tag:blogger.com,1999:blog-62235002893110005442024-02-06T20:57:42.621-08:00Comunicação e MídiaBlog voltado aos estudantes, mestres e profissionais da Comunicação.Textos sobre jornalismo, textos sobre marketing, textos sobre comunicação, textos sobre publicidade. Análise e dicas de assessoria.Unknownnoreply@blogger.comBlogger95125tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-16968264078014725952014-09-24T07:55:00.000-07:002014-09-24T07:55:50.976-07:00O curioso caso do domínio ".tv"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Pp49u2ktOQRiJcUyJKBsORv9WPTWCeQzyR8LarzoShyiBgFEarReRRcxtCvAKHLSBJv2-BFsJH1SucX8OaR7Qm_Oj_pqGbHXPedhcGHEcHZ3JliIouC1YJFPffN8ZWunmJWdtNE4-0M/s1600/tuvalu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Pp49u2ktOQRiJcUyJKBsORv9WPTWCeQzyR8LarzoShyiBgFEarReRRcxtCvAKHLSBJv2-BFsJH1SucX8OaR7Qm_Oj_pqGbHXPedhcGHEcHZ3JliIouC1YJFPffN8ZWunmJWdtNE4-0M/s1600/tuvalu.jpg" height="215" width="320" /></a></div>
Você sabe dizer a que se refere o domínio ".tv"? Se você respondeu que é de sites que transmitem vídeos, ou stream de vídeos, você está errado, ou melhor meio errado... talvez, quase certo. O curioso caso do domínio ".tv" envolve marketing, dinheiro e uma pequena ilha na Oceania.<br />
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Por incrível que pareça, na verdade, este domínio pertence à pequena nação de Tuvalu, na Oceania. Este arquipélago com aproximadamente 12 mil habitantes é o verdadeiro herdeiro do domínio ".tv", o qual alguns especialistas alegam ser o próximo 'boom' da informática.<br />
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Há alguns dias, li um interessante texto na Folha de SP, no caderno The New York Times, sobre o assunto e achei interessante reproduzir esta curiosidade aqui.<br />
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Com o crescente número de usuários de internet que assistem a vídeos através de seus smartphones, tablets e notebooks, o registro ".tv" se tornou um meio atraente de mostrar aos internautas que o site disponibiliza vídeos, ou streams.<br />
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Um dos casos que vale ressaltar é o do <a href="http://www.twitch.tv/" target="_blank">site Twitch.tv</a>, que transmite jogos online ao vivo, uma febre tão grande que a Amazon.com anunciou a compra do site por cerca de U$ 1 bilhão.<br />
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<b>Ilha de Tuvalu vendeu o domínio ".tv"</b><br />
Na década de 90 quando foi distribuído os domínios aos países para identificação de sites nacionais, a ilha de Tuvalu foi 'agraciada' com este sufixo. Anos mais tarde, uma empresa se prontificou a pagar U$ 50 milhões para ter o direito de vender o domínio ".tv" para outras empresas. O pagamento foi dividido ao longo de doze anos.<br />
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A receita proeminente da venda do 'ponto tevê' se tornou a principal fonte de renda -ou pelo menos, uma das mais importantes - desta pequena nação.<br />
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A empresa, DOT-tv, apostou que em pouco tempo o domínio ".tv" seria maior que o ",com" pois acreditou, e acredita, que com a expansão da internet e avanços tecnológicos, as pessoas passaram a ver mais vídeos em aparelhos de informática, se tornando assim o hábito mais comum de pessoas que navegam na internet.<br />
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Para se ter uma ideia, o domínio "china.tv" foi vendido por US$ 50 milhões por cinco anos, mais 1% na participação de lucros da empresa, daí podemos ver a demanda pelo negócio. Outro exemplo de bom uso do sufixo é o site "redbull.tv", que transmite esportes radicais via web. Estima-se mais de 200 mil registros já feitos com o final ".tv".<br />
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Com o dinheiro, o governo tem investido em escolas e rodovias. Outro investimento importante graças a este dinheiro foi o de iluminação pública.<br />
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<b>Sucesso garantido?</b><br />
Claro que não podemos pontuar certeza alguma, mas o domínio ".tv" tem confirmado a tendência e parece que, com o aumento de demanda, a ilha de Tuvalu ainda vai obter lucros por muitos anos com este domínio, mas curiosamente outros exemplos similares já aconteceram.<br />
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O texto, publicado no The New York Times, cita o sufixo "fm", que é utilizado pelo Ask.fm. Este sufixo pertencia à Micronésia. No entanto, sufixos diferentes podem gerar confusão e o proprietário acaba perdendo navegantes para sites com o mesmo nome, mas como tradicional registro ".com".<br />
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O caso é curioso e nos faz refletir sobre a guerra dos domínios de web e até que ponto isso pode chegar.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-49254496485069061472014-09-01T08:53:00.000-07:002014-09-01T08:53:06.988-07:00Perfis do jornalista cidadão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvvpzvmMNFdc2qvOIjiJGZwZRLXAF7YW2tErJhU6_je2mbppVwyio5H8YWvYk3_ZRPiq2-jUI1xXey1m7hNieZqMtrz-QbO98KA7f2voOYXYPbmyBfqjzPklSoXv_-5Pf4rnE4CjczXWk/s1600/jornalismo+cidad%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvvpzvmMNFdc2qvOIjiJGZwZRLXAF7YW2tErJhU6_je2mbppVwyio5H8YWvYk3_ZRPiq2-jUI1xXey1m7hNieZqMtrz-QbO98KA7f2voOYXYPbmyBfqjzPklSoXv_-5Pf4rnE4CjczXWk/s1600/jornalismo+cidad%C3%A3o.jpg" height="151" width="320" /></a></div>
Também chamado de jornalismo colaborativo, democrático e até, de rua. O jornalismo cidadão tem como conceito a participação de cidadãos comuns, sem formação em jornalismo, na coleta e divulgação de informações, notícias. É uma ideia que ainda gera debates e polêmicas, pois a partir do momento que todos podem divulgar informações de forma abrangente, a possibilidade de disseminação de falsa notícia cresce. O objetivo deste texto não é debater os pontos negativos e positivos do jornalismo cidadão, mas traçar um perfil básico das pessoas que participam deste processo, o qual, possivelmente, você está inserido, mesmo sem saber.<div>
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É comum, por exemplo, matérias em televisão que reproduzem vídeos e fotos feitos por amadores que estavam no local do acontecimento. Flagrantes são possíveis porque hoje em dia todos possuem celulares com câmeras. Tudo pode virar notícia.<br /><div>
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Os grandes veículos de comunicação modernos utilizam a participação popular de uma forma mais contundente e direta que há alguns anos. O jornalismo cidadão não se resume a comentários ou sugestão de pauta, pessoas enviando reclamações às redações ou sugerindo matérias a serem publicadas. Blogs, vlogs, redes sociais, fóruns e podcasts são algumas das ferramentas utilizadas na produção do jornalismo cidadão.</div>
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Muitas pessoas podem não saber, mas fazem parte desta atmosfera, participando de diversas formas e em diferentes intensidades. Neste post vamos abordar os perfis mais comuns de 'jornalistas cidadãos'. Você vai perceber que muitos de nossos amigos se encaixam nestes perfis e poderiam atuar de forma mais eficaz na sociedade, se conhecessem a possibilidade de se tornarem um jornalista cidadão.</div>
