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sábado, 12 de maio de 2012

Pensamentos franceses sobre comunicação

Ao contrário do que aconteceu na Alemanha e Estados Unidos, não podemos dizer que na França existiu uma escola, no sentido, de Comunicação. O que a maioria dos autores levantam são os principais pensamentos de estudiosos franceses.

Trata-se de pessoas com pensamentos tão diferentes quanto intrínsecos. Seria uma raiz dos pensamentos alemães, mas que também têm alguma influência estadosunidense.

Podemos dividir a visão francesa sobre a comunicação em três categorias. A comunicação como fenômeno de dominação. A comunicação como fenômeno extremo. A comunicação como vínculo social.

Livro recomendado para leitura
Pensadores
Para Roland Barthes, a comunicação de massa poderia neutralizar o homem, que estimulado, lutaria contra o processo de dominação, para chegar à liberdade social.

Para Barthes, a ideologia dominante usa palavras cotidianas para exercer seu domínio. Em seus estudos há grande peso para dois pilares SIGNIFICANTE-SIGNIFICADO e DENOTAÇÃO - CONOTAÇÃO.

Para outro pensador francês, Regis Debray, a mídia criara a chamada geração de isolamentos. A lógica da aceleração comprime o tempo, suprime o espaço e ainda elimina a distância. Com isso, a privacidade se perde e o mistério desaparece.

Edgar Morin, um dos mais conhecidos pensadores franceses, publicou uma série de pensamentos cheios de paradoxos como “a mídia alimenta o mundo, que se alimenta da mídia”, ou “o imaginário move os homens que, por sua vez, criam os imaginários”.

Outro influente pensador Pierre Levy viu na internet a morte da tradicional pirâmide comunicacional um-todos pelo sistema todos-todos. Aos poucos, na comunicação desapareceriam o autor, o sujeito e até o emissor, pois segundo ele, quando todos são emissores não há emissor.

Podemos identificar Pierre Levy como um dos mais influentes pensadores sobre cibercultura e tendências pós modernas de comunicação.

De fato, muitos são os estudiosos em comunicação moderna que percebem uma nova tendência da comunicação, onde não é mais possível identificar um único emissor. Com a internet, a interação entre os navegadores tornam a informação cada vez mais “completa” ou mais “complexa”, tornando quase impossível apontar um único emissor e até mesmo o receptor, por isso Levy defendia o termo emissor-receptor para todos.



Conclusão
A Babel francesa não nos permite traçar um perfil centralizador e catalisador de seus pensadores, devido a variação de pensamentos e de ideologias. Seria laborioso e entediante decorrer sobre todos os ramos dos pensamentos franceses.

Recomendo, aos que estudam para concurso ou pretendem se aprofundar no assunto, que levantem os principais pensadores franceses e estudem suas teorias em separado, uma vez que não possível formar uma unidade de pensamento.

Principais pensadores
Pierre Bourdieu, Georges Friedmann, Edgar Morin, Guy Debord, Paul Virílio, Michel Maffesoli, Jean Baudrillard, Lucien Sfez, Jacques Derrida, Dominique Wolton, Pierre Levy, Regis Debray, Claude Levi-Strauss, Roland Barthes, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Serge Hamili, Henri Lefebvre, Jean-François Lyotardt.

Principais obras
A sociedade do Espetáculo de Guy Debord
A antropologia Estrutural de Claude Levi Strauss
O Curso de lingüística Geral de Ferdinand de Saussure
Apocalípticos e Integrados de Umberto Eco;
Système de la mode e Mytologies de Barthes;
Lire Le Capital de Louis Althusser;
As palavras e as coisas e Vigiar e Punir de Foucault.
Posicion contre le technocrates de Henri Lefebvre
O Espírito do Tempo de Morin

Sobre a televisão de Bourdieu



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