Ao iniciar uma faculdade (curso, em Portugal) de jornalismo muitos estudantes não tê
m a visão exata do real papel do jornal e dos profissionais que o constrói. Hoje, a maioria que procura esta faculdade é formada por moças que querem ser repórter de tv. Uma outra parte, de meninos que querem ser jornalista esportivo.
Isso mostra, na minha opinião, como os jovens não são bem informados sobre as possibilidades e responsabilidades desta profissão. Na verdade, muitos iniciam a faculdade justamente caminhando contra a ética da profissão. Buscam fama e reconhecimento ao invés de informar e realizar seu papel social.
Lembro-me que ao cursar a faculdade de jornalismo, minha 'ficha só caiu' no último ano. Seria como o 'médico filho de médico que faz medicina' porque sabe que não lhe faltará emprego e ainda ganhará um bom salário (sei que no setor público o salário do médico é 'vergonhoso', mas ainda assim é acima da média das demais profissões). Seria confortável cursar medicina para ter estabilidade financeira e não se importar com o real sentido da profissão.
Já fiz um texto falando superficialmente do papel social do jornal e do jornalista, hoje quero escrever um texto mais voltado aos que estão iniciando o curso, ou pretendem cursá-lo.
Noções Básicas
Imagine-se (se você ou pretende ser jornalista) como um defensor dos direitos humanos. É seu dever dar voz aos que não a têm. Defender a universalidade dos direitos humanos. Entrar na profissão para se tornar mais um 'rostinho bonito na tv' ou pra ficar analisando e falando do Neymar, Barcelona ou Brasileirão é uma afronta à própria profissão. A democracia deve ser buscada por prioridade.
'Puxa, então você acha que os jornalistas esportivos são inúteis, e o jornalismo de moda, ou entretenimento são puro lixo?'. Claro que não. Mas os conceitos básicos da profissão são os mesmos. É preciso denunciar os absurdos em favor da Copa e Olimpíadas no Brasil, ou em épocas de ditadura, por exemplo. É mais importante denunciar as famílias 'arrancadas' de suas moradias que se empolgar com a conquista da Copa das Confederações.
Não acredito que nasçam bons jornalistas sem 'pisar na lama'. É preciso entrar nas favelas, entrevistar pessoas 'socialmente excluídas'. Desde a faculdade o gosto pela busca da real democracia deve ser exercitada.
Infelizmente, no exercício da profissão dificilmente teremos a oportunidade de manter 'essa pegada', mas é preciso desenvolvê-la para não nos tornarmos simples conformados. 'O jornal onde trabalho tem anúncio da prefeitura', 'não tenho autonomia para pautar matérias', 'trabalho no Diário Oficial, como vou dar voz aos injustiçados?'. 'Sou apenas um assessor'. Se você se conformar com suas delimitações, seria melhor que não exercesse a profissão.
Desde o início, seja qual for a posição editorial (política) do veículo que trabalha, ou editoria, sempre imagine como deixar seu material mais democrático.
Falar de ética seria muito amplo. Uma boa leitura sobre o assunto seria o livro 'Jornalismo Público', de Danilo Ruthberg. Eu tenho este livro e recomendo. Quero escrever um pouco sobre noções básicas para exercer a função jornalística.
Duro ou mole?
No último post falei sobre algumas pistas que você pode ter para saber se realmente esta é a profissão para você. Agora, imagino uma situação na qual você possa aprofundar um pouco os conhecimentos sobre o texto jornalístico.
Há muita coisa para aprender. Vou começar com o informação 'dura ou mole'. Um dos conceitos básicos do jornalismo. É realmente fácil de entender.
Quanto mais próximo de um boato, mas 'mole' é a informação. Por outro lado, quanto mais concreta e embasada uma informação, mais 'dura'. Por isso, evite dados, informações e números que você não consegue identificar a origem (fonte).
Dizer que 'a população aprovou a reforma' é totalmente mole se você não tiver a declaração de um, dois, ou até mais, morador confirmando isso. Escrever que os políticos estão em descrédito é inviável se não houver uma pesquisa com um número de entrevistados considerável.
Uma boa forma de aprender essa diferença de 'duro e mole' é a seguinte: imagine que você pode ser processado por cada informação incorreta. Com certeza você vai pensar 234 mil vezes antes de escrever que 'o juíz Fulano de Tal é homossexual'. Mesmo com dados menos comprometedores, como 'azul é a cor preferida dos meninos', imagine que se você não tiver um respaldo, vai ganhar um 'belo' processo.
