
Nos anos 30, o candidato mudou a forma de se fazer política. Ao contrário dos candidatos anteriores, Getúlio sabia que apenas distribuir panfletos e andar pelas cidades já não eram suficientes - em outras épocas isso foi decisivo - e ele teria que investir em algo mais para ser eleito.
Rico material
Getúlio extrapolou todas as expectativas distribuindo materiais com sua figura por todos os lados e nos objetos mais impensáveis. Vargas distribuiu batons, chaveiros, jogos de jantar, talheres e uma série de outros objetos com sua efígie. Além, é claro, dos materiais tradicionais como panfletos, jornais e cartazes.
Para fortalecer a imagem de um candidato comprometido com a nação, Getúlio sempre posava ao lado da bandeira nacional. Em seus discursos e comícios era comum vê-lo beijando o estandarte.
Vargas também investiu em documentários produzidos para o cinema e para a televisão. Era claro sua postura inovadora e sua capacidade de passar a imagem de uma pessoa dedicada com o povo. Outra postura importante era seus discursos transmitidos por rádio durante a Hora do Brasil.

O candidato sempre se mantinha próximo à classe operária e usava a expressão "trabalhadores do Brasil" como slogan em seus discursos. Sempre apresentava-se como homem do povo e favorável às classes menos favorecidas.
Outra atitude importante, que demonstra como o presidente valorizava a propaganda, foi a criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda).