segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Prova de concurso público para jornalista

Como no mês que vem eu vou me inscrever para mais um concurso publico, resolvi pesquisar mais algumas provas para estudar o material. No caso, como eu já havia feito a prova do BNDES em 2011, então eu ainda tinha algum material daquela ocasião; portanto, resolvi procurar alguma prova da organizadora - CESGRANRIO.

A prova tem algumas questões específicas sobre o estado de Rondônia, que julgo desnecessárias para o estudo, mas as questões de língua portuguesa e as específicas da profissão são muito boas.

Coloco aqui uma prova de 2008, feito para o Tribunal de Justiça de Rondônia. A prova foi baixada pelo site da PCI Concursos. Depois eu subi para o Scribd. Para ver o documento, não é necessário dar download - no entanto, baixar o arquivo é liberado, caso ache que seja melhor.

Segue links:
PROVA
GABARITO

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Escambo nos jornais

Completando meu raciocínio sobre a ética jornalística, neste post termino o tema abordado em meu TCC de  Jornalismo Político.

Para concluir a ideia, escrevi sobre a veiculação de matérias em troca de 'presentes'. Na cidade de Guarujá, onde atuei por três anos, a troca de presentes se resume em veiculação de anúncios publicitários. Se você agrada este ou aquele político, o camarada lhe consegue alguns patrocinadores para o jornal. Se for de situação, o mais almejado é o anúncio da Prefeitura.


Receber pequenos presentes como agendas, livros ou outros sem grande valor de fontes ou políticos é até aceitável, como escreve Franklin Martins (2011, p. 39). Mas o jornalista deve desconfiar quando passa a receber presentes mais caros, ou favorecimentos que outros colegas de trabalho não tenham.

Heródoto e Paulo Rodholfo criticam severamente profissionais que agem por favor financeiro (2003, -.21). “Negue tratamento favorável a anunciantes publicitários e aos chamados interesses pessoais”. Nem mesmo se publica matéria em troca de publicidade.

Os autores são claros aos declarar que (2003, p. 25) “fere a ética o jornalista que deixa o patrocínio afetar o conteúdo e a apresentação da notícia”. Essa relação de trocas de favores, além de comprometer a credibilidade do veículo, faz com que o jornal passe a ideia de que o editorial está à venda.

Outro ponto abordado no meu trabalho é que o jornalista não deve ceder à tentação de veicular matérias em troca de poder. Ele tem o dever de zelar pela sua independência e atitude crítica, resistindo às pressões a publicar, ou deixar de publicar, matérias por oferta de dinheiro, emprego ou outras vantagens.

No texto de Gerson Luiz Martins , publicado no site Observatório da imprensa, o autor denomina de pseudojornalismo essa prática de “extorsão econômica” nas relações entre imprensa e políticos. E é categórico ao declarar que estes “panfletos” não têm qualquer credibilidade entre a população. Para o autor, esses veículos não devem servir de referência para o jornalismo.

A relação estreita entre jornal e político se torna um fenômeno que Gerson Luiz Martins denomina de cúmplice e refém. Os políticos são cúmplices dessas publicações porque as financiam. Por outro lado são reféns, pois estão sempre sujeitos a extorsões. Enquanto houver políticos dispostos a financiar esta práticas, elas tendem a aumentar.

Voltando a falar de  Franklin Martins, o autor comenta que os manuais dos grandes jornais oferecem uma boa norma de conduta ética (2011, p.32) .

Primeiro, porque resumem boa parte da experiência dos jornalistas diante das tentativas de sedução e cooptação, descendo a casos concretos e dúvidas específicas. Assim, fornecem um bom ponto de partida para agir em várias situações nebulosas. Segundo, os manuais de conduta servem como ótima desculpa para recusar propostas ou convites ambíguos sem parecer indelicado.

O autor também comenta que a prática de o jornal veicular informações em trocas financeiras, traz prejuízos à imagem do veículo, ainda que não imediatamente. “Se a empresa jornalística, por interesses econômicos ou políticos, decidir segurar uma notícia em determinado momento, pior para ela: a médio prazo, estará trombando também com o público”, Franklin Martins (2011, p.34).

Uma alternativa para o fim desta relação seria o surgimento, ou crescimento, de escolas de jornalismo na região.

O assunto ética é, praticamente, inesgotável, mas levando em consideração o meu trabalho de conclusão de curso, já escrevi tudo o que poderia escrever. Em algum momento futuro volto a abordar o tema. Agora vou procurar outros assuntos para abastecer o blog.

Espero que eu possa ter dado uma boa prévia sobre a ética no jornalismo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tutorial Photoshop CS - Seleções de imagens

Nesta aula prática de Photoshop CS, eu explico um pouco sobre as ferramentas de seleções básicas. Com elas podemos escolher a área que vamos trabalhar.

Com algumas imagens básicas, podemos desenvolver pequenos trabalhos que já podem aparentar um desenvolvimento mais profissional.

Com as ferramentas de seleção, você poderá escolher, na imagem selecionada, a área que você quer trabalhar. Por exemplo, uma bola com o fundo branco, mas você quer pintar só o fundo branco, sem borrar a bola. Você pode selecionar só o fundo. Assim, se for pintar, ou fazer qualquer outra coisa, o resto da imagem não será alterada.

A ferramenta 'varinha mágica' é um coringa no programa. Esta ferramenta seleciona a área a ser trabalhada de acordo com a cor que você clicar. Por exemplo, um fundo cheio de tons de verde, no qual você só quer usar a parte mais clara. Você pode utilizar a ferramenta para selecionar a área necessária.

Com as opções de Tolerância e Adjacente, você ainda pode selecionar, o grau de tons que será selecionado e se a seleção incluirá todos os tons na imagem, ou só aquelas que estão adjacentes à imagem.


Cuidados iniciais e finais
Durante o vídeo também comento alguns dos cuidados que eu tenho quando começo e quando termino o trabalho.

Alguns dos cuidados iniciais envolvem o tamanho da imagem, o formato e suas características de cores.

Imagem que criei com muita ajuda
das ferramentas de seleção

Já nos cuidados finais, a minha dica fica para o formato da imagem e a confirmação da imagem a ser salva. Sempre se baseando em qual será a utilização da imagem.

Para imagens a serem usadas na internet, e-mail, blog, etc, sugiro resolução de 72. Já imagens a serem impressas, resolução de 100. Em ocasiões que serão feitos panfletos, jornais, revistas e outros trabalhos profissionais, sempre  utilizei resolução 300.

Desenhos em geral podem ser salvas como GIF. Fotos e imagens de mais profundidade em JPEG. Imagens sem fundo, em PNG ou TIFF. Esses formatos também devem ser usado, preferencialmente, em trabalhos profissionais, como panfletos e jornais.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Jornalismo não deve ser feito em troca de vantagens pessoais

Nesta semana, Alberto Dines publicou uma matéria muito interessante que tem tudo a ver com a ética jornalística. No início de novembro escrevi um pouco sobre o assunto. Fiz um breve comentário sobre as relações entre jornalista e fonte. Hoje vou escrever um pouco sobre a questão de favorecimentos e vantagens pessoais que os jornalistas podem ter em virtude de sua profissão.

O texto citado acima no site Observatório da Imprensa e é um pouco longo, mas indispensável para estudantes e profissionais da área. Recomendo imprimir o texto para não cansar a vista (pelo menos isso acontece comigo quando leio textos longos no computador).

Este é um trecho retirado de meu TCC, porém com algumas adaptações.