Assim, toda vez que você apresentar uma informação, vai buscar a origem dela. Por isso, quando há pesquisas, por exemplo, se divulga 'Fonte: Ibge', ou escrevemos 'segundo Fulano de Tal', 'Cicrano acha que a presidente errou ao tomar tal decisão'.
Notícias, excluindo pequenas notas, são sempre baseadas em estatísticas e entrevistas. Escrever que fulano está triste ou alegre sem que ela diga, por exemplo, deve ser evitado. Por isso, ouvimos e lemos muito a expressão 'visivelmente abalada', ou transtornado, ou 'mostrou irritação'.
Com a prática o conceito de 'duro e mole' é melhor assimilado, mas acho que deu para entender o que significa.
Se você já foi dar depoimento na delegacia como testemunha, sabe que se você falar 'eu acho que motoqueiro estava errado', vai tomar 'um fora' do delegado. Ele provavelmente dirá 'não quero saber o que você acha, quero saber o que você viu'. É mais ou menos isso que o jornalista faz. Não interessa o que você acha, e sim o que é concreto, real.
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terça-feira, 13 de agosto de 2013
domingo, 30 de junho de 2013
O princípio de 'contraste' em design
Para quem está começando a entender um pouco melhor as artes visuais, ou quem não é da área, mas quer dar um toque mais profissional aos seus trabalhos, este texto pode lhe fornecer dicas importantes.
Baseado no livro 'Design para quem não é design', de Robin Williams, podemos entender que o design gráfico é baseado em quatro princípios: alinhamento, repetição, aproximação e contraste. Em posts anteriores eu já comentei um pouco sobre os três primeiros elementos. Hoje, vamos dar fim ao assunto, falando sobre o conceito de contraste, que para mim também poderia ser classificado como hierarquia.
Dar contraste significa que os elementos não podem ser tratados de forma semelhante. Por exemplo, um título não pode ter o mesmo tamanho do resto do texto. Um cartão de visitas não pode ter todas as informações usando a mesma fonte, no mesmo tamanho. A leitura fica perdida, os olhos não identificam o que é mais importante. Por isso, é importante darmos contraste aos elementos.
De igual maneira, não podemos tentar diferenciar dois elementos com 'pouca coisa'. É preciso deixar claro que estamos diferenciando as informações. Por exemplo, um título tamanho 14 e um texto tamanho 12 são semelhantes. O ideal seria usar um título, com 20 ou mais de tamanho. Usar um elemento laranja e outro vermelho não vai destacar nenhum deles. Eles vão continuar semelhantes. Use vermelho e azul, laranja e verde, sei lá, mas não use cores 'da mesma paleta'.
A imagem ao lado é um slide que fiz para uma apresentação no curso de inglês. Você consegue perceber como utilizei o contraste?
No título do slide, FRATELLI RESTAURANT, usei fonte maior e mais forte que o que foi usado no restante do texto. Se eu tivesse usado fonte preta, mesmo que maior, não se destacaria tanto. Da mesma forma, se eu tivesse usado fonte vermelha, mas do mesmo tamanho do resto, o destaque não seria tão claro.
O contraste também tem muito a ver com todos os outros três elementos fundamentais do design gráfico.
Veja como eu tive que utilizar o alinhamento no texto, mas o título não segue o alinhamento do texto, mas sim seu próprio alinhamento, pois é um elemento 'independente'.
De igual forma, tive que utilizar a repetição no texto. Pois se cada linha de texto fosse de uma cor, não haveria contraste, nada se destacaria, nem mesmo o título. Repeti a fonte para que, ao usar o vermelho no título, o vermelho se destacasse.
O fator proximidade também tem a ver com contraste, pois quando queremos que um elemento se destaque dos demais, ele deve ter uma distância 'diferenciada'. Isso fica bem claro neste modelo de currículo (tirado do livro de Robin Williams).
O contraste pode ser 'feito', utilizando-se linhas, pontos, pontilhados, caixas. Enfim, pesquise em jornais e revistas como isso é trabalhado por profissionais. Veja como existe infinitas possibilidades.
Veja como é fácil perceber que o currículo foi dividido em várias 'seções', facilitando o leitor encontrar as informações necessárias. Se desejo encontrar onde a pessoa se formou, o destaque em "formação acadêmica' facilita o acesso à informação.