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<b>Publicador</b></div>
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O jornalista cidadão publicador é o que possui suas próprias ferramentas para reproduzir o seu material. O blog é a ferramenta mais usual deste tipo de pessoa. Através de seu blog pessoal, é possível reproduzir informações, divulgar opiniões, vídeos, realizar pesquisas ou debater assuntos específicos.</div>
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<b>Militante</b></div>
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Como o próprio nome diz, o militante é aquele que participar em prol de uma ideia específica, pode ser por um direito, pela preferência de um time de futebol, partido político, melhorias na educação. Enfim, dedica-se a defender uma causa, um assunto, de forma 'apaixonada'.</div>
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O militante pode lutar por causas grandiosas, como meio-ambiente e política, ou até assuntos mais específicos, referentes à sua comunidade ou ciclo de amigos.</div>
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Este perfil usa, mais comumente, as redes sociais para divulgar suas ideias com mais abrangência. Facebook e Twitter são as ferramentas mais aconselhadas para quem deseja realizar este tipo de jornalismo cidadão.</div>
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<b>Observador</b></div>
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Este termo não se refere ao fato de observar a rede passivamente, mas sim de observar o que acontece ao seu redor. O cidadão jornalista observador está sempre com uma câmera, ou celular com este acessório, em mãos, pronto para registrar um fato.</div>
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Também participa mais comumente das redes sociais, mas também mantém certo contato com alguns veículos de comunicação, pois acredita que suas imagens e vídeos podem render matérias importantes.</div>
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<b>Comentarista</b></div>
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Este tipo de cidadão jornalista gosta de participar de debates e dar sua opinião em blogs, redes sociais, sites e fóruns. O comentarista pode passar informações sobre o tema abordado e dados que possam enriquecer o debate. Diferente da pessoa que comenta com interesse de puramente dar sua opinião, neste caso, o cidadão jornalista comentarista se preocupa mais em passar dados precisos e confiáveis.</div>
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<b>Editor</b></div>
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Neste perfil enquadra-se a pessoa que participa de sites colaborativos e que gosta de divulgar links e informações a partir de grandes portais, sites de jornalismo ou páginas pessoais. O editor, quase sempre, possui um blog ou um site, e serve de inspiração para outros internautas, que o seguem.</div>
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Seja qual for o seu perfil, o importante é não fugir da realidade. Antes de divulgar qualquer material, pergunte-se a quem pode interessar, a informação é educativa, serve de orientação, serve de entretenimento? Pense como o leitor. Dizer algo por dizer não vai lhe render respeito. Argumentar e estar disposto a receber críticas é essencial para quem deseja participar deste universo do jornalismo cidadão.</div>
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Pense como alguém que </div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-20222252516050242592014-07-22T08:10:00.000-07:002014-07-22T08:10:50.559-07:00O que é pauta em jornalismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfVPZDfeQBytp1-OpMjHP32SgovJLXUjMEtfr3WaW20pJ8_8la8Vik6pZyIVPE2g2K1i7_jKkHAmuYkMODDZkq9vydZIHqzYon5ZiIhzl1kRXG_LC-HZsT93LBppq5z7XITZzq0J3PP1k/s1600/jornalismo+pauta.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfVPZDfeQBytp1-OpMjHP32SgovJLXUjMEtfr3WaW20pJ8_8la8Vik6pZyIVPE2g2K1i7_jKkHAmuYkMODDZkq9vydZIHqzYon5ZiIhzl1kRXG_LC-HZsT93LBppq5z7XITZzq0J3PP1k/s1600/jornalismo+pauta.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
Quem não conhece o jornalismo no dia-a-dia pode acreditar que é o jornalista, repórter, que define sua matéria, sobre o que vai escrever, o que vai cobrir, ou o que será focado, mas não é bem assim. O jornalista trabalha em função das pautas, pelo menos nos veículos minimamente organizados. Um dos conceitos básicos em jornalismo é a pauta. De uma maneira simples, podemos dizer que a pauta é o que dá direção a uma matéria, a pauta serve para orientar o jornalista. Basicamente, é através das informações contidas na pauta que o jornalista vai desenvolver sua matéria.<br />
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<b>Pauteiro</b><br />
Como você já deve imaginar, o pauteiro é quem define a pauta. Normalmente esta decisão não é tomada por apenas uma pessoa. O pauteiro, podemos assim dizer, é o pensador, aquele que vai selecionar quais as matérias que serão veiculadas e quais devem ser descartadas, ou produzidas para serem engavetadas (para<br />
serem utilizadas em dias que não tiverem grande volume de matérias).<br />
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Parece simples, mas, acreditem, não é. O pauteiro devem, além de definir as matérias,selecionar o enfoque a ser dado, ir trás dos contatos, obter as informações prévias, endereços e informações de base. Além disso, cabe ao pauteiro pensar em diferentes abordagens, sair da rotina, pensar em material exclusivo.<br />
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O pauteiro pensa na matéria como um todo e deve apoiar o(s) repórter(es) na produção da matéria. Se uma informação "cair", ele deve decidir pelo prosseguimento ou não na produção da reportagem. Pode mudar a pauta no meio do caminho, derrubá-la ou até mesmo ajudar a complementá-la. O pauteiro deve conhecer bem seu público-alvo para estabelecer um caminho a seguir.<br />
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<b>Como surgem as pautas</b><br />
Já se foi o tempo em que os jornais corriam atrás das matérias. Hoje em dia, a redação é um grande centro de informações. Mesmo pequenos jornais locais recebem um bom número de e-mails, <i>releases, </i>telefonemas e até, acreditem, cartas; de pessoas, instituições, organizações, etc, que têm interesse em que o jornal publique algum tipo de matéria.<br />
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Já trabalhei em um pequeno jornal local de esportes e mesmo na primeira edição, quando poucos conheciam sua existência, já haviam matérias suficientes para um jornal inteiro e ainda sobraram algumas par a segunda edição. Agora imaginem a quantidade de informações que recebem as redações de grandes jornais, rádio e canais de televisão. Todo mundo quer seus minutinhos de fama.<br />
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Cabe aos pauteiros selecionarem quais dessas informações têm real potencial para se transformar em matéria de interesse público. Nenhum veículo, nem mesmo site ou portais, podem publicar tanta informação.<br />
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Além dessas fontes de informações, o pauteiro também pode, e deve, sugerir pautas originais, a partir da observação do noticiário diário, da sociedade ou da rotina diária. O diálogo com os jornalistas também é vital para a criação de pautas.<br />
