eficaz na sociedade, se conhecessem a possibilidade de se tornarem um jornalista cidadão.

Publicador
O jornalista cidadão publicador é o que possui suas próprias ferramentas para reproduzir o seu material. O blog é a ferramenta mais usual deste tipo de pessoa. Através de seu blog pessoal, é possível reproduzir informações, divulgar opiniões, vídeos, realizar pesquisas ou debater assuntos específicos.

Militante
Como o próprio nome diz, o militante é aquele que participar em prol de uma ideia específica, pode ser por um direito, pela preferência de um time de futebol, partido político, melhorias na educação. Enfim, dedica-se a defender uma causa, um assunto, de forma 'apaixonada'.

O militante pode lutar por causas grandiosas, como meio-ambiente e política, ou até assuntos mais específicos, referentes à sua comunidade ou ciclo de amigos.

Este perfil usa, mais comumente, as redes sociais para divulgar suas ideias com mais abrangência. Facebook e Twitter são as ferramentas mais aconselhadas para quem deseja realizar este tipo de jornalismo cidadão.

Observador
Este termo não se refere ao fato de observar a rede passivamente, mas sim de observar o que acontece ao seu redor. O cidadão jornalista observador está sempre com uma câmera, ou celular com este acessório, em mãos, pronto para registrar um fato.

Também participa mais comumente das redes sociais, mas também mantém certo contato com alguns veículos de comunicação, pois acredita que suas imagens e vídeos podem render matérias importantes.

Comentarista
Este tipo de cidadão jornalista gosta de participar de debates e dar sua opinião em blogs, redes sociais, sites e fóruns. O comentarista pode passar informações sobre o tema abordado e dados que possam enriquecer o debate. Diferente da pessoa que comenta com interesse de puramente dar sua opinião, neste caso, o cidadão jornalista comentarista se preocupa mais em passar dados precisos e confiáveis.

Editor
Neste perfil enquadra-se a pessoa que participa de sites colaborativos e que gosta de divulgar links e informações a partir de grandes portais, sites de jornalismo ou páginas pessoais. O editor, quase sempre, possui um blog ou um site, e serve de inspiração para outros internautas, que o seguem.

Seja qual for o seu perfil, o importante é não fugir da realidade. Antes de divulgar qualquer material, pergunte-se a quem pode interessar, a informação é educativa, serve de orientação, serve de entretenimento? Pense como o leitor. Dizer algo por dizer não vai lhe render respeito. Argumentar e estar disposto a receber críticas é essencial para quem deseja participar deste universo do jornalismo cidadão.

Pense como alguém que 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Inevitável caminho da cobrança por conteúdo

Quando a internet deixou de ser uma curiosa ferramenta para se tornar uma ferramenta essencial, os jornais passaram a aderir ao novo formato com alguma ponderação.

Ainda não se sabia até onde o jornalismo online poderia chegar. Não se sabia ao certo se um dia o jornalismo online superaria o imprenso. Na verdade, ainda não se sabe.



Primórdios
Quando a internet começou a se popularizar, fim dos anos 90 e início dos anos 2000, as grandes empresas de jornais impressos apostaram em garantir a manutenção do conteúdo online apenas com a propaganda gerada por publicidade online.

Logo se viu que a receita gerada por anúncios online não era o suficiente para manter os novos recursos (e profissionais) necessários para a versão online se pagar.

Aos poucos, foi-se popularizando a possibilidade de cobrar por conteúdos exclusivos. Assinantes das versões impressas, logicamente, ficam dispensados de tal cobrança, mas os internautas que querem ter acesso irrestrito a todo o portal noticioso agora precisam pagar uma assinatura para isso.

Nova ordem mundial
Agora, no começo da primeira década do século 21, percebe-se que os rumos do jornalismo online começam a se desenhar para a cobrança por conteúdo exclusivo.

Os principais jornais americanos, como Washington post e The San Francisco Chronicle já cobram pelo acesso irrestrito. Na Europa, a tendência é irreversível.

Outro modelo adotado é o de cobrar após um determinado número de acessos, adotados pelo The New York Times, Estadão e a Folha. No modelo de A Folha, por exemplo, o leitor pode acessar até vinte conteúdos por mês, sem restrições. A partir disso é necessária uma cobrança.

Seja qual for o modelo, é evidente que os portais de notícias online não conseguem mais se manter apenas pela publicidade online. Uma receita extra é preciso. Cobrar pelo acesso, impensável há alguns anos, hoje é o melhor caminho.

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