Repare também que a utilização de diferentes fontes não reproduz uma 'salada visual'. A utilização inteligente de uma fonte, mas em modo caixa alta (todas em maiúsculas), versalete (a primeira letra de cada palavra maiúscula) e caixa baixa pode apresentar um contraste interessante e inteligente.
A utilização de linhas, no exemplo do currículo deixou o visual leve e de fácil leitura.
Repare neste último exemplo como a utilização de letras em caixa alta e vários tamanhos em diversos pontos do design dificulta a leitura. Você não consegue priorizar um ponto. Tudo parece que merece destaque. Isso também é importante. Você deve saber o que realmente merece destaque. O telefone? O endereço? O serviço? O preço? O nome da empresa? Pense bem o que realmente deve ser colocado em evidência ao criar uma peça gráfica.
A peça está 'pesada'. Para que tantas águias? Não existe espaço de descanso de vista. O contraste inteligente atrai a leitura, oferece ao leitor um visual agradável e de fácil entendimento. Não há nada de errado com espaços em branco, quando usado com sabedoria. Aliás, não há peça gráfica profissional que não use o descanso de vista.
Portanto, quando for montar seus lides, cartão de visita, panfleto, ou qualquer outra peça visual, trabalhe um pouco com o contraste. Não tenha medo de destacar o que realmente deve ser destacado e lembre que um elemento só vai se destacar se os outros seguirem um padrão. Um título vermelho só vai se destacar se o resto do texto for de apenas uma cor. Se um texto possui linhas em verde, azul, amarelo e laranja, o título dificilmente vai se destacar pela cor.
Baseado no livro 'Design para quem não é design', de Robin Williams, podemos entender que o design gráfico é baseado em quatro princípios: alinhamento, repetição, aproximação e contraste. Em posts anteriores eu já comentei um pouco sobre os três primeiros elementos. Hoje, vamos dar fim ao assunto, falando sobre o conceito de contraste, que para mim também poderia ser classificado como hierarquia.
Dar contraste significa que os elementos não podem ser tratados de forma semelhante. Por exemplo, um título não pode ter o mesmo tamanho do resto do texto. Um cartão de visitas não pode ter todas as informações usando a mesma fonte, no mesmo tamanho. A leitura fica perdida, os olhos não identificam o que é mais importante. Por isso, é importante darmos contraste aos elementos.
De igual maneira, não podemos tentar diferenciar dois elementos com 'pouca coisa'. É preciso deixar claro que estamos diferenciando as informações. Por exemplo, um título tamanho 14 e um texto tamanho 12 são semelhantes. O ideal seria usar um título, com 20 ou mais de tamanho. Usar um elemento laranja e outro vermelho não vai destacar nenhum deles. Eles vão continuar semelhantes. Use vermelho e azul, laranja e verde, sei lá, mas não use cores 'da mesma paleta'.
A imagem ao lado é um slide que fiz para uma apresentação no curso de inglês. Você consegue perceber como utilizei o contraste?
No título do slide, FRATELLI RESTAURANT, usei fonte maior e mais forte que o que foi usado no restante do texto. Se eu tivesse usado fonte preta, mesmo que maior, não se destacaria tanto. Da mesma forma, se eu tivesse usado fonte vermelha, mas do mesmo tamanho do resto, o destaque não seria tão claro.
O contraste também tem muito a ver com todos os outros três elementos fundamentais do design gráfico.
Veja como eu tive que utilizar o alinhamento no texto, mas o título não segue o alinhamento do texto, mas sim seu próprio alinhamento, pois é um elemento 'independente'.
De igual forma, tive que utilizar a repetição no texto. Pois se cada linha de texto fosse de uma cor, não haveria contraste, nada se destacaria, nem mesmo o título. Repeti a fonte para que, ao usar o vermelho no título, o vermelho se destacasse.
O fator proximidade também tem a ver com contraste, pois quando queremos que um elemento se destaque dos demais, ele deve ter uma distância 'diferenciada'. Isso fica bem claro neste modelo de currículo (tirado do livro de Robin Williams).
O contraste pode ser 'feito', utilizando-se linhas, pontos, pontilhados, caixas. Enfim, pesquise em jornais e revistas como isso é trabalhado por profissionais. Veja como existe infinitas possibilidades.