Manipulação também é vantagem pessoal
Como fonte de informação em massa, os jornais possuem grande penetração nas camadas sociais, no entanto, este poder jamais deve ser utilizado pelo jornalistas, e seus proprietários, para benefícios pessoais. Isso não implica apenas bens materiais, mas para manipulação de ideologias e propaganda política.

Heródoto e Paulo Rodolfo (2003, p.32) comentam que “utilizar o anonimato da fonte para embutir opinião pessoal”, por isso, a fonte deve ser sempre identificada, salvo em casos de proteção à fonte.

Os autores também ressaltam o comportamento contra a conduta ética de jornalistas que utilizam suas fontes para conseguir favores pessoais de empresas privadas ou públicas. Pratica comum, conforme apurei em levantamento de pesquisa de campo para o TCC. Por isso mesmo, as fontes que insistem em se manter omissas devem ser bem analisadas para que não seja publicada nenhuma informação imprecisa ou, até mesmo, falsa.

Jornalista não decide por ninguém
Como ressalta Anabela Gradim, o jornal não deve ser comandado como uma empresa de interesses pessoais (2000, p.17). Mais uma, vez, ressalto que a pesquisa que realizei para o trabalho revelou que isso é comum, pelo menos, no município estudado (Guarujá).

Sendo o jornal uma empresa que produz e divulga notícias, não pode servir interesses criados, nem outros interesses além do seu interesse de informar. O jornal não serve para dar cumprimentos, tecer loas, promover partidos, personalidades ou ideais, ganhar eleições, forjar mitos, arregimentar hostes ou empreender guerras santas. Nem o inverso. O jornal não serve para desacreditar pessoas ou instituições, pagar favores, perseguir inimigos, encetar campanhas, comprometer-se com acções de propaganda ou servir de trampolim para se atingirem fins velados de natureza pessoal.

A função do jornalismo não é praticar o “denuncismo”, e muito menos a promoção pessoal de quem quer que seja, como lembra Jorge Pedro Sousa (2001, p.14) “os jornalistas também não devem aproveitar-se das suas funções para promover amigos, perseguir inimigos, pagar favores, fazer propaganda ou pedinchar benesses junto dos agentes de poder”.

Em “Jornalismo Político”, Franklin Martins é enfático ao declarar que (2011, p.34) “o jornalismo só existe como missão: informar a sociedade para que ela, bem informada, possa tomar suas próprias decisões”.

Ainda tem mais uma parte do assunto que vou escrever num próximo post, para não ficar muito longo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bactérias teriam dado origem à comunicação

Decidi atualizar o blog com uma postagem mais leve e curiosa. Hoje quero falar de algumas coisas que tenho lido e visto sobre o início do processo comunicacional.

Já abordei aqui os aspectos que deram origem à comunicação humana e como ela foi se desenvolvendo ao longo da história.

Vamos falar de como surgiu a comunicação em nosso planeta.

Há alguns anos, cientistas descobriram, com ajuda dos satélites, uma forma clara que aparecia nos oceanos próximo à África. A mancha tinha milhões de quilômetros quadrados. Ao estudarem o fenômeno, descobriram que se tratava de uma forma de bactéria que estava se comunicando.

Como funcionam
As bactérias se comunicam como uma câmara de deputados, ou vereadores. Isso significa que uma precisa da ajuda da outra para obterem um quorum disposto a compartilhar a mesma informação. A vantagem é que as bactérias são mais objetivas que os nossos legisladores. Além disso não precisam de tantas "questões de ordem" para darem continuidade ao processo.

De uma forma geral, as bactérias se comunicam para produzir um ataque em comum, iniciarem um processos de reprodução e coisas do tipo. Ao contrário dos legisladores que se comunicam para nomear ruas e solicitar operações 'tapa-buracos' para a cidade.

Sobre as bactérias especificamente descobertas no oceano, e que produzem bioluminescência, descobriu-se que elas trabalham em conjunto para produzir luz com o intuito de atraírem animais que as possam comer, pois se reproduzem no interior destes animais. Por isso, para essas bactérias, serem comidas por peixes é algo bom.

Outros exemplos
Quando se fala em comunicação animal, provavelmente, o exemplo mais comum seja a dos golfinhos. E isso tem razão. Os sons que emitem por suas fossas nasais chegam a ser transmitidos por 3 mil Km. Nossos telefones celulares, alcançam em média 12 km. E olhe lá!

A lula também é um animal que apresenta uma comunicação complexa, pois consegue enviar sinais diferentes para animais que estejam à sua direita e à sua esquerda.

Existem muitos outros exemplos bacanas e curiosos, mas o interessante é saber que a bactéria, criatura tão simples, é a mais provável percursora da comunicação animal, e ainda continua utilizando a comunicação nos dias de hoje.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Relações entre jornalistas e fontes

Voltando a falar sobre ética, tema que explorei no trabalho de conclusão de curso que fiz recentemente para o curso de jornalismo político, hoje vou escrever um pouco sobre as relações entre o jornalista e a fonte.

Só para relembrar, já abordei o papel social do jornalista e do jornal, a relação do jornalista e a fama e, no mês passado, escrevi sobre jornalismo democracia e denuncismo.


Em meu trabalho, escrevi que para que não exista um comprometimento do jornal com a informação, as relações de amizades com fontes, e até com outros jornalistas, devem ser criteriosas, como sugere Jorge Pedro Sousa (2001,p.37).

Deve saber que amizade, companheirismo e camaradagem, mesmo com outros jornalistas, não podem desembocar em deslealdades para com o seu jornal, em falta de espírito competitivo, em cumplicidades indesejáveis ou corporativismos ancilosados. Deve ser inteligente, ponderado e criterioso. Deve ter espírito de iniciativa e capacidade de resolver problemas e de transpor obstáculos.

De acordo com o que li, a aproximação de amizade com outras pessoas sem critérios profissionais ou equilíbrio acaba gerando  uma série problemas ao profissional, desde pequenos desentendimentos pessoais a conflitos maiores. Mas, para o jornalismo, o maior perigo é a manipulação da notícia.

Um risco dos riscos que o jornalista pode sofrer, ao se aproximar e manter relações de amizades com fontes é o de ser influenciado por ela e de tornar o jornalista limitado,contrariando o papel social da profissão. O fator de amizade entre a fonte e o jornalista não pode ser determinante para que uma notícia seja ou não divulgada. O jornalista não deve se abster de informar, mesmo que isso desagrade alguma de suas fontes. Da mesma forma, não deve, o jornalista, divulgar alguma informação somente para agradar uma de suas fontes.

Heródoto e Paulo Rodolfo destacam que uma informação oferecida pela fonte deve sempre ser checada. É uma função primária do jornalista checar a veracidade de toda informação que recebe. O profissional não deve divulgar a informação que recebeu na íntegra, acreditando veemente na fonte.

Os cuidados com a fonte devem ser ainda maiores quando se trata de políticos ou pessoas diretamente ligadas a eles. Ricardo Noblat  destaca (2002,p.61) “Ninguém no exercício do poder — seja ele de que tipo for — dá informação de graça a jornalista. Dá para agradá-lo — e para dele receber mais tarde algum agrado”.

Recomenda-se evitar qualquer tipo de amizade entre político e jornalista. Aproximações e alianças entre políticos, ou partidos, e jornais deve ser considerados abomináveis. É papel do jornalista duvidar de informações de fontes que tenham interesse pessoal no caso que apura.

Para Franklin Martins (2011, p. 54), o ideal é evitar se tornar amigo das fontes. Para ele são poucas as exceções. Segundo o jornalista, as fontes não podem ser mais importantes que a informação.

Vale lembrar que as fontes sempre defendem alguns interesses – sejam eles legítimos ou não. Para Franklin Martins (2011, p.63) “entender os interesses existentes por trás dos discursos é fundamental na cobertura política”.

Jornalista não deve ser refém da fonte
Podemos apurar, então, que o jornalista, ou o veículo de comunicação, deve ter moderação para divulgar informações baseadas em fontes políticas, em especial assessores parlamentares. Não cabe ao jornal a publicação de matérias baseadas nas informações brutas de uma dessas fontes. Jorge Pedro Sousa (2001, p.65) comenta que “As fontes tentam sempre divulgar o que lhes interessa e omitir o que não lhes interessa”.
João Simão (2007,p.23) enumera uma série de cuidados que o jornalista deve ter em relação às fontes. Dessas ponderações, para o desenvolvimento deste trabalho, é importante ressaltar que os jornalistas não devem se submeter às fontes.

O autor também ressalta que os jornalistas não devem utilizar os press-release como única fonte de informação, modificando-o em apenas alguns detalhes; ou mesmo publicá-lo na íntegra. Dessa forma, age como cooperador da fonte, nada mais que isso.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Conceitos do Photoshop

Para começar a usar o Photoshop, é preciso entender alguns conceitos prévios. Em meu primeiro tutorial ensinei alguns truques básicos do programa.

Expliquei como cortar uma imagem, como aumentar ou diminuir o brilho da fotografia e como deixar a imagem menor para enviar por e-mail ou para carregar em sites sociais.

Para aprender a fazer montagens e trabalhos mais difíceis no Photoshop é preciso aprender alguns conceitos. Neste tutorial eu explico rapidamente algumas coisas que você precisa entender para fazer algumas coisas legais no programa da Adobe.

Neste novo vídeo, ensino porque existem diferentes tipos de imagem como Jpeg, Gif e PNG. Como elas influenciam na qualidade da imagem e como elas podem influenciar na edição de imagem. Também explico o conceito básico do Photoshop: trabalhar em camadas.

Diferentes tipos de imagem
O formato mais comum de imagens é o Jpeg. A imagem fica com uma boa qualidade, mas leve o suficiente para ser carregado e enviado por e-mail. O problema é que a imagem em Jpeg sempre perde um pouco de qualidade toda vez que é usada.

As imagens no formato GIF são mais usada em desenhos (vetores) porque realçam mais as diferenças de cores. Normalmente são imagens de pouca qualidade, mas é um formato que pode ser muito bem usado para desenhos.

Outra coisa importante a saber é que as imagens em JPEG são achatadas, ou seja, não têm espaços 'vazados'. Os recortes são preenchidos com um fundo, o que pode ser ruim para editar alguns conteúdos.

Arquivos no formato PNG ou TIFF são mais pesadas, mas possuem uma qualidade melhor. Em revistas, folhetos e até jornais, estes formatos são mais recomendados. Outra vantagem sobre o Jpeg é que arquivos em Tiff e PNG mantém as áreas vazadas, assim fica melhor para criar montagens e recortes.

Camadas
Para começarmos a mexer no Photoshop para fazermos montagens e recortes, precisamos conhecer o básico do programa. Ele trabalha em camadas. Ou seja, você pode trabalhar as imagens individualmente. Ao contrário de outros programas que mesclam as imagens e você acaba trabalhando como se tudo fosse uma coisa só.

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Como descobrir se o texto foi copiado da internet

No post de hoje quero dar algumas recomendações para aqueles que recebem textos, trabalhos, monografias, etc... e precisam saber se o texto é original do autor, ou se não passa de uma cópia barata - e põe barata nisso: de graça.
O meio mais comum é copiar uma parte do texto, colar no 'Google' entre aspas e pronto. Observe que colocar o texto entre aspas é fundamental para este processo. No entanto, gostaria de recomendar mais duas opções um tanto mais eficientes.

O programa Viper é uma ferramenta gratuita e que tem boa reputação. Pode ser baixado em diversos sites de downloads.

Outro programa bem completo é o Copyscape. Aqui você também tem a opção de procurar se algo foi copiado do seu site. Ou seja, você digita a URL de seu site, que o programa busca trechos dele que tenham sito copiados por outros internautas.

E a ferramenta mais comum é a utilização do Copyscape Premium. Neste caso uma assinatura é pedida. Autônomos e particulares não têm necessidade da assinatura, mas empresas, jornais e sites de grande visitação podem utilizar o programa porque certamente vão ver que vale à pena, e muuuuuuuito.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Introdução ao Photoshop

Pela primeira vez estou postando um vídeo tutorial. Não sei se ficou muito bom, mas procurei fazer algo rápido - o vídeo tem pouco mais de cinco minutos - explicando um pouco de como o programa Photoshop funciona.

Só para constar, utilizei a versão CS 1. Hoje existem versões mais modernas com mais incrementos, mas o básico não muda.

Quando produzi o tutorial pensei em ensinar o básico para aqueles que querem fazer coisas simples. Não fiquei explicando cada ferramenta e nem dei dados técnicos do programa. Como as pessoas, em geral, procuram programas de manipulação de imagens para fazer coisas simples, ensinei apenas a cortar, redimensionar e mexer no brilho.

Para assistir o vídeo CLIQUE AQUI

Cortar
Utilizando a ferramenta de corte, você seleciona só o que deseja que apreça. Assim, pode tirar um pouco do "teto", do chão ou das laterais, deixando a foto mais atraente.

Redimensionar
Muitas pessoas tiram fotos em alta qualidade e depois querem colocar no Facebook ou mandar por e-mail. Mas as fotos com 7MB, 9MB e até maiores deixam a página pesada. Demora para carregar e, às vezes, é tão grande que o site ou o e-mail nem aceita.

Neste vídeo você vai ver como fazer para deixar sua foto mais leve. De 9MB deixe sua foto com menos de 1MB. Acha pouco? Este tamanho de arquivo  (1MB) seria proporcional a uma foto comum revelada em casas de revelação.

Brilho
Outro problema comum é que muitas pessoas tiram fotos noturnas e depois, na tela do computador, percebem que a imagem ficou escura. Neste vídeo eu ensino como mexer nisso de forma rápida e simples.

Mexendo no brilho e contraste você também pode deixar documentos escaneados mais visíveis, facilitando a leitura.

Em breve colocarei novos vídeos tutoriais. Espero que gostem e comentem, perguntem e critiquem à vontade. Depois eu apago tudo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Prova Dataprev de Comunicação Social (Jornalista)

Em novembro, será aplicada a prova de concurso público para cadastro reserva da Previdência Social. Como preparação para a prova, segue prova realizada em 2009. A prova contou com questões de conhecimentos gerais, (que embutiu algumas questões de gramática e informática), inglês e conhecimentos gerais.
Não fui nada bem na prova de 2009, acertei pouco mais da metade :(
Espero que melhore neste ano. Bons estudos.

Segue link para a PROVA
Segue link para o GABARITO

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Jornalismo, democracia e denuncismo

Continuando meus textos sobre a ética do Jornalismo, desta vez quero comentar um pouco mais sobre a relação do profissional com a sociedade. Os textos foram retirados do meu trabalho de TCC da minha pós em Jornalismo Político, com adaptações.

Neste post escrevo um pouco sobre as relações do jornalismo com o desenvolvimento da democracia e como o denuncismo fere a ética jornalística.

Para acessar os posts anteriores sobre o tema, clique nos tópicos a seguir: Jornalismo e fama - O papel social do jornal e do jornalista - Introdução ao assunto.


A obra “Manual do radiojornalismo” destaca alguns pontos éticos importantes para a prática jornalística. Dentre os quais, os autores questionam o jornalista que se preocupa puramente em manter o emprego, deixando de lado o dever social do jornalista. Recomenda-se que os jornalistas questionem quando são pressionados a agir de forma contrária às posturas éticas da profissão.