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Ao menos uma vez por dia, é feita a reunião de pauta. Quando os pauteiros se reúnem para o planejamento das matérias a serem produzidas. Essas reuniões podem incluir os jornalistas, editores e chefias de reportagem. Todos se comunicam para definir um caminho.<br />
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<b>Como deve ser uma boa pauta</b><br />
A pauta em si, a prévia da matéria, deve ser curto e informativo. Algumas vezes pode até incluir o<a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/10/o-lide-lead-e-seus-tipos.html" target="_blank"> lead e sublead</a> da matéria. A pauta deve ter o nome e telefone de contato das fontes, bem como endereço de possíveis campos de trabalho. Tudo para que o jornalista possa realizar <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2014/04/estrutura-de-uma-noticia.html" target="_blank">uma matéria bem estruturada</a>.<br />
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A pauta jornalística deve ser clara. O repórter deve ter claro qual o enfoque será dado e qual o caminho a seguir. Já peguei pautas nas quais esta definição não estava clara e tive que reescrever a matéria. Uma falha de comunicação que rouba o precioso tempo do jornalismo.<br />
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A linguagem da pauta pode ser coloquial, pois é apenas uma diretriz para o jornalista, que não tem qualquer caráter formal. Deve conter as informações básicas para o desenvolvimento da matéria, com possíveis perguntas e que tipo de informação deverá ser coletada.<br />
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Normalmente, nas matérias de rua, a pauta informa o horário do evento ou entrevista.<br />
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Em casos de locais, ou eventos, que se exigem credenciais, o pauteiro é quem deve correr atrás das credenciais necessárias, ou pelo menos, deixar o caminho bem claro para que o jornalista a consiga, pois algumas vezes as credenciais são obtidas na hora do evento.<br />
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O entrevistado deve sempre ser informado sobre possíveis alterações de horário e até mesmo queda de pauta jornalística.<br />
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A pauta não deve - nunca - reproduzir na íntegra um <i>release</i>. Apesar de serem importantes fontes de informações, defendem interesses de alguém (pessoa, empresa, grupo social, etc.), por isso, devem ser consideradas como fontes iniciais, mas não únicas de informação. Em último caso, o pauteiro deve se basear no <i>release </i>para sugerir a complementação da matéria com uma entrevista a mais ou pedir para o jornalista 'cozinhar' o texto.<br />
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A melhor pauta é a que tem a participação de várias pessoas. Uma pessoa apenas definir a pauta pode render erros ou uma matéria pobre. O ideal é que o jornalista mantenha contato com o pauteiro constantemente para que o texto seja desenvolvido de acordo com o planejado.<br />
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Tenho um<a href="http://pt.scribd.com/doc/234773139" target="_blank"> </a><a href="http://pt.scribd.com/doc/234773139/Pautas-ficticias" target="_blank">documento no Scribd com exemplos de pautas fictícias.</a> Você pode visualizar no site ou baixar. É um documento do Word Office 2007.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-30471015488958098162014-06-30T08:21:00.001-07:002014-06-30T08:21:10.335-07:00Gêneros jornalísticos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihbpNeyEFnJT85_9VF2skiqHBExgjFXwAWVcSuQuBMzbo8n_BEkcXz78WjjI6GkoZe6hSYY0Oxp5pwrA4NQIpD6_5t1efSA03ynRe5ed4xMhhhtFWwBTI23ZCoSIDcFDqCSPlImkY-m2E/s1600/entrevista.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihbpNeyEFnJT85_9VF2skiqHBExgjFXwAWVcSuQuBMzbo8n_BEkcXz78WjjI6GkoZe6hSYY0Oxp5pwrA4NQIpD6_5t1efSA03ynRe5ed4xMhhhtFWwBTI23ZCoSIDcFDqCSPlImkY-m2E/s1600/entrevista.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
Ao contrário do que muito leigo pensa não existe apenas um tipo de texto jornalístico: "a matéria". O texto jornalístico pode ser classificado de várias formas. Existem, inclusive, diversas formas de classificação. As mais conhecidas são a francesa e a alemã. No Brasil, a maioria dos estudiosos em comunicação seguem a classificação de textos jornalísticos criada por Luiz Beltrão e José Marques de Melo.<br />
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De acordo com estes estudiosos, o texto jornalístico pode ser classificado em dois gêneros principais: informativo e opinativo. Há quem defenda a inclusão do texto interpretativo também, embora esta classificação não tenha sido incluída nos estudos de José Marques de Melo.<br />
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<b>Informativos</b><br />
Como o próprio nome indica, os textos informativos são aqueles que primam pela objetividade e imparcialidade.<br />
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As mais comuns são as <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2014/04/estrutura-de-uma-noticia.html" target="_blank">notícias</a>. São as matérias escritas baseadas em informações, falas e documentos. O jornalista, ou o veículo, não imprime sua opinião ou interpretação no texto. Veja <a href="http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/06/1478508-mulheres-sao-presas-suspeitas-de-participar-de-esquartejamento.shtml" target="_blank">exemplo de notícia </a>do site A Folha.<br />
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Outro tipo de texto informativo são as notas. Basicamente textos curtos e informativos. Por exemplo: "A unidade básica de Saúde do Centro não abre nesta sexta-feira (18) porque passará por uma dedetização. A unidade volta a funcionar normalmente na segunda-feira". São textos de um ou dois parágrafos, em geral.<br />
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A reportagem também se encaixa no gênero informativo. Neste tipo de texto jornalístico as matérias são mais aprofundadas e seguem com várias entrevistas. Não são factuais, focando um acontecimento, mas tendem a expressão um quadro mais amplo de um determinado assunto. Podemos citar como exemplos de reportagens: o que mudou na vida de quem mora na caatinga nordestina nos últimos dez anos. Como o material esportivo evoluiu através das Copas do Mundo, etc.<br />
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As informações são dadas de uma forma mais abrangente. As reportagens são mais comuns em revistas escritas e <a href="https://www.youtube.com/watch?v=d0CVZ6s1zNA" target="_blank">televisionadas</a>. A maneira mais fácil de lembrar de uma reportagem é lembrar do 'Globo Repórter", que sempre aborda um determinado assunto e realiza diversas entrevistas para entregar um material rico em pontos de vistas e opiniões.<br />
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Outro tipo de texto jornalístico que cabe aqui é a entrevista. Provavelmente, o mais fácil de reconhecer. É o texto baseado em<a href="https://www.youtube.com/watch?v=XiHjsG0XRaU" target="_blank"> perguntas e respostas</a> a um determinado personagem. No rádio e na tv a entrevista é realizada ao estilo'ping-pong', perguntas e respostas. Um estilo simples e direto de fazer jornalismo.<br />
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<b>Opinativos</b><br />
Ao contrário do texto informativo, o texto opinativo é baseado no ponto de vista de alguém: do jornalista ou do veículo. São textos que colocam a posição pessoal de quem escreve.<br />
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As colunas assinadas são o tipo mais comum de texto opinativo. Este gênero jornalístico é fácil de identificar porque, normalmente, deixam bem claro quem assina o texto. Os colunistas escrevem com certa periodicidade, que costuma ser uma vez por semana.<br />
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Assim como as colunas, as crônicas também são textos jornalísticos que se definem como interpretativos. São inspiradas em assuntos do cotidiano escritos, preferencialmente, com uma linguagem literária.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVqVBN_iphb7mvBzWqpTkvgyg0DGK-SNcFiIgMUaWzAtJd-lbQ_D5_uE6Q5sFm2hERX5ByvNFxKA2g9QElmG3cRN1fOtgwZ9iHIU7HAzVn_4dnv3bp0pZizBPNyqjLBCneOU0_kdAXO6g/s1600/entrevista+02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVqVBN_iphb7mvBzWqpTkvgyg0DGK-SNcFiIgMUaWzAtJd-lbQ_D5_uE6Q5sFm2hERX5ByvNFxKA2g9QElmG3cRN1fOtgwZ9iHIU7HAzVn_4dnv3bp0pZizBPNyqjLBCneOU0_kdAXO6g/s1600/entrevista+02.jpg" height="197" width="320" /></a>Outro exemplo de texto opinativo é o <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2014/06/redes-sociais-nem-mas-nem-boas-apenas.html" target="_blank">artigo</a>. O que difere o artigo da coluna é que quem escreve o artigo não tem um periodicidade em suas publicações, e o texto é feito quase como um estudo, com argumentações e tese. É escrito de forma dissertativa.<br />
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O editoral é o texto opinativo que coloca a posição do veículo que publica, por isso, são textos escritos com muita responsabilidade. Nos jornais os editoriais não são assinados. Já em alguns veículos vinculados a empresas, o escritor assina o texto.<br />
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As <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/01/diferenca-entre-charge-caricatura-e.html" target="_blank">charges e caricaturas</a> também são classificadas como interpretativos porque trazem uma leitura dos acontecimentos atuais. São desenhos que trazem com humor uma interpretação sobre determinado assunto.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-5291082875668132392014-06-05T08:36:00.002-07:002014-06-05T08:48:15.150-07:00Redes sociais não são boas e nem ruins, apenas novas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwmeqx0EUhSRNozhFhyphenhyphen8gk5brNdWe0FZxdHj8dCHd8zAJxnd4__4qkWPYM7QkHqlDlKKpmU6e0VakHRdofaT-EwXMC66LS5eiS-_6o8wFqC3mRkNo_yWyBeSIbdlf0SCURjRBA9m0N5QY/s1600/midias-sociais.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwmeqx0EUhSRNozhFhyphenhyphen8gk5brNdWe0FZxdHj8dCHd8zAJxnd4__4qkWPYM7QkHqlDlKKpmU6e0VakHRdofaT-EwXMC66LS5eiS-_6o8wFqC3mRkNo_yWyBeSIbdlf0SCURjRBA9m0N5QY/s1600/midias-sociais.jpg" height="233" width="320" /></a></div>
Há quem condene o uso das redes sociais e suas influências em nosso cotidiano. Há quem defenda as redes sociais como uma revolução na sociedade moderna e diz que não consegue viver sem. Para mim não é se trata de ser ruim ou boa, mas saber usar. No entanto, ainda não há ninguém que saiba usar. Assim como a TV, outrora, passou pelos mesmos questionamentos e debates, hoje o foco são as redes sociais. Posso também citar o vídeo game e até medicamentos e muitas outras invenções que enfrentaram, acertadamente, a desconfiança nos primeiros anos de vida. Com o passar do tempo aprendemos como usá-los, seus limites e efeitos colaterais.<br />
<br />
O diferencial das redes sociais é que vivemos em uma era mais globalizada, na qual as novidades se popularizam rapidamente. Ao estudarmos a história da TV, por exemplo, vemos que da sua invenção até sua popularização, longos anos se passaram. Com as redes sociais é bem diferente. Em um ou dois anos, uma rede nova passa de desconhecida para uma rede de milhão de usuários. Isso para não mencionar jogos, sites ou aplicativos que ganham milhões de usuários em meses.<br />
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Comparando com a própria internet, as redes sociais apresentam um crescimento de números de usuários em tempo inimagináveis há 30 ou 20 anos. Se a própria TV apresentasse números parecidos na época que surgiu, seria um acontecimento fenomenal.<br />
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Há quem culpe o uso excessivo das redes sociais por problemas de socialização de jovens e crianças. Sabemos, também que existem problemas de segurança, ataques virtuais, uso indiscriminado durante o horário de trabalho e nas escolas, disseminação veloz de informações falas e muitos outros problemas causados pelas redes sociais. Seriam essas acusações suficientes para decretarmos as redes sociais como o mal do século?<br />
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Por outro lado, podemos usar as redes sociais para mantermos contato com familiares, amigos, nos comunicarmos de forma rápida. Há quem não consiga se imaginar sem as redes sociais, o que pode ser um exagero para alguns é vital para outros.<br />
<br />
<b>Ninguém pode ensinar a usar as redes sociais</b><br />
Meus pais não me ensinaram a usar as redes sociais. Eu, se tivesse filhos, no auge de meus trinta e poucos anos, também não saberia ensiná-los. Minha infância foi bem diferente. Claro que na minha opinião não faz sentido um adolescente ficar 'grudado' em seu celular no ônibus, na praça de alimentação, na praia... Mas isso não significa que estão 'perdendo' a infância. No ponto de vista desta geração as redes sociais não são separadas da vida social, como nós, mais velhos, separamos.<br />
<br />
Muitas <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/search/label/Teorias%20de%20Comunica%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">teorias da comunicação </a>foram desenvolvidas ao longo da história. Algumas delas analisavam as mídias como aparelhos de manipulação infalíveis, como na teoria da agulha hipodérmica e outros <a href="http://pt.scribd.com/doc/74143336/Escola-americana" target="_blank">estudos americanos</a>.<br />
<br />
Naquela época, acreditava-se que a TV poderia manipular as pessoas, que agiriam sem resistências. Hoje, sabemos que, obviamente, não é assim.<br />
<br />
Da mesma forma, hoje, no meu ponto de vista, ainda traçamos teorias 'apocalípticas' sobre as redes sociais porque ela, a rede, é algo novo. Conforme estudos e pesquisas sobre os efeitos das redes sociais surjam, saberemos com mais clareza seus efeitos, tanto negativos como positivos.<br />
<br />
Já começamos a entender, por exemplo, que o <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2012/01/o-ciberespaco-favorece-o.html" target="_blank">ciberespaço favorece a inteligência coletiva</a>, o que é sabidamente positivo para a sociedade.<br />
<br />
Além disso, em vinte anos - pode parecer muito para o mundo moderno, mas não em termos de geração - certamente saberemos lidar melhor com essa 'novidade'.<br />
<br />