Veja como é fácil perceber que o currículo foi dividido em várias 'seções', facilitando o leitor encontrar as informações necessárias. Se desejo encontrar onde a pessoa se formou, o destaque em "formação acadêmica' facilita o acesso à informação.
Repare também que a utilização de diferentes fontes não reproduz uma 'salada visual'. A utilização inteligente de uma fonte, mas em modo caixa alta (todas em maiúsculas), versalete (a primeira letra de cada palavra maiúscula) e caixa baixa pode apresentar um contraste interessante e inteligente.
A utilização de linhas, no exemplo do currículo deixou o visual leve e de fácil leitura.
Repare neste último exemplo como a utilização de letras em caixa alta e vários tamanhos em diversos pontos do design dificulta a leitura. Você não consegue priorizar um ponto. Tudo parece que merece destaque. Isso também é importante. Você deve saber o que realmente merece destaque. O telefone? O endereço? O serviço? O preço? O nome da empresa? Pense bem o que realmente deve ser colocado em evidência ao criar uma peça gráfica.
A peça está 'pesada'. Para que tantas águias? Não existe espaço de descanso de vista. O contraste inteligente atrai a leitura, oferece ao leitor um visual agradável e de fácil entendimento. Não há nada de errado com espaços em branco, quando usado com sabedoria. Aliás, não há peça gráfica profissional que não use o descanso de vista.
Portanto, quando for montar seus lides, cartão de visita, panfleto, ou qualquer outra peça visual, trabalhe um pouco com o contraste. Não tenha medo de destacar o que realmente deve ser destacado e lembre que um elemento só vai se destacar se os outros seguirem um padrão. Um título vermelho só vai se destacar se o resto do texto for de apenas uma cor. Se um texto possui linhas em verde, azul, amarelo e laranja, o título dificilmente vai se destacar pela cor.
sábado, 4 de maio de 2013
O conceito 'repetição' é o que dá padrão ao design
A princípio, pode parecer uma ideia a se combater, mas a repetição, na verdade é um conceito importante para o design. Pois a repetição dá unidade, padrão, ao trabalho. Não estamos falando em repetir um elemento exaustivamente, mas dar um padrão.
É um dos quatros princípios básicos do design, de acordo com o livro de Robin Williams, 'Design para quem não é designer'.
Um exemplo fácil é o do Banco Itaú. Utilizando a cor laranja em suas campanhas, hoje associamos o banco à cor e vice-versa, pois existe uma repetição da cor em tudo o que o banco produz de comunicação visual.
Por exemplo: você, provavelmente, sempre que escreve um texto, coloca o título em letras maiores ou negrito. Isso é dar um padrão. Este é um exemplo básico, mas o trabalho profissional vai sugerir pequenos padrões, muitas vezes imperceptíveis aos leigos.
Acredito que essa técnica seja melhor assimilada pelas mulheres, que utilizam essa técnica, por exemplo, na maquiagem e nas roupas. Para o homem, pense na repetição como o uniforme de um time de futebol.
Vamos a um outro exemplo. Se você lê com certa regularidade a Folha, Estadão ou um outro jornal, mesmo que se corte a parte de cima onde fica o nome do jornal, só de visualizar a página, provavelmente você saberá diferenciar uma página do Estadão da página da Folha. Porque cada um segue um padrão de linhas, cores, formas, estilos.
A ideia não é deixar tudo por igual, mas destacar os elementos diferenciais ou consistente.
A técnica de repetição também deve ser usada quando várias peças forem criadas (cartão, cartaz, folder). Você não vai usar fontes totalmente diferentes para folder e cartaz de um mesmo evento. Use as mesmas formas, cores semelhantes e até mesmo design bem próximos.
Utilizando um padrão de estilo, reforçando os elementos, dando consistência. Deve ser usada em materiais de muitas páginas ou quando várias peças foram produzidas.
Comece a reparar como jornais, livros e grandes empresas usam a repetição para dar unidade ao material. Evite apenas os exageros, que ofuscarão os destaques e podem arruinar o material.
É um dos quatros princípios básicos do design, de acordo com o livro de Robin Williams, 'Design para quem não é designer'.
Um exemplo fácil é o do Banco Itaú. Utilizando a cor laranja em suas campanhas, hoje associamos o banco à cor e vice-versa, pois existe uma repetição da cor em tudo o que o banco produz de comunicação visual.