Impor a linha editorial do jornal sob ameaça de demissão ou outra forma de castigo é condenável .

Publicar boatos ou informações é um erro condenável pelos autores (2003, p.21). “Quando rumores e fofocas são publicados como notícias precisas (...) geralmente se constituem em um sofisma e colaboram para reforçar o denuncismo”.

Para evitar esse erro recomenda-se não publicar matérias baseadas em uma única fonte e evitar textos tendenciosos.

Se um veículo de comunicação se propõe a seguir determinada linha editorial como um “caça às bruxas”, a função social deste jornal é nula. Assim como usar o veículo para promoção pessoal, de amigos, ou patrocinadores. O jornal que se propõe a ser usado como “carro eleitoreiro” nada tem de instrumento social.

Jornal não é panfleto político
Sobre as características de um jornal, Gerson Luiz Martins , em seu artigo publicado 12 de junho de 2012 no site Observatório da Imprensa , explica que muitos jornais atuais atuam mais como panfletos políticos, pois atuam com textos publicitários, opinativos e doutrinários, que fogem totalmente dos objetivos do jornalismo.

No artigo, o autor, ironicamente, comenta que os leitores dessas veículos utilizam o jornal mais como “aparato sanitário de cães e gatos” do que fonte de informação. Esses panfletos, de acordo com o autor, acabam circulando com matérias envelhecidas, matérias frias, são distribuídas de forma precária e alguns desses jornais, sequer possuem jornalistas formados em seus quadros. Como veremos mais para frente, características que recaem muito bem nos jornais da cidade do Guarujá.

O jornal, quando comprometido em informar, também exerce um importante papel para o desenvolvimento da democracia. Pois a democracia não se resume a eleições diretas e indiretas. Franklin Martins explica como o jornalismo tem a ver com a democracia (2011, p.26).

"Implica também o aumento do espírito crítico e maior interferência da sociedade em todos os espaços públicos e de formação da opinião pública. A imprensa é um deles, talvez o mais importante deles.
O resultado é que (...)as decisões editoriais são tomadas, cada vez mais, levando em conta critérios jornalísticos".

Portanto, para que um jornal exerça o papel social que dele se espera, deve fugir de práticas doutrinárias manipuladoras. E seus profissionais devem zelar pela imparcialidade para, não apenas informar, mas levar entendimento ao leitor.

Anabela Gradim aborda o assunto revelando que não é papel do jornalista selecionar arbitrariamente a informação a ser dada(2000,p33).

"O jornalista não é uma vivandeira que espalha boatos e devassa a intimidade e privacidade das figuras públicas; não trafica influências; não paga nem presta favores; não promove nem desfaz a imagem de ninguém; não ameaça; não dá recados; não trai a confiança dos leitores ou das fontes; não se arvora juiz ou autoridade moral das questões quando relata factos. Limitar-se-á a relatá-los".

Por hoje é só. Recomendo a leitura das obras citadas no texto e também dos livros:
Ética no jornalismo
Ética, Jornalismo e Nova Mídia
A arte de fazer um jornal diário

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Jornalista corre atrás da notícia, não da fama

Hoje quero voltar a falar sobre Ética. No meu último post sobre o assunto, abordei o papel social do jornal de do jornalista. Agora vou comentar que o jornalista não faz parte do noticiário.

Recentemente, terminei meu #TCC de jornalismo político, onde eu abordei o assunto e vou aproveitar o que escrevi para este post.

O que o jornalista faz para conseguir informações, ou conseguir entrevistas não faz parte do noticiário. Informações sobre as dificuldades, contratempos ou as emoções do jornalista não são parte da notícia (salvo raras exceções).

No trabalho de Para Pedro Jorge Sousa - Elementos do jornalismo impresso - (p.14), o autor escreve: “os jornalistas não se devem aproveitar da sua função para ascenderem ao estrelato”, pois as notícias, as informações, são mais importantes que o jornalista.

A jornalista portuguesa Anabela Gradim, ao escrever "Manual de jornalismo" chega a dizer (p. 32) "É ridículo o homem que vai cobrir o grande incêndio na Serra da Estrela, do qual já resultaram vários mortos e dezenas de habitações destruídas, abrir a reportagem de forma descabidamente emotiva, e contando como quase se viu cercado pelo fogo mas felizmente escapou ileso. Pese embora o exagero do exemplo, o jornalista tem de perceber que o critério de proximidade se aplica à proximidade do acontecimento com os seus leitores, e não com ele próprio".

O jornalista profissional deve ter o propósito de manter-se longe do que relata, evitando que seu ponto de vista interfira no que escreve. Ainda pressupondo que os gostos e as preferências da pessoa que escreve a matéria não devam interferir na notícia podemos entender que este distanciamento faz parte dos requisitos básicos para um jornalista preocupado minimamente com seus valores éticos e sua conduta moral.

Uma das citações de meu TCC foi retirada do livro "Manual de Radiojornalismo" de Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo de Lima (p24) que argumentam que “o jornalista é um espectador da cena na qual se produzem os acontecimentos (...). A vedete é a notícia não o jornalista”.

Também achei interessante citar Franklin Martins (p.37), em sua obra "Jornalismo Político", o autor comenta que a função do jornalista é correr atrás da notícia e não da fama, ou do sucesso pessoal. Franklin recomenda que o jornalista tome cuidado para não se confundir com a notícia tampouco se prevalecer dela.

A função social do jornal e do jornalista deve prevalecer sobre questões pessoais como a de o jornalista querer se destacar sobre a notícia. Igualmente, não é função de o jornalista manipular o entendimento da informação, por isso, a relação jornalista-veículo também deve ser ponderada, mas isso já é assunto para um próximo post.

Para aprofundamento do assunto, recomendo a leitura das obras citadas no post.

sábado, 15 de setembro de 2012

Prova Valec 2012

Já subi as provas do concurso público da Valec, organizado pela @Femperj, para o Scribd. Infelizmente, não fui muito bem. As questões de conhecimentos gerais acabaram comigo. Foram dez questões e eu acertei apenas três. Certamente não ficarei com uma das quatro vagas. Como diria o Bóris, "isso é uma #vergonha!"

Foram duas provas. Subi os dois modelos e o gabarito em arquivos separados. Vale ressaltar que no arquivo Gabaritos estão as respostas de todos os modelos e cargos.

Link para a prova Modelo A
Link para a prova Modelo B
Gabaritos

Bons estudos!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Dicas de rádios online

Nesta semana li uma notícia sobre a criação de uma rádio de streaming da Melody Box, então resolvi visitar a Somm e gostei do que experimentei. Surgiu então a ideia de criar um post sobre estas webradios que merecem uma visita.

Para começar, quero separar radios onlines de rádios de stream. Rádios onlines, para mim, são aquelas que usam o mesmo modelo das rádios analógicas, com programações fixas e a única interação é através de mensagens e recados online para o locutor da rádio. As rádios de stream são aquelas que permitem selecionar músicas, criar listas de músicas - neste post vou chamar estes tipos de rádios de webradios, ainda que eu não sabia se esta denominação está 100% correta - provavelmente não :(

Talvez, a webradio  - na verdade, radio de stream de músicas - mais conhecida no Brasil seja a Rádio Uol. O acervo é enorme e podemos acompanhar informações e novidades do mundo musical. Muito parecido posso mencionar o Sonora, do portal Terra. Inegavelmente, valem não uma, mas inúmeras visitas.