Por isso, quando me perguntam se acho que o uso das redes sociais é bom ou ruim, digo: "ambos".Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-9981702577792640092014-04-07T09:07:00.001-07:002014-04-07T09:08:45.593-07:00Estrutura de uma notícia<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Já escrevi um post sobre<a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/09/caracteristicas-de-uma-noticia.html" target="_blank"> o que é notícia</a>, neste texto vamos identificar os elementos que compõem uma notícia. Poderíamos resumir uma notícia em duas partes principais, o lide (lead) e o corpo. Além destes elementos, o título é uma parte essencial da notícia. Podemos acrescentar, ainda, elementos como fotografia, gráfico, linha, olho e outros recursos que podem ser adicionados ou não. A fórmula “título + lide + corpo” é a básica, mas sempre que possível, cabe ao jornalista e editor complementarem a informação com outros recursos. Afinal, nem sempre uma notícia pode ser bem compreendida apenas com textos, além disso, os recursos adicionais chamam a atenção do leitor e facilitam a leitura da informação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Lide (lead)</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O lide tem a função primordial de captar a atenção do leitor. É a chance que o jornalista tem de mostrar ao leitor que aquela notícia é importante. <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/10/o-lide-lead-e-seus-tipos.html" target="_blank">O lead é o primeiro parágrafo do texto</a>, que deve responder às questões básicas para deixar o leitor bem informado, mesmo se optar por não ler o resto do texto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Basicamente, o lide deve responder às seis questões básicas: o que, quem, onde, como, por que, quando. No entanto, o jornalismo moderno não se prende a estas questões. Nem sempre todas elas são respondidas no primeiro parágrafo. Dependendo da ocasião, responde-se às mais importantes antes, e as informações secundárias podem ser respondidas no parágrafo seguinte, que pode ser um sublead. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Além disso, dependendo das informações contidas no título, linha fina ou chapéu, o lide pode dispensar algumas informações. O tempo e a experiência dão ao jornalismo a maturidade para saber trabalhar bem essas informações. Além disso, o trabalho dos editores também contribui para a elaboração de um bom textos. Eles vão perceber que informação está faltando ou se algum dado pode ser dispensado do lide.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Título</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O título é outro elemento que, normalmente, é trabalhado pela equipe. Muitas vezes o título dado pelo jornalista é mudado no decorrer da edição do jornal, por inúmeros motivos. Os editores, editores de arte e diagramadores trabalham em conjunto na criação do design da página e isso pode gerar títulos diferentes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Não é raro, principalmente em reportagens, a diagramação da página ser feita “em torno” do título, por isso, o título e a arte da página acabam sendo desenvolvidos em conjunto. Até a tipologia usada pode variar conforme o título.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Uma dica para criar títulos é usar os verbos no presente do indicativo para que o jornal não pareça velho. Por isso, lemos, por exemplo, “Brasil vence...” – “Polícia prende...” e não “Brasil venceu...” – “Polícia prendeu...” </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0SYvx0s-bWkU1KRZ1hXQJWx0Bj3r6l6p6MusIcOB-gLUwTVgM1U9D1JNr-UpE2VPs6fEuKYS2g4v39ZT_g15ET8qdgCftTn5l-gxx5jJYVJvsKjMsP3TQB7Hm3931Me8yBO10fXOkMZ0/s1600/Linha+fina+e+retranca.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0SYvx0s-bWkU1KRZ1hXQJWx0Bj3r6l6p6MusIcOB-gLUwTVgM1U9D1JNr-UpE2VPs6fEuKYS2g4v39ZT_g15ET8qdgCftTn5l-gxx5jJYVJvsKjMsP3TQB7Hm3931Me8yBO10fXOkMZ0/s1600/Linha+fina+e+retranca.png" height="181" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Linha fina</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A linha fina está cada vez mais presente nos jornais modernos, isso porque a leitura da linha fina agiliza a compreensão da notícia. O leitor de jornais não tem tempo para ler todos os lides do jornal, e a linha fina auxilia o leitor a compreender o contexto da notícia. A linha fina também é chamada de subtítulo em alguns veículos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A linha fina deve completar a informação do título. Normalmente é escrito sem pontos. Alguns jornais pecam ao usar a linha fina apenas por estéticas e acabam criando textos desinteressantes e que não captam a atenção do leitor. Um desperdício de espaço.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Chapéu</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O chapéu no jornalismo é fácil de identificar, pois é uma frase ou expressão que identifica o assunto ou o personagem central. Também auxilia no desenvolvimento da matéria, facilita o entendimento do leitor e deve sempre trabalhar em conjunto com título e linha fina. Por exemplo, um chapéu com a expressão “U$ 50 milhões” facilita o entendimento de um título “Barcelona acerta compra de Ronaldo”. Só de ler título e linha fina, o leitor já sabe as informações mais importantes da notícia. A linha fina ainda poderia conter informações como tempo de contrato para deixar o leitor bem informado mesmo sem tempo para ler o resto na notícia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Retranca</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Esta ferramenta é utilizada no corpo do texto. Conforme a matéria é escrita, o jornalista pode perceber que o texto está muito longo e “quebra-lo” pode ser uma forma de deixa-lo menos pesado. A retranca é uma palavra que identifica o assunto do texto a partir daquela parte. Por exemplo, um texto falando de um problema no pronto-socorro municipal pode ter a retranca “Resposta” para identificar que no parágrafo seguinte há uma resposta dos responsáveis.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A retranca é utilizada em reportagens e textos mais longos para dar uma identidade visual mais agradável.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Olho</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O olho em jornalismo é uma expressão que designa uma frase destacada do texto. O olho é colocado no meio do texto com letras maiores para dar ênfase a uma frase da matéria. Por exemplo, se a notícia é sobre a derrota de um time e o treinador declara que “sabíamos que perderíamos antes do jogo começar”, a fala do treinador merece destaque. Os editores abrem um espaço no texto, como um elemento gráfico, e colocam esta frase em uma fonte com tamanho maior.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O olho é outra forma interessante de atrair a atenção do leitor, pois nem sempre é possível destacar no título ou lide uma frase de impacto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcIscHInVfDDH_D9irbXTZR4ciYx4kq1iC847Rv5GjMWqzPN8EGxJk4n5ttrcb4eDaHyyOPhWm8jdLNPM7ea0MqxWoEPAXa28TR1S8YrIzLodLCkQXcD8YD-dQiZmQGiJRX2gbbPHizI0/s1600/Olho.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcIscHInVfDDH_D9irbXTZR4ciYx4kq1iC847Rv5GjMWqzPN8EGxJk4n5ttrcb4eDaHyyOPhWm8jdLNPM7ea0MqxWoEPAXa28TR1S8YrIzLodLCkQXcD8YD-dQiZmQGiJRX2gbbPHizI0/s1600/Olho.png" height="117" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Legenda e texto-legenda</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Pode não ser perceptível mas existe uma diferença entre legenda e texto-legenda. A legenda, como sabemos tradicionalmente, é um texto que complementa as informações de uma fotografia. Já o texto-legenda é um pouco maior, normalmente, usa-se um quadro junto à fotografia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Em um próximo texto quero falar um pouco sobre os elementos gráficos de uma matéria, como fotografia, gráfico e ilustração. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-7362077049508199942014-03-04T07:32:00.002-08:002014-03-04T07:32:51.579-08:00Collor venceu as eleições graças ao seu marketing político<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq4CPJ5oh6iAisgKl0p9EoEIlAZUnI8Cjw2WO0qrj8AQ-vclm6l4gFLdRpnNCHhK6n_1zQ-AThlFmBAyHkK-ujftCpnhyphenhyphenSYVf_U6qoMAfUZ_u7ExE7wIg9yglwyewipB3QubOdwhMqmvQ/s1600/Veja+Collor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq4CPJ5oh6iAisgKl0p9EoEIlAZUnI8Cjw2WO0qrj8AQ-vclm6l4gFLdRpnNCHhK6n_1zQ-AThlFmBAyHkK-ujftCpnhyphenhyphenSYVf_U6qoMAfUZ_u7ExE7wIg9yglwyewipB3QubOdwhMqmvQ/s1600/Veja+Collor.jpg" height="320" width="248" /></a></div>
A<a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/search/label/marketing" target="_blank"> história do marketing político</a>, ou melhor do marketing eleitoral, tem um capítulo muito importante nas eleições presidenciais de 1989. A disputa presidencial de 89 foi intensa, com muitos candidatos, discursos de acusação e 'dedos apontados' para todos os lados. Polêmicas a parte, as eleições de 89 merecem um destaque no estudo do marketing, mesmo porque o vencedor das eleições, Fernando Collor de Mello, não era apontado como um dos favoritos antes do inicio da campanha eleitoral.<br />
<br />
Desde 1960 os brasileiros aptos a participar não haviam escolhido um presidente da república. As eleições de 89 tiveram 22 candidatos. Até o apresentador Sílvio Santos saiu candidato (porém sua candidatura fora impugnada). Os partidos eram novos e não tinham argumentos ou iniciativas próprias para as alianças tão comuns nas eleições mais atuais. Poucos partidos se dispuseram às coligações. Para se ter ideia, foram para o segundo turno Collor e Lula, com apenas 28,5% e 16% dos votos válidos respectivamente.<br />
<br />
<b>Material</b><br />
Na campanha eleitoral de 89, Collor, além dos brindes tradicionais da época, como chaveiros, camisetas e adesivos, utilizada a bandeira do Brasil com a frase "Collor é progresso" escrita na faixa central. <br />
<br />
Collor usava as cores verde e amarelo no seu nome, nas letras LL, de Collor, uma referência à JK, que também<a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/05/kubistchek-ensinou-muito-sobre.html" target="_blank"> utilizou seu nome como marca</a>. Com os dedos, o candidato também fazia referência aos eles de seu nome.<br />
<br />
O slogan "O caçador de marajás" marcou sua campanha e a notícia de ter cobrado U$ 140 milhões do Bando do Estado de Alagoas, referente aos usineiros do estado foi explorado com eficiência por seus marketeiros políticos.<br />
<br />
<b>Rádio e Telefone</b><br />
Poucos candidatos deram importância à campanha radiofônica. Lula e Collor foram um dos poucos a investir no rádio. Pois esta era uma excelente forma de alcançar, por exemplo, eleitores analfabetos, ou alguns tipos de trabalhadores que passam o dia ouvindo rádio.<br />
<br />
Outro investimento inovador foi a utilização de uma linha telefônica na qual os eleitores podiam ligar e entrar em contato direto com sua campanha. Os eleitores, ganhavam, inclusive, um kit de adesivos pelos correios.<br />
<br />
<b>Sentimentalismo</b><br />
Acredito que ainda hoje a maioria da população brasileira vota no candidato mais pelo carisma destes do que pela competência em si. E Collor percebeu isso já naquela eleição e realizava discursos mais emocionais e sempre se colocava como uma pessoa de sentimentos e mais 'humano' que os demais candidatos.<br />
<br />
Usava a 'fantasia' de defensor da moralidade e utilizava resultados de pesquisas para discursar aquilo que era necessário no momento.<br />
<br />
<b>Na TV</b><br />
Fernando Collor de Mello fez um belo trabalho na televisão durante a campanha presidencial de 89. Um exemplo que merece destaque foi sua campanha no segundo turno. Seu rival Lula utilizava alguns artistas para apoiar sua campanha, enquanto ele utilizava pessoas comuns, dizendo que o artista do Brasil é o brasileiro.<br />
<br />
Falando ainda sobre o primeiro turno das eleições de 89, vale ressaltar que, curiosamente, Collor não participou dos debates acalorados do primeiro turno, em nenhuma emissora. Foi um dos maiores críticos que Lula já teve, para muitos, o maior de todos, pois o acusava constantemente e usava termos fortes para acusar Lula.<br />
<br />
Matinha sempre uma imagem de 'cara educado' com discursos bem falados e de boa oratória.<br />
<br />
Muitos estudiosos, como Carlos Manhanelli, <a href="http://veja.abril.com.br/blog/caca-ao-voto/" target="_blank">atribuem à campanha na TV </a>como importante instrumento para a vitória de Collor no segundo turno, com dois fatos importantes.<br />
<br />
O primeiro fato importante foi Miriam Cordeiro, ex-namorada de Lula, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=_JQVLKpBzn0" target="_blank">declarando que Lula teria forçado o aborto de sua filha </a>Lurian, acusando-o de ser, inclusive, racista.<br />
<br />
Outro fato relevante, e que tem até a ver com a ética jornalística, foi a edição do Jornal Nacional após o último debate entre os candidatos no segundo turno. A <a href="http://www.youtube.com/watch?v=rJ3rudZ2odA" target="_blank">edição foi amplamente favorável</a> ao candidato Collor. Mais tarde, Boni, manda-chuva da Rede Globo, confessa manipulação do debate. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=MZ8B76JE-zI" target="_blank">O debate completo, </a>com mais de duas horas de duração, pode ser vista através do site Youtube.<br />
<br />
Para muitos, até hoje, Collor foi o que <a href="http://www.inteligemcia.com.br/11909/2010/09/08/collor-presidente-uma-eleicao-que-foi-ganha-com-o-marketing-por-reinaldo-cirilo/" target="_blank">melhor soube explorar o marketing </a>a seu favor.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/VrpurEkmJkU" width="420"></iframe></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-9725422389601171782014-02-04T06:26:00.002-08:002014-02-04T06:26:56.427-08:00Moderar comentários é censurar?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB1nAvVqbs6W21UbWK1dTOZXWGmw5lrXg6xwbPl8w-_mA_ZSMhSPGHRg1COAWprZpJuqCFh3pUzyV-2-mPEIQZrCmSCSdZLCaiwPD0B79-j805Mar19qkewhVs0rtPl8TmjApgm9SdPQQ/s1600/moderador_cartola.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB1nAvVqbs6W21UbWK1dTOZXWGmw5lrXg6xwbPl8w-_mA_ZSMhSPGHRg1COAWprZpJuqCFh3pUzyV-2-mPEIQZrCmSCSdZLCaiwPD0B79-j805Mar19qkewhVs0rtPl8TmjApgm9SdPQQ/s1600/moderador_cartola.png" /></a>Com o avanço das mídias digitais, a participação do leitor se tornou mais rápida e eficiente que em tempos de mídia impressa ou até mesmo eletrônica. No início da internet os comentários eram publicados quase que instantaneamente, com o passar dos tempos, percebeu-se a necessidade de uma triagem nos comentários, que passaram a ser encaminhados para o "tal" moderador.<br />