Por exemplo: você, provavelmente, sempre que escreve um texto, coloca o título em letras maiores ou negrito. Isso é dar um padrão. Este é um exemplo básico, mas o trabalho profissional vai sugerir pequenos padrões, muitas vezes imperceptíveis aos leigos.
Acredito que essa técnica seja melhor assimilada pelas mulheres, que utilizam essa técnica, por exemplo, na maquiagem e nas roupas. Para o homem, pense na repetição como o uniforme de um time de futebol.
Vamos a um outro exemplo. Se você lê com certa regularidade a Folha, Estadão ou um outro jornal, mesmo que se corte a parte de cima onde fica o nome do jornal, só de visualizar a página, provavelmente você saberá diferenciar uma página do Estadão da página da Folha. Porque cada um segue um padrão de linhas, cores, formas, estilos.
A ideia não é deixar tudo por igual, mas destacar os elementos diferenciais ou consistente.
A técnica de repetição também deve ser usada quando várias peças forem criadas (cartão, cartaz, folder). Você não vai usar fontes totalmente diferentes para folder e cartaz de um mesmo evento. Use as mesmas formas, cores semelhantes e até mesmo design bem próximos.
Utilizando um padrão de estilo, reforçando os elementos, dando consistência. Deve ser usada em materiais de muitas páginas ou quando várias peças foram produzidas.
Comece a reparar como jornais, livros e grandes empresas usam a repetição para dar unidade ao material. Evite apenas os exageros, que ofuscarão os destaques e podem arruinar o material.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Alinhe os elementos de seu design
Voltando a falar um pouco sobre o genial livro "Design para quem não é design" hoje quero escrever um pouco sobre a importância do alinhamento dos elementos numa peça gráfica.
No meu primeiro post sobre o assunto, eu escrevi sobre o item 'proximidade'. Foi o primeiro de quatro princípios básicos para quem deseja criar cartazes, cartões, banner ou qualquer outro tipo de elemento gráfico com mais profissionalismo.
O que é alinhamento ?
Entender este item é muito fácil. Certamente você já escreveu no @Word. Lá, você escolhe se deseja alinhar seu texto à esquerda, direita ou centralizado. Assim, todo o texto segue um padrão.
Clique na imagem ao lado (retirado do livro citado acima) para perceber melhor como o alinhamento é importante.
Você não pode sair colocando as coisas no cartaz (ou cartão) de qualquer forma. Os olhos se perdem e fica muito difícil achar as informações que queremos. Seguindo um padrão, nossos olhos ficam mais confortáveis para encontrar o que queremos.
O alinhamento pode parecer simples, mas é importante ressaltar que alinhando elementos semelhantes, facilitamos o entendimento da peça e torna mais fácil alguém encontrar as informações necessárias.
Um erro comum de quem não entende de design é centralizar tudo. Colocar texto, imagem e tudo mais centralizado parece ser seguro e garante uma zona de conforto em quem elabora a peça gráfica, mas muitas vezes cria um elemento horrível.
Não significa que não se deva centralizar nunca, mas é importante que você abra a mente para novas possibilidades. Comece a perceber como as figuras e cartazes alinham seus elementos.
Vale ressaltar que em textos longos, o ideal é utilizar apenas um alinhamento. Evite colocar um bloco centralizado, outro à esquerda e as figuras à direita. Isso vai parecer que os elementos foram puramente jogados na página.
Em raros casos, como capas que dispõem de muitas informações, até é inevitável utilizar alinhamentos diversos, use o bom senso de criar uma unidade entre os elementos próximos.
Ainda falando de textos, os jornais, em sua maioria, utilizam o texto "justificado". Ao usar este alinhamento tome cuidado para que o espaço entre as letras não crie 'brancos' indesejáveis.
Ainda precisamos falar de proximidade e repetição. Mais dois elementos importantes para quem deseja criar um design mais interessante.
No meu primeiro post sobre o assunto, eu escrevi sobre o item 'proximidade'. Foi o primeiro de quatro princípios básicos para quem deseja criar cartazes, cartões, banner ou qualquer outro tipo de elemento gráfico com mais profissionalismo.
O que é alinhamento ?
Entender este item é muito fácil. Certamente você já escreveu no @Word. Lá, você escolhe se deseja alinhar seu texto à esquerda, direita ou centralizado. Assim, todo o texto segue um padrão.