No entanto, acho que o ponto fraco dessas rádios é a descoberta de novas músicas, novos artistas, pois, basicamente, selecionamos um artista, um álbum ou lista pré montada e acabamos ouvindo músicas e artistas que já conhecemos.

Descobrindo músicas e artistas
Ao ouvir uma rádio convencional, gostamos de ouvir novas músicas, novos hits e conhecer novos artistas. Para esta finalidade recomendo o Somm, que utiliza algumas ferramentas bem inteligentes. Podemos, por exemplo, selecionar se queremos ouvir mais de nossas músicas favoritas, ou mais de músicas desconhecidas.

Para descobrir novas músicas e criar listas de músicas rápidas, eu aconselho o Musicovery. Quando quero ouvir músicas enquanto faço outra coisa, entro neste site. Com um ou dois cliques, pronto, uma lista de músicas está pronta. É rápido e prático. Excelente!

Compartilhando e baixando
Já para quem gosta de baixar músicas, a dica é o Jamendo. São mais de 350 mil músicas e possui a opção de fazer Download. Parece incrível, mas é verdade. Já baixei inúmeras músicas deste site. O Jamendo também possui boas ferramentas para descobrir músicas novas.

Um dos maiores serviços de música online é o Last FM. Já fucei e achei muito bom, mas é preciso pagar pelo serviço depois de um tempo, por isso, acabei me desinteressando. Mas o serviço é inegavelmente excelente.

Por fim, a webradio que mais tenho utilizado é a Grooveshark. Gostei pela possibilidade de fazer upload das músicas. Assim, é possível criar um acervo infindável com uma das principais qualidades da internet: a inteligência coletiva.

Para finalizar, gostaria de mencionar também a Blipfm que possui um grande acervo também.

Sei que existem inúmeras outras opções bacanas, mas estes são os meus favoritos. Bom proveito!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Papel social do jornal e do jornalista

Recentemente postei um texto sobre ética, que copiei do meu primeiro capítulo do TCC que estou fazendo para minha pós de jornalismo político. Desta vez, achei melhor, pelo menos, dar uma cozinhada no texto, que também retirei do meu TCC.

A profissão de jornalista exige mais que capacidades mentais e técnicas. Exige também um bom senso apurado para agir com ética às várias situações encontradas no cotidiano do jornalista.  O caráter social que os veículos de comunicação possuem deve ser observado por seus proprietários na condução de suas empresas.

Para Ricardo Noblat o jornal não pode ser visto como um negócio e sim como um serviço social. O jornalista explica que “mais do que informações e conhecimentos, o jornal deve transmitir entendimento. Porque é do entendimento que deriva o poder”.

Ser jornalista não significa simplesmente escrever bem. É necessário seguir um padrão de comportamento coerente com a ética que a profissão exige. Seguir o Código de Ética é essencial ao jornalista profissional.

Sobre ética, o livro Manual do Radiojornalismo ressalta que “a ética existe como um referencial para os homens em sociedade”. Trata-se de uma reflexão sobre o comportamento humano do ponto da moralidade.

A primeira questão levantada pelos autores é que o jornalista deve dizer somente a verdade, evitando pressões que o possam fazer desviar disso. A partir deste conceito, os demais podem ser traçados.

Levando em consideração a função social do trabalho do jornalista, espera-se dele uma conduta ética que lhe regulamente seu comportamento perante a sociedade, os colegas de profissão e demais profissionais.

Sobre a ética na cobertura política, que é o meu tema no TCC, Franklin Martins destaca no primeiro parágrafo de seu livro – Jornalismo Político - “a maior preocupação da cobertura é informar o leitor, e não convencê-lo a adotar determinadas ideias”.

O jornalista também ressalta que os jornalistas devem se guiar pelos Códigos de éticas: da FENAJ, das empresas onde trabalham e a do Rádio Corredor (rádio-peão).

No próximo post sobre o tema, eu devo escrever sobre a relação jornalista-fama. Levantando os problemas de o jornalista que aparece mais que a notícia em si.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Prova de Jornalismo - Eletrobras

No fim deste mês estarei realizando uma prova da Valec - Ministério do Transporte - e sempre dou uma fuçada em provas de concursos da área. Achei nos meus arquivos uma prova de 2006 que achei interessante por conter também questões de informática, língua portuguesa e algumas questões dissertativas. No entanto, ainda não achei o padrão de respostas das dissertativas #ops.

É sempre bom uma estudada em provas, para ter uma ideia do que pode cair. Segue os links das provas que estão distribuídas no meu perfil do Scribd. Sempre ressalto, para os que não conhecem o site, que não é necessário fazer download, é possível ler o arquivo no navegador. Se você tem medo de baixar arquivos por conta de vírus, fique tranquilo.

Link para PROVA
Link para o GABARITO

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Ética jornalística

Nas próximas semanas estarei um pouco ecopado tecendo o TCC de uma pós que estou terminando, por isso as postagens tendem a se tornar um pouco mais escassas. Uma estratégia para unir o útil ao agradável é usar textos do TCC para postar aqui.

Hoje, vou falar um pouco de ética. Ainda pretendo postar mais dois ou três textos sobre o tema. Vamos começar com uma leve introdução.

A profissão de jornalista exige mais do que a arte de escrever bem. Espera-se de um bom profissional da área uma boa bagagem cultura, capacidade de explanar, de se adaptar e até certa carga física, uma vez que são precisas várias caminhadas ao dia, subir e descer escadas e eventuais corre-corres.

Os novos avanços tecnológicos também trazem novos desafios aos profissionais jornalistas. Além de estar atualizado com todas as informações possível, é preciso saber trabalhá-las, saber disponibilizá-las ao público em diferentes meios – televisão, rádio, internet, jornal...

O jornalista agora é multitarefas. É preciso acompanhar as novas mídias e as novas tecnologias sob o risco de, se não o fizer, se tornar um profissional abaixo dos padrões mercadológicos. O jornalista português João Simão, em sua obra “Manual do jornalismo impresso – o informativo”, destaca alguns dos novos desafios do jornalista (2007, p.05)

"Actualmente e cada vez mais a profissão de jornalista implica que este seja o mais polivalente possível conseguindo ser capaz de produzir para imprensa, rádio e televisão bem como também para a Internet. Interagir com diversas ferramentas informáticas editando texto, som e vídeo. Ser capaz de fotografar, filmar e enviar a informação o mais rapidamente para a redacção. Assim ser jornalista já não implica apenas dominar todos os géneros. Temos agora que acrescentar dominar todos os meios, plataformas e ferramentas."


No próximo post quero escrever um pouco sobre o papel social do jornal e do jornalista.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sites de busca alternativos

Você sabia que, de acordo com pesquisas de mercado recentes, mais de 99% das pesquisas online são realizadas apenas por quatro gigantes: Google, Ask, Yahoo e MSN, que usa o motor Bing para suas pesquisas - ou vice-versa, como queiram.

Se você é como eu e navega pelo Chrome, provavelmente você realiza suas buscas pelo próprio navegador, ou seja o Google. Há quem diga que o "Google é a internet". O fato é que estamos tão satisfeitos com os buscadores que utilizamos que não paramos para pensar "vou usar outro site de buscar para procurar isto".

Pensando nisso fiz uma breve "busca por sites de buscas" - com ajuda, claro, do Google e Bing e encontrei um site que considero, até agora, interessante. O Stumbleupon é um site de "descobertas" meio rede social, que faz você descobrir novos sites de acordo com seu gosto.

Ainda estou descobrindo esta nova ferramenta, mas já foi o suficiente para buscar outras alternativas., nem que seja só para conhecer. E aqui segue algumas dicas curiosas.

Cha-cha: Este site funciona como um sistema de perguntas e respostas. Mais ou menos aos moldes do Yahoo respostas, mas com uma interface mais amigável. Todos podem perguntar e todos podem responder. Bastar colocar sua pergunta (em inglês) e, logo, uma ferramenta irá te encaminhar para uma resposta automática. Se não for suficiente você pode refinar sua busca com outros sites de busca.

Quintura: A grande sacada deste sistema é realizar uma busca chamada de 3D. Quando você inicia uma busca, além dos locais encontrados, este site também fornece uma lista de tópicos associados, que permite você refinar sua busca de forma mais eficiente.

Liveplasma: Uma ferramenta bem interessante - para quem mora nos EUA e Europa - que poderia ser desenvolvida por aqui. O objetivo deste site é fazer o internauta descobrir novas músicas, filmes e livros. Você digita o nome de uma banda, por exemplo que gosta e, numa espécie de mapa (muito bem feito) a ferramenta apresenta similares. Ótimo para tentar conhecer músicas novas, ou novos livros e filmes. Só é uma pena que seja voltado ao público estadunidense e europeu. Também demorei um pouco para entender como a engine funciona, mas é uma ótima pedida.

Dogpile: Este na verdade não é um site de busca, mas de metabusca, ou seja, realiza uma busca em vários sites de busca ao mesmo tempo. É mais ou menos, um buscapé, só que de resultado de busca. Você digita o que quer, e a ferramenta de oferece o resultado dos quatros gigantes, citados acima.

Zuula: Este também é uma ferramenta de metabusca. A diferença para o de cima é que este apresenta umas abinhas, que você pode visualizar o resultado por site de busca. Vale ressaltar que até eu escrever este post, o Zuula ainda estava em versão beta.

Buscando, pesquisando, conhecendo e perdendo horas conhecendo novos sites de busca, ainda acho que os BIG FOUR que captam 99% dos usuários dificilmente perderão espaço para outros. Acho que as alternativas são sites de busca temáticos, como o Liveplasma. Outra alternativa interessante são os sites que realizam uma busca tipo 3D como o Quintura.

O Sumble também parece promissor, já que também tem um apelo social.

Para conhecer outras alternativas, leia esta excelente matéria que listou 100 sites de busca interessantes.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Espiral do silêncio - Parte 3


Dando continuidade ao assunto Espiral do Silêncio, gostaria de dedicar algumas linhas para apontar como o Estado se baseia na opinião pública. Percebo muito, principalmente agora em tempos de eleições, que as propostas políticas se baseiam mais na opinião pública que no que deve ser feito de fato.

Para ganhar o eleitor, o político discursa em cima do que a população gosta de ouvir. Para isso eles se baseiam na opinião pública.

David Hume tem um importante trabalho sobre o assunto – Tratado da natureza humana – no qual diz que o ser humano vai se moldando conforme as opiniões que o circundam, assim, “a opinião é essencial para os assuntos de estado”. Ainda de acordo com o pensador, “o poder concentrado de opiniões semelhantes mantidas por pessoas particulares produz um consenso que constitui a base real de qualquer governo”.

Pesquisas de opinião
Você já deve ter reparado que em épocas eleitorais, as pesquisas de opinião não podem ser mais divulgadas a partir de determinada data. Na verdade nem deveriam existir, mas já que existem devem ser mascarada. Vou explicar melhor o porquê; e tem tudo a ver com a Teoria do Espiral do Silêncio.

De acordo com a teoria, as pessoas tende a acompanhar a opinião da maioria, em especial quando não têm uma opinião formada. Daí, a importância das pesquisas políticas. Elas representam uma pequena, quase nula, opinião pública. Por exemplo, em São Paulo, com milhões de eleitores, essas pesquisas entrevistam mil, duas mil pessoas. Aquelas que ainda não tem opinião sobre o candidato irá acompanhar a pesquisa e votar naqueles que estão na ponta.

Os indecisos tenderão a seguir a maioria “vencedora”. Por isso, as pesquisas de opinião nas eleições têm fortes influências sobre os resultados. Principalmente em países de “analfabetos políticos”, que eu posso até exemplificar com o próprio Brasil.

Pontos divergentes da hipótese
Alguns pesquisadores e estudiosos realizaram vários testes para confirmar ou refutar a teoria da Espiral do Silêncio, dos quais podemos ressaltar os resultados mais importantes.

Em 1990 Tony Rimmer e Mark Howard realizaram um estudo no sul de Indiana e iniciaram com três hipóteses.

1. Quem utiliza mais a mídia sabe avaliar melhor a opinião das pessoas do que aquelas que utilizam menos a mídia
2. Quem utiliza mais a mídia saberia dizer melhor se está ou não acompanhando o pensamento da maioria
3. A importância de um fato é mais relevante, ou não, que a divulgação da mídia

Os estadunidenses avaliaram um problema local e entrevistaram 348 pessoas. Para surpresa, foi constatado que as pessoas que utilizam as mídias em médio nível eram as que conheciam melhor a opinião dos outros e sabiam melhor o seu posicionamento frente às demais opiniões. Contrariando assim a hipótese da Espiral do Silêncio.

No entanto o estudo levantou alguns dados importantes. Mostrou que os leitores de jornais conhecem melhor a realidade que os telespectadores. Outra observação importante é que a comunicação intrapessoal deixa a pessoa com uma melhor avaliação de sua própria opinião em relação ao todo. Quem tenta realisar essa autoavaliação somente com ajuda das mídias tentem a se enganar mais.

Os pesquisadores também perceberam que na Europa é feita uma leitura muito mais crítica que nos Estados Unidos.

Para Mauro Wolf, a principal contribuição da teoria de Elisabeth Noelle-Neumann é perceber que os mídia não servem apenas para “representar as tendências de opinião pública, mas que, ao contrário, lhes conferem concretamente forma e desenvolvimento”.

A teoria revela-se rica em alternativas de estudo, apesar de contravertida. Como Clóvis de Barros Filho levanta.

Já Charles Salmon e Gerald Kline ressaltam que a teoria não evidencia até que ponto o medo ao isolamento faz um sujeito se posicionar sobre determinados temas.

Bem, se sabemos que a mídia não é uma agulha hipodérmica, também não é inofensiva. A teoria da Espiral do Silêncio, apesar das controvérsias, trouxe novos pontos importantes para os estudiosos da relação mídia-público-sociedade.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Análise da mídia e comunicação uruguaia

Acabei de chegar de uma incrível viagem ao #Uruguai, país que me surpreendeu pelos aspectos positivos. Claro que quando viajamos pela América do Sul, ou Latina no geral, não devemos buscar luxos, grandiosidades, mas novas culturas, formas de viver e pensar. Com esta visão, em apenas cinco dias percebi algumas diferenças básicas da mídia da terra de @Forlan para a mídia da terra de @Neymar.

Vale ressaltar que fui aos pampas de férias e não para estudar e analisar profundamente a mídia daquele país, mas algumas diferenças são tão gritantes que não posso deixar de compartilhar.

Protestos
Achei muito interessante os protestos espalhados por toda Montevidéu. São muitas pichações pela cidade, mas ao contrário do Brasil, não são escritas do tipo "Fulano ama Ciclana", "Fulano lado a", "Vila Favela domina". São muitos protestos políticos - e, claro, algumas coisas sobre futebol. A liberdade e disposição para protestos políticos é ousado e estimulante.

Imagino eu tentando protestar com um cartaz ao lado da prefeitura, no shopping ou em frente à universidade no Guarujá. Será que eu seria morto em quanto tempo?

São pichações de protestos contra políticas sociais, ações do governo, decisões econômicas, etc... Seria interessante se por aqui a população, em especial os mais jovens que têm mais ânimo para estes tipos de protestos, tivesse a mesma disponibilidade, ao invés de ficarem alienados no futebol e na Globo.

Veículos de comunicação
A exemplo do que ocorre nas ruas, a programação das mídias uruguaias são fortemente pautadas pelas questões políticas.

Debates sobre ações do governo, decisões e declarações políticas mais importantes que novelas, BBBs ou similares - ai que inveja! Tudo feito com espantoso - para mim - profissionalismo, sem sensacionalismos ou partidarismos.

Antes de voltar analisei alguns jornais e decidi comprar o jornal mais influente por lá, o El País. Achei as matérias muito bem redigidas e focadas. Também achei interessante como se preocupam com o que ocorre nos países vizinhos Brasil e Argentina. É possível ler - e assistir - nos veículos uruguaios várias questões econômicas brasileiras e argentinas que eles tomam como exemplo para si.

Comparação
No apartamento que ficamos hospedados, a tv contava com os canais brasileiros internacionais e a comparação das pautas dos jornais televisivos entre este e aquele país ficou mais fácil. Era fácil perceber que a televisão brasileira, apesar de mais recursos e infraestrutura, trata os assuntos de uma forma mais superficial. Assim como temas mais fúteis são muito mais frequentes por aqui como: "como deixar seu bumbum mais bonito", "como adquirir 'aquele' bronzeado no inverno". Matérias assim nem têm espaço na mídia uruguaia - pelo menos, não percebi, se tem é muito pouco.

Enfim, achei muito interessante como os uruguaios estão à frente quando a questão é envolvimento social. Apesar de ser claramente um país sem tantos recursos e investimentos como o Brasil, percebe-se uma maturidade no pensar que raramente vejo por aqui.

sábado, 7 de julho de 2012

Lutando para sobreviver Google+ reformula design

Por enquanto, nesta fase embrionária do blog, a intenção maior é focalizar estudos mais tradicionais voltados, principalmente, aos estudantes de Comunicação Social e aos que se preparam para concursos públicos na área. No entanto, ensaiando análises mais aprofundadas das mídias, já faz um tempo que filosofava escrever algo sobre o fracassado Google Plus.

Agora a aposta é em um perfil mais parecido com do Facebook. Com foto em destaque, lista de amigos e atualizações de perfil. Nenhuma grande novidade.

Pra mim, Google +  está na UTI sem sinais de recuperação
Eu mesmo já abri uma conta neste novo ambiente virtual, mas não aguentei. Deveria se chamar Chato d+. A nova ferramenta do Google não empolga. A ideia de mixar inúmeras utilidades do Google em uma ferramenta social ainda não decolou.

Após várias mudanças e implementações, os executivos da empresa ainda esperam uma reação, mas especialistas no assunto ainda duvidam que o Google+ possa ameaçar Facebook ou  Twitter na preferência das mídias sociais.

Para se ter uma ideia da chatice do Google+, enquanto os usuários do Facebook passam, em média de seis a sete horas no site, os usuários do Google+ não passam mais de dez minutos no ambiente.

Embora os executivos defendam a visão que o Plus é mais que um ambiente social, a verdade é que a morte do Google+ parece cada vez mais real, e para não perder milhões de dólares, mais cedo ou mais tarde, a empresa terá que encerrar seus investimentos no Plus. Será que os empresários do Google engolirão o ego e um dia anunciarão o fim do Google+? Ou continuarão insistindo com reformulações e inovações até acharem um novo nicho que fuja da concorrência direta com Facebook, Twitter, Tumblr?

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Espiral do Silêncio - Parte 02

Continuando os textos sobre a teoria da Espiral do silêncio, vamos agora explicar um pouco melhor o porquê deste nome.


A Espiral
Assim como uma figura espiralada, a construção da realidade que nos cerca é construída aos poucos e está em constante mudança. Novos assuntos, novos pontos de vista são apresentados a cada momento e assim construímos nossa realidade.

Com bases da Teoria do Agenda Setting, Elisabeth Noelle-Neuville percebe que novos assuntos nos são apresentados, em ritmo eternamente a se estreitar. Assim, uma opinião cada vez mais isolada tende a ser ainda mais não manifesta.

Algumas pesquisas realizadas ao redor do mundo apontam que quanto mais informada mais disposta está a pessoa a se manifestar sobre um assunto. Normalmente, reproduzindo opiniões de especialistas e líderes de opinião.

No entanto, levando em consideração aspectos sociais e culturais, em algumas sociedades a teoria é sustentada apenas parcialmente. O medo às autoridades, a apreensão ao que foi comunicado, conhecimento prévio do assunto e as próprias diferenças culturais moldam a expressão de opinião dos indivíduos.


Knowledge Gap
Ainda sobre a Espiral, se há uma mídia que faz o Agenda Setting, certamente, ela também dará um enfoque. Para cada tema, cada tópico da agenda, o veículo dará o seu enfoque a sua visão do assunto. No entanto para discutirmos qualquer assunto, nos sentimos mais à vontade quanto melhor o conhecemos.

Um indivíduo terá maior ou menor disposição para discorrer sobre qualquer tema conforme tenha mais ou menos conhecimento sobre tal. Se você pedir minha opinião sobre o time atual do São Paulo, certamente lhe darei uma resposta bem completa. Se me perguntares sobre o time atual do São Caetano, não terei muito o que dizer.

Nosso conhecimento macrossocial é construído em intervalos de conhecimento de absorção de informação obtida por grupos bem ou mal preparados. A absorção de informação também depende do grau de instrução e nível socioeconômico do receptor.

Podemos resumir dizendo que as pessoas mais instruídas são menos influenciáveis aos meios de comunicação, já que possuem mais fontes de informações.

A Teoria do Knowledge Gap ainda contém inúmeras outras variáveis, por isso, dificilmente pode ser comprovada. Há muitos estudiosos que sequer a consideram, por isso, prefiro não me aprofundar. Vamos voltar a focar outros aspectos da Espiral do Silêncio.

O silêncio
Está meio confuso? Vamos exemplificar. Certamente na escola você já ouviu a professora perguntar “alguém tem alguma dúvida” e mesmo não entendendo nada, você não levantou a mão porque não queria ser o único. Outro exemplo fácil de comprovar. Pergunte a qualquer mulher que pouco entenda de futebol qual o maior jogador de todos os tempos. Sem titubear ela responderá Pelé – a não ser que seja argentina aí ela deve responder Maradona – mas o que ela vai manifestar é o que ouve ao redor. Ela nunca se aprofundou sobre o assunto para responder com tanta convicção;

Tomamos por certo o que pensamos que a maioria pensa. Como exemplo mais recente, podemos averiguar o que nossos amigos pensam sobre o governo de Lula – tirando os partidários, filiados, etc. Sabemos que Lula foi o presidente mais popular do país, assim, certamente poucos criticarão seu governo. Mesmo os que o fizerem farão com respaldos, pois não querem estar contra a opinião da maioria.

Se pensamos que a mídia não influencia nosso pensar, devemos pensar da seguinte forma. Fazer exercícios físicos uma vez ao dia molda o corpo. Comer mal frequentemente também. Ler e escrever uma ou duas horas por dia molda nosso pensar. E assistir televisão duas ou três horas por dia não vai mudar nossa visão de mundo? Passar horas a fio no computador não vai mudar nossa percepção de sociedade? É evidente que sim. E isso tem tudo a ver com esta teoria

Para Elisabeth Noelle-Neumann o medo do isolamento é mais forte que o medo do julgamento. De acordo com estudos realizados, a maioria das pessoas acomoda-se com o que pensam ser a tendência de opinião da maioria.

Acredito que no próximo texto concluiremos o assunto. Trata-se de uma teoria muito bem aceita e abordada pelos centros acadêmicos. Também já respondi algumas questões de concurso público sobre o assunto, por isso, se aprofunde no tema.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Audiência pública irá debater má qualidade da Tv Paga

Se você é assinante de qualquer serviço de tv paga provavelmente você já passou par algum momento de ira. Demora no atendimento, ligações demoradas (quando atendido), demora da visita técnica, quedas de sinais... As empresas não oferecem o que qualquer primeiro anista de Publicidade & Propaganda conhece, o pós-venda.

Assim como o serviço de Banda larga e telefonia, a Tv por assinatura é um setor que apresenta muitos problemas. Aparentemente o Brasil não tem capacidade para lidar com o crescimento econômico pregado com tanto entusiasmo aos quatro ventos por políticos e outros seguidores da corrente "Brasil é do Primeiro Mundo".

O Congresso Nacional estuda a realização de uma audiência pública para debater este péssimo atendimento. Acho que os "colarinhos brancos" estão insatisfeitos com o que assistem em suas milhares de horas vagas. Convenhamos, eles estão certo.

Para ser sincero, como assinante da Itapema Tv a Cabo - acreditem ou não - não tenho muito do que reclamar. Mas ressalto que trata-se de uma empresa municipal, que consegue localizar bem seus clientes. E agilizar o atendimento, o que é mais difícil para as empresas que atendem centenas de milhares e até milhões de clientes.

Já fui assinantes de outros serviços, assim como alguns familiares e amigos, e sei que é raro alguém assinar um serviço por, no mínimo, seis meses sem ter aborrecimento.

Estima-se que mais de 14 milhões de domicílios já possuem tv por assinatura. As empresas não conseguem acompanhar o rápido crescimento do mercado e o resultado é frustrante para os assinantes.



Marcas sem reconhecimentos
No chamado valor percebido, as empresas de tv paga, assim como de banda larga, são muito mal vistas pelos clientes. Em estudo recente, entre trinta e cinco setores do mercado, as empresas de tv por assinatura e banda larga foram as menos conceituadas pelos clientes.

Para os comunicólogos fica a lição de como um serviço em crescimento não representa, necessariamente, valor percebido pelo cliente. Para mim essas informações representam uma ótima oportunidade, pois trata-se de um mercado em expansão com baixa qualidade oferecida. Aquele que começar a prestar um pouco mais de qualidade no serviço, abocanhará uma bela fatia no mercado.

Acredito que as empresas pensam somente na venda, ou nem isso, só na pré-venda mesmo, se esquecendo do "básico do b´sico do básico" no marketing moderno, o pós-venda.



segunda-feira, 25 de junho de 2012

Espiral do silêncio - Parte 01


Uma das hipóteses científicas sobre Comunicação de maior sucesso é a chamada “espiral do silêncio” desenvolvida em 1972 pela alemã Elisabeth Noelle-Neumann. Trata-se de um conceito amplamente aceito e estudado nos centros acadêmicos; não só na área de Comunicação, mas pela psicologia, antropologia e diversos outros campos.

Segundo os estudos da alemã, em certas ocasiões as pessoas se sentem acuadas, com medo de manifestar sua opinião, especialmente quando a opinião parece ser contrária ao que a maioria pensa; ou contrária ao que a pessoa acha que a maioria pensa. O medo do isolamento social nos leva a seguir o que a maioria faz, fala ou pensa. Por isso, em determinadas ocasiões o sujeito manifesta uma opinião que na verdade não está realmente formada e até contrária ao que ele mesmo de fato acredita.

Elisabeth tomou como ponto de partida os conceitos de percepção seletiva e acumulação – que estavam sendo colocados em evidência pelos estudiosos da hipótese do Agenda Setting.

Pesquisando pesquisas
Os mais pedantes perdoem-me pela expressão, mas os estudos se iniciaram quando a alemã analisava algumas pesquisas do Instituto Allensbach sobre a visão dos alemães sobre as qualidades do próprio povo alemão.

Ela percebera algumas oscilações nas respostas bem curiosas. Em vinte anos – 1952-1972- a visão negativa sobre os alemães (como explicado acima, por eles mesmos) subira de 4%  para 20%. Em apenas quatro anos a percentagem caíra para 14% e, o mais incrível, em alguns meses subira para 22%.

Foi quando Elisabeth resolveu estudar os programas televisivos veiculados neste período. Foi o ponta pé inicial de sua nova teoria. Confirmando que as mídias de fato influenciavam sobre “o quê pensar”, como levantado nos estudos sobre o Agenda Setting.

Ficou comprovado que a influência da mídia sobre o pensamento da massa não era tão tênue. Talvez não fosse tão forte como propunha a teoria da Agulha Hipodérmica, mas a médio e longo prazo, realmente era perceptível.

Inúmeros estudos foram realizadas pela alemã para desenvolver sua ideia.

Pressupostos
Segundo a própria pesquisadora, o mais interessante em sua nova teoria é a capacidade das pessoas constatarem o que ela batizara de “clima de opinião”. Ou seja, ao perceberem o que a maioria pensa – ou aparentemente a maioria pensa – a primeira reação é se calar para depois se adaptar e até mudar de opinião, para seguir a maioria.

A obra Teorias da Comunicação. Conceitos, escolas e tendências destaca como os principais pressupostos desta teoria:
1. A sociedade ameaça os indivíduos desviados com o isolamento
2. Os indivíduos estão sempre com medo de ficarem isolados
3. É este medo que leva os indivíduos a tentarem, constantemente, avaliarem o “clima de opinião”.
4. O que os indivíduos perceberem neste “clima de opinião”  irá influenciar seu comportamento, principalmente na expressão pública, fazendo-os se calarem ou até expressarem opiniões contrárias às suas próprias convicções.

Próximos posts
Acredito que serão necessários mais uns dois posts sobre o assunto para termos uma noção mais clara sobre esta inteligente teoria. Acredito que até o início de julho outros dois textos serão publicados.

sábado, 23 de junho de 2012

Por que meu sanduíche não é igual ao da foto?


Certamente você já deve ter ouvido muitos boatos sobre os mais variados produtos do mercado, em especial os mais populares #Coca-Cola #McDonalds  #Nike e por aí vai. Nem sempre, para não dizer quase sempre, estes boatos de fato não passam de falácias.

Você já deve ter ouvido falar que hambúrguer do Mc Donalds é feito de minhoca, ou que os produtos da Nike são feitos por funcionários que trabalham em condições escravas na África ou na Ásia.

A queixa mais comum das empresas que trabalham com alimentação, em especial fast food. Pensando em uma campanha que pudesse aproximar o público de seus produtos, o Mc Donalds resolveu ser transparente em sua nova linha comunicacional e lançou no You Tube um vídeo bem interessante.

Com a  responsabilidade social ganhando espaço nas empresas e o marketing "verde" ganhando força nas campanhas publicitárias vem se tornando mais comum campanhas que tentam mostrar ao público certa transparência.

O mais recente case vem do Canadá. Com mais de quatro milhões de acesso - até a data de publicação deste post - o vídeo que mostra como são feitas as fotografias dos produtos do Mc Donalds aproxima o público de seus produtos e tenta responder "por que meu sanduíche não é igual ao da foto?"

A iniciativa é interessante e pode se tornar uma nova linha de comunicação da empresa. Seria legal ver novas propagandas do tipo sendo veiculado na rede. Aguardamos novidades.

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