<br />
Mesmo em rádio e televisão com participação ao vivo, não há tantos comentários como na internet, onde milhares de pessoas podem comentar ao mesmo tempo e em épocas diferentes, não apenas durante um determinado programa, como em rádio e tv. Vale lembrar que o leitor da internet pode fazer um comentário mesmo após meses e até anos da publicação, o que facilita a participação plural. <br />
<br />
<b>Na Europa </b><br />
Há alguns meses, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos considerou que as grandes mídias são responsáveis, inclusive pelos comentários de seus usuários. Assim, por exemplo, se você quser fazer um comentário racista em uma matéria do <a href="http://www.bild.de/" target="_blank">jornal alemão Bild</a>, o jornal não pode culpá-lo exclusivamente pelo o que você escreveu. O jornal também deve assumir sua culpa por autorizar a publicação do comentário.<br />
<br />
Sob o argumento de que a liberdade de expressão não pode ser maior que a honra de um terceiro, o Tribunal tomou a decisão de tornar os sites responsáveis pelos comentários. Outro argumento usado é que é muito mais difícil localizar um usuário que os responsáveis pelo site, principalmente quando o site possibilita comentários por anônimos. Mesmo exigido um login, não é difícil alguém criar um <i>fake </i>(perfil com dados falsos), o que torna a busca pelo autor mais difícil.<br />
<br />
Levando o assunto para lados mais polêmicos, há quem diga que tal decisão pode deixar os sites das grandes mídias europeias com um grau de censura ainda maior. O mesmo cuidado que um jornal tem ao publicar uma matéria, agora deve ter com o comentário que será publicado.<br />
<br />
<br />
Os mesmos <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/10/o-caminho-da-noticia-ate-o-leitor.html" target="_blank">critérios de noticiabilidade</a> agora precisam ser toamdos também com os comentários de seus leitores. O problema é que não se pode cobrar dos leitores os <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2012/08/etica-jornalistica.html" target="_blank">conhecimentos técnicos e éticos </a>que se cobra de um profissional de comunicação.<br />
<br />
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKWdcsnq8WlYKPttFgyefS3I_xnHeUj6t5QS076eJYZjL6xDs64bGPAQnnOMH3tZoP8RZ41h9EYl7z0y6EHzIKgljV8oXXDm3Q8iN3sBNv3o8emOcYRGOE-AG3fhzsGCihGEbYbAI8eRU/s1600/Censura.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKWdcsnq8WlYKPttFgyefS3I_xnHeUj6t5QS076eJYZjL6xDs64bGPAQnnOMH3tZoP8RZ41h9EYl7z0y6EHzIKgljV8oXXDm3Q8iN3sBNv3o8emOcYRGOE-AG3fhzsGCihGEbYbAI8eRU/s1600/Censura.jpg" height="227" width="320" /></a>Redes Sociais, Blogs, Fóruns...</b><br />
Na teoria, na minha visão, o conceito está mais que certo, no entanto, na prática, isso deve ser melhor estudado e elaborado. O princípio cru de que a honra deve ser respeitado acima da libedade de expressão pode interferir em conteúdos e comentários feitos em blogs, fóruns e até redes sociais.<br />
<br />
Imagine um site com fóruns ou um blog cheios de comentários como este (só que não kkk) sendo responsabilizado pelo conteúdo postado por terceiros. Se a moda de processos e julgamentos para sites, blogs e portais pega, a tendência é que as empresas restrinjam cada vez mais a participação do internauta.<br />
<br />
Os mais radicais podem alegar o contrário: tanta moderação não passa a ser um tipo de censura? Você proibir que leitores comentem uma notícia é viável, legal, ou moral. Há até quem diga que "o melhor das notícias são os comentários".<br />
<br />
Não acho que isso (onda de processos de pessoas que se sentem prejudicadas contra sites) vá ocorrer, mas é uma questão interessante para pensar. Os sites devem se responsabilizar por conteúdo postados por terceiros? Até que ponto vai esta responsabilidade pelos comentários?Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-30460140818802532782014-01-19T03:34:00.002-08:002014-01-19T03:34:14.425-08:00Tancredo Neves mostra o poder do Marketing PolíticoA última eleição indireta do Brasil foi marcada pelo forte apelo popular do candidato Tancredo Neves. Mais uma vez, o marketing eleitoral mostrou seu poder de persuasão. Como as eleições ainda eram indiretas, e o regime militar estava em queda, Tancredo precisou fazer uma campanha que mobilizasse a população a pressionar o colégio eleitoral para o eleger. Que manobra!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiinKryKIqBVuI-3_OVM6rTYQPSIJvV76RurRrCSdjL1_3LOobsIf6zpra2sK6Ri6G243jmvPc97pSlqvAXQ0XN1TpraAQvLXgAcFuS6DLcEdEHUiiH0vrFZcmDLSIR1N6_tIF9nsdvzw/s1600/Marketing+Pol%C3%ADtico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiinKryKIqBVuI-3_OVM6rTYQPSIJvV76RurRrCSdjL1_3LOobsIf6zpra2sK6Ri6G243jmvPc97pSlqvAXQ0XN1TpraAQvLXgAcFuS6DLcEdEHUiiH0vrFZcmDLSIR1N6_tIF9nsdvzw/s1600/Marketing+Pol%C3%ADtico.jpg" height="217" style="cursor: move;" width="320" /></a></div>
Em outras palavras, Tancredo Neves sabia que se dependesse apenas do colégio eleitoral, que não era o povo na época, talvez ele não derrotasse seu rival Paulo Maluf. Tancredo tece que fazer um marketing para mobilizar a população e mostrar a força popular que ele tinha para que o colégio eleitoral o elegesse.<br />
<br />
O marketing de Tancredo transformou a eleição indireta em um movimento popular. Ele fez sua campanha como se fosse uma eleição direta, com comícios, jingles e e tudo mais que as eleições modernas utilizam. Tancredo utilizou os meios eletrônicos, material de propaganda e todo seu arsenal publicitário para alcançar seu objetivo.<br />
<br />
Para o presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos, Carlos Manhanelli, a eleição de Tancredo Neves foi <a href="http://veja.abril.com.br/blog/caca-ao-voto/tag/tancredo-neves/" target="_blank">um dos maiores exemplos de poder do marketing </a>político.<br />
<br />
<b>Ações</b><br />
O candidato captou apoio de artistas e personalidades ilustres para reforçar sua campanha. Além disso, usou o movimento "diretas já" a seu favor, com slogans do tipo "Muda Brasil - Tancredo Já" e "Para mudar, Tancredo Já".<br />
<br />
Pela primeira vez, um candidato utilizou computadores para armazenar informações e dados importantes. Seu arquivo cotinha nomes, endereços e telefones que julgava importante guardar.<br />
<br />
Tancredo contratou um pool de agências para que a Democracia fosse trabalhada. Ele atuava em vários programas de tv, participando de debates e entrevistas. Embora não tenha feito comerciais, sua presença nos canais de televisão era constante.<br />
<br />
Um jogada inteligente foi direcionar sua campanha também às crianças. Ele usava bonecos e materiais como cartilhas focando as crianças. Para os adultos, cartazes, chaveiros, camisetas e outros materiais que podiam ser guardados e utilizados diversas vezes. Os jovens também era um público muito abordado em seus discursos.<br />
<br />
Seu discurso era eloquente, mostrando conhecimento profundo sobre todos os assuntos que abordava. Um exemplo disso, era a utilização de pesquisas e divulgação de dados quando lhes eram favoráveis, como fazem os políticos até hoje, quando propagam coisas do tipo: "Fulano é candidato que mais cresce nas pesquisas", "Fulano é o número um em todas as pesquisas eleitorais". O marketing político utiliza com frequência este tipo de recurso.<br />