Clique na imagem ao lado (retirado do livro citado acima) para perceber melhor como o alinhamento é importante.
Você não pode sair colocando as coisas no cartaz (ou cartão) de qualquer forma. Os olhos se perdem e fica muito difícil achar as informações que queremos. Seguindo um padrão, nossos olhos ficam mais confortáveis para encontrar o que queremos.
O alinhamento pode parecer simples, mas é importante ressaltar que alinhando elementos semelhantes, facilitamos o entendimento da peça e torna mais fácil alguém encontrar as informações necessárias.
Um erro comum de quem não entende de design é centralizar tudo. Colocar texto, imagem e tudo mais centralizado parece ser seguro e garante uma zona de conforto em quem elabora a peça gráfica, mas muitas vezes cria um elemento horrível.
Não significa que não se deva centralizar nunca, mas é importante que você abra a mente para novas possibilidades. Comece a perceber como as figuras e cartazes alinham seus elementos.
Vale ressaltar que em textos longos, o ideal é utilizar apenas um alinhamento. Evite colocar um bloco centralizado, outro à esquerda e as figuras à direita. Isso vai parecer que os elementos foram puramente jogados na página.
Em raros casos, como capas que dispõem de muitas informações, até é inevitável utilizar alinhamentos diversos, use o bom senso de criar uma unidade entre os elementos próximos.
Ainda falando de textos, os jornais, em sua maioria, utilizam o texto "justificado". Ao usar este alinhamento tome cuidado para que o espaço entre as letras não crie 'brancos' indesejáveis.
Ainda precisamos falar de proximidade e repetição. Mais dois elementos importantes para quem deseja criar um design mais interessante.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Aproxime elementos em seu design gráfico
Exemplo retirado do livro "Design para quem não é design" |
Para quem não está acostumado, vamos chamar de "peça" o trabalho que deseja criar, seja cartaz, bilhete, cartão de visita ou qualquer coisa desse gênero.
As dicas foram retiradas da genial obra "Design
para quem não é design". Um bom livro para os iniciantes ou amadores que desejam criar alguns elementos mais profissionais em trabalhos da escola, faculdade ou no próprio emprego.
Proximidade
A primeira parte do nosso estudo se dedica ao conceito de 'proximidade'. Isso significa que devemos aproximar os elementos da peça por assunto. Isso deve ajudar a visualizar melhor as informações principais e as básicas.
Na figura ao lado, percebemos que é muito difícil localizarmos algum jogo interessante, a não ser que leiamos jogo por jogo. Se estivessem em ordem de categoria (esportes, ação, RPG) certamente ficaria mais fácil localizarmos um jogo de interesse nosso.
Os elementos da peça - elementos são os textos e as imagens - devem estar juntos, próximos, por um propósito. Devemos colocar as informações de contato, como telefone, e-mail e endereço, próximos. Tal organização facilita a leitura e torna a peça mais agradável ao leitor.
No livro citado acima, podemos ler dez páginas de muita informação e exemplos, que facilitam o entendimento do conceito de "proximidade.
No exemplo dos cartões de visita ao lado fica bem claro como a noção de proximidade ajuda a visualizar uma peça.
No primeiro, veja como seus olhos correm o cartão a fim de encontrar as informações desejadas.
Na segunda peça, fica fácil identificar todos os elementos. Nome, telefone, profissão estão facilmente identificados e bem dispostos.
Dentre os quatro pilares do design gráfico (proximidade, contraste, alinhamento e repetição), o primeiro que devemos começar a trabalhar é o de proximidade, assim, trabalhar os demais fica mais fácil.
Robin Williams, que escreve o livro, indica que o iniciante deve se preocupar em primeiro lugar com a disposição das informações de forma clara e coesa. Para isso, a noção de proximidade é primordial.
Os elementos dispostos de forma inteligente formam um bloco visual agradável e de fácil leitura. Os elementos jogados dificultam o entendimento do material. Quando produzir um cartaz, por exemplo, veja como os seus olhos correm pelo cartaz. Se você precisa olhar pra lá e pra cá afim de encontrar todas as informações, algo está errado. Se seus olhos encontram as informações agrupadas em blocos, seus olhos e cérebro assimilam melhor as informações.
Jogue as informações de forma a criar os famosos "brancos" que dão descanso à vista. Muitas informações deixam a vista cansada e perdida.
Uma dica é não deixar os elementos jogados só nos cantos e ou no meio. Espalhe-os de forma inteligente e sutil. Deixe sempre um espaço proposital entre informações com objetivos diferentes. Informações sobre telefone, endereço e e-mail, por exemplo, devem estar juntos entre si, mas separados das informações como preço, atrações e título principal.
Mais tarde falaremos da importância do alinhamento - que também tem direta ligação com a noção de proximidade - contraste e repetição.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Tutorial Photoshop CS - Seleções de imagens
Nesta aula prática de Photoshop CS, eu explico um pouco sobre as ferramentas de seleções básicas. Com elas podemos escolher a área que vamos trabalhar.
Com algumas imagens básicas, podemos desenvolver pequenos trabalhos que já podem aparentar um desenvolvimento mais profissional.
Com as ferramentas de seleção, você poderá escolher, na imagem selecionada, a área que você quer trabalhar. Por exemplo, uma bola com o fundo branco, mas você quer pintar só o fundo branco, sem borrar a bola. Você pode selecionar só o fundo. Assim, se for pintar, ou fazer qualquer outra coisa, o resto da imagem não será alterada.
A ferramenta 'varinha mágica' é um coringa no programa. Esta ferramenta seleciona a área a ser trabalhada de acordo com a cor que você clicar. Por exemplo, um fundo cheio de tons de verde, no qual você só quer usar a parte mais clara. Você pode utilizar a ferramenta para selecionar a área necessária.
Com as opções de Tolerância e Adjacente, você ainda pode selecionar, o grau de tons que será selecionado e se a seleção incluirá todos os tons na imagem, ou só aquelas que estão adjacentes à imagem.
Cuidados iniciais e finais
Durante o vídeo também comento alguns dos cuidados que eu tenho quando começo e quando termino o trabalho.
Alguns dos cuidados iniciais envolvem o tamanho da imagem, o formato e suas características de cores.
Já nos cuidados finais, a minha dica fica para o formato da imagem e a confirmação da imagem a ser salva. Sempre se baseando em qual será a utilização da imagem.
Para imagens a serem usadas na internet, e-mail, blog, etc, sugiro resolução de 72. Já imagens a serem impressas, resolução de 100. Em ocasiões que serão feitos panfletos, jornais, revistas e outros trabalhos profissionais, sempre utilizei resolução 300.
Desenhos em geral podem ser salvas como GIF. Fotos e imagens de mais profundidade em JPEG. Imagens sem fundo, em PNG ou TIFF. Esses formatos também devem ser usado, preferencialmente, em trabalhos profissionais, como panfletos e jornais.
Com algumas imagens básicas, podemos desenvolver pequenos trabalhos que já podem aparentar um desenvolvimento mais profissional.
Com as ferramentas de seleção, você poderá escolher, na imagem selecionada, a área que você quer trabalhar. Por exemplo, uma bola com o fundo branco, mas você quer pintar só o fundo branco, sem borrar a bola. Você pode selecionar só o fundo. Assim, se for pintar, ou fazer qualquer outra coisa, o resto da imagem não será alterada.
A ferramenta 'varinha mágica' é um coringa no programa. Esta ferramenta seleciona a área a ser trabalhada de acordo com a cor que você clicar. Por exemplo, um fundo cheio de tons de verde, no qual você só quer usar a parte mais clara. Você pode utilizar a ferramenta para selecionar a área necessária.
Com as opções de Tolerância e Adjacente, você ainda pode selecionar, o grau de tons que será selecionado e se a seleção incluirá todos os tons na imagem, ou só aquelas que estão adjacentes à imagem.
Cuidados iniciais e finais
Durante o vídeo também comento alguns dos cuidados que eu tenho quando começo e quando termino o trabalho.
Alguns dos cuidados iniciais envolvem o tamanho da imagem, o formato e suas características de cores.
Imagem que criei com muita ajuda das ferramentas de seleção |
Para imagens a serem usadas na internet, e-mail, blog, etc, sugiro resolução de 72. Já imagens a serem impressas, resolução de 100. Em ocasiões que serão feitos panfletos, jornais, revistas e outros trabalhos profissionais, sempre utilizei resolução 300.
Desenhos em geral podem ser salvas como GIF. Fotos e imagens de mais profundidade em JPEG. Imagens sem fundo, em PNG ou TIFF. Esses formatos também devem ser usado, preferencialmente, em trabalhos profissionais, como panfletos e jornais.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Conceitos do Photoshop
Para começar a usar o Photoshop, é preciso entender alguns conceitos prévios. Em meu primeiro tutorial ensinei alguns truques básicos do programa.
Expliquei como cortar uma imagem, como aumentar ou diminuir o brilho da fotografia e como deixar a imagem menor para enviar por e-mail ou para carregar em sites sociais.
Para aprender a fazer montagens e trabalhos mais difíceis no Photoshop é preciso aprender alguns conceitos. Neste tutorial eu explico rapidamente algumas coisas que você precisa entender para fazer algumas coisas legais no programa da Adobe.
Neste novo vídeo, ensino porque existem diferentes tipos de imagem como Jpeg, Gif e PNG. Como elas influenciam na qualidade da imagem e como elas podem influenciar na edição de imagem. Também explico o conceito básico do Photoshop: trabalhar em camadas.
Diferentes tipos de imagem
O formato mais comum de imagens é o Jpeg. A imagem fica com uma boa qualidade, mas leve o suficiente para ser carregado e enviado por e-mail. O problema é que a imagem em Jpeg sempre perde um pouco de qualidade toda vez que é usada.
As imagens no formato GIF são mais usada em desenhos (vetores) porque realçam mais as diferenças de cores. Normalmente são imagens de pouca qualidade, mas é um formato que pode ser muito bem usado para desenhos.
Outra coisa importante a saber é que as imagens em JPEG são achatadas, ou seja, não têm espaços 'vazados'. Os recortes são preenchidos com um fundo, o que pode ser ruim para editar alguns conteúdos.
Arquivos no formato PNG ou TIFF são mais pesadas, mas possuem uma qualidade melhor. Em revistas, folhetos e até jornais, estes formatos são mais recomendados. Outra vantagem sobre o Jpeg é que arquivos em Tiff e PNG mantém as áreas vazadas, assim fica melhor para criar montagens e recortes.
Camadas
Para começarmos a mexer no Photoshop para fazermos montagens e recortes, precisamos conhecer o básico do programa. Ele trabalha em camadas. Ou seja, você pode trabalhar as imagens individualmente. Ao contrário de outros programas que mesclam as imagens e você acaba trabalhando como se tudo fosse uma coisa só.
Expliquei como cortar uma imagem, como aumentar ou diminuir o brilho da fotografia e como deixar a imagem menor para enviar por e-mail ou para carregar em sites sociais.
Para aprender a fazer montagens e trabalhos mais difíceis no Photoshop é preciso aprender alguns conceitos. Neste tutorial eu explico rapidamente algumas coisas que você precisa entender para fazer algumas coisas legais no programa da Adobe.
Neste novo vídeo, ensino porque existem diferentes tipos de imagem como Jpeg, Gif e PNG. Como elas influenciam na qualidade da imagem e como elas podem influenciar na edição de imagem. Também explico o conceito básico do Photoshop: trabalhar em camadas.
Diferentes tipos de imagem
O formato mais comum de imagens é o Jpeg. A imagem fica com uma boa qualidade, mas leve o suficiente para ser carregado e enviado por e-mail. O problema é que a imagem em Jpeg sempre perde um pouco de qualidade toda vez que é usada.
As imagens no formato GIF são mais usada em desenhos (vetores) porque realçam mais as diferenças de cores. Normalmente são imagens de pouca qualidade, mas é um formato que pode ser muito bem usado para desenhos.
Outra coisa importante a saber é que as imagens em JPEG são achatadas, ou seja, não têm espaços 'vazados'. Os recortes são preenchidos com um fundo, o que pode ser ruim para editar alguns conteúdos.
Arquivos no formato PNG ou TIFF são mais pesadas, mas possuem uma qualidade melhor. Em revistas, folhetos e até jornais, estes formatos são mais recomendados. Outra vantagem sobre o Jpeg é que arquivos em Tiff e PNG mantém as áreas vazadas, assim fica melhor para criar montagens e recortes.
Camadas
Para começarmos a mexer no Photoshop para fazermos montagens e recortes, precisamos conhecer o básico do programa. Ele trabalha em camadas. Ou seja, você pode trabalhar as imagens individualmente. Ao contrário de outros programas que mesclam as imagens e você acaba trabalhando como se tudo fosse uma coisa só.
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