<br />
Outra estratégia, em uso até hoje, era se pronunciar como presidente e não como candidato. Seu material sempre o divulgava como o presidente do Brasil e não como candidato. Além disso, reforçava sempre o seu ponto de vista como 'única opção', como "O" salvador da pátria.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-27838981642123372992014-01-11T03:51:00.002-08:002014-01-11T04:01:06.435-08:00A assessoria de imprensaNão existe um momento certo para definir quando um assessor de imprensa deve ser contratado, mas quando a empresa ou pessoa acha que está na hora de começar a ganhar algum destaque na mídia, então o assessor de imprensa é indispensável. Seja como plano de marketing, seja como estratégia empresarial, a assessoria de imprensa ganha importância nos novos conceitos administrativos.<br />
<br />
Contratar um assessor de imprensa não se restringe a empresas. Pessoas que tenham algum contato com o público também precisa de um assessor. Músicos, artistas e políticos são exemplos de pessoas que podem ter seu potencial profissional melhorado com ajuda de um assessor de imprensa.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh84A2-HJ7rBlTzOpZ8psj54JT_cYiQbooMQ6wjks_GfF9ZHCHkYT85YRu7L-_sJaNMWmGXBoTb8DuOF2ioH6ntBkpR74LggI9iMgnCrs7Qj9B3askOtIPlw84vnnygPggAYSiZwH_nc2A/s1600/assessoria+de+imprensa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh84A2-HJ7rBlTzOpZ8psj54JT_cYiQbooMQ6wjks_GfF9ZHCHkYT85YRu7L-_sJaNMWmGXBoTb8DuOF2ioH6ntBkpR74LggI9iMgnCrs7Qj9B3askOtIPlw84vnnygPggAYSiZwH_nc2A/s1600/assessoria+de+imprensa.jpg" height="150" width="200" /></a><b>O que é assessoria de imprensa?</b><br />
Basicamente podemos definir a assessoria de imprensa como o trabalho de manter um bom relacionamento entre o assessorado e a mídia, mas não se resume a isso. A assessoria também deve manter o assessorado bem informado sobre as informações que cercam seu ramo.<br />
<br />
Por exemplo, o assessor de um vereador deve mantê-lo informado sobre o que sai na mídia sobre sua cidade, novidades políticas, econômicas e tudo mais que pode lhe auxiliar a melhorar seu desempenho como vereador.<br />
<br />
Também é importante manter uma boa imagem. Seja como pessoa ou como empresa, o assessor deve auxiliar o assessorado a lidar com a mídia. Pode ajudar a formular respostas, discursos e até informar sobre postura corporal. Em empresas maiores a assessoria de imprensa serve também para manter uma boa relação entre empresa e funcionários, além de um bom zelar por uma boa comunicação interna.<br />
<br />
<b>Como contratar um assessor?</b><br />
O assessor de imprensa deve ter formação em comunicação ou relações públicas. Muito se discute sobre quem pode desenvolver um trabalho mais completo, o jornalista, o publicitário ou o relações públicas (RP). Defendo que todos eles são profissionais competentes para a função e a decisão pode ser tomada mais em função da pessoa contratada. Alguém formado em jornalismo e publicidade, por exemplo, pode levar alguma vantagem, mas quem busca a assessoria deve definir antes qual a principal função do contratado para facilitar a escolha.<br />
<br />
O profissional de relações públicas vai auxiliar a manter um bom contato com outras instituições, inclusive com a mídia. Pode ser a escolha ideal para quem precisa manter vários contatos ao mesmo tempo e boas relações com mídia, fornecedores, vendedores, etc.<br />
<br />
O publicitário pode ser mais útil para traçar campanhas, criar estratégias de imagem e auxiliar a lidar com receitas e desenvolver materiais como informativos, site e cartão de visita.<br />
<br />
Já o jornalista é mais indicado para quem precisa lidar com entrevistas coletivas, manter-se bem informado, divulgar notas oficiais ou textos empresariais.<br />
<br />
Em futuros textos vou aprofundar o assunto e dar dicas sobre assessoria de imprensa e mais informações sobre o tema.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-22910152276059727332013-12-24T06:34:00.001-08:002013-12-24T06:34:22.130-08:00Prova de concurso público para jornalista<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8nza4LAcvBOTeklbL61DFWwLu7E_QeeSJ7t_u4ofv_Uu6ADDglcKjmjHPVs-4Dw5bQNA03vy5DwYF9LWS-5igJp9JOAz_ZN0Jecv_9AFJ03TLHLkphBDiWNqqt2OEl-pkpA6RFKFABIU/s1600/UFC.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8nza4LAcvBOTeklbL61DFWwLu7E_QeeSJ7t_u4ofv_Uu6ADDglcKjmjHPVs-4Dw5bQNA03vy5DwYF9LWS-5igJp9JOAz_ZN0Jecv_9AFJ03TLHLkphBDiWNqqt2OEl-pkpA6RFKFABIU/s200/UFC.jpg" width="122" /></a>Segue link para uma prova aplicada em 2008 em concurso público para o cargo de jornalista para a Universidade Federal do Ceará. Possui muitas questões interessantes sobre diversos assuntos relevantes para a profissão. São questões relacionadas ao clipping, texto, técnicas de reportagem, lead (lide), características da notícia, texto jornalístico e texto publicitário, assessoria de imprensa e muitos outros temas.<br />
<br />
Também possui perguntas de nível superior sobre língua portuguesa. É uma prova muito boa para quem está estudando para passar em algum concurso, pois possui perguntas bem elaboradas e bem diversificadas.<br />
<br />
Segue <a href="http://pt.scribd.com/doc/193505986/Prova-para-jornalismo-da-Universidade-Federal-do-Ceara" target="_blank">LINK PARA A PROVA</a><br />
<br />
Segue <a href="http://pt.scribd.com/doc/193505972/Gabarito-da-prova-para-jornalista-da-UFC-de-2008" target="_blank">LINK PARA O GABARITO</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-24963054715896148892013-11-28T03:32:00.000-08:002013-11-28T04:03:09.011-08:00Marketing político na época da ditadura<div class="MsoNormal">
Você deve estar se perguntando "como assim?" Afinal, naquela época não foram realizadas eleições diretas e os presidentes não
precisavam realizar campanhas eleitorais. Isso não significa que não houve
estratégia de marketing político. Castello Branco e Médici utilizaram algumas
estratégias de marketing que, como vamos ver, estão sendo praticada ainda hoje.
Principalmente ao que refere-se aos esportes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dando sequência às análises sobre o<a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/search/label/Hist%C3%B3ria" target="_blank"> marketing político através da história do Brasil</a>, hoje vou comentar sobre os presidentes Castello Branco e Emílio Médici.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrf_Vr8kE1IJbzAccyV0h7BZ972lPqVJVoy3dEnvXZ1hEx3yYwJrKiKbaHUaUVJdHdYwPih8UaB9BsWS1M2IYuLaOSrDr2dbA7umC0iZYG59Wb4wOzyhflrRaMJF5M1FAVzqXHlQ1iIYg/s1600/presidente+castelo+branco+castello.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrf_Vr8kE1IJbzAccyV0h7BZ972lPqVJVoy3dEnvXZ1hEx3yYwJrKiKbaHUaUVJdHdYwPih8UaB9BsWS1M2IYuLaOSrDr2dbA7umC0iZYG59Wb4wOzyhflrRaMJF5M1FAVzqXHlQ1iIYg/s320/presidente+castelo+branco+castello.jpg" width="320" /></a><b>Castello Branco<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Vamos começar por Castello Branco - ou Castelo, encontro
referências com as duas grafias, sendo que as fontes mais confiáveis grafam com
dois eles - que deu início ao regime militar instaurado no Brasil. O presidente
foi eleito sem que uma eleição oficial tivesse ocorrido, mas as fontes apontam
para um quadro no qual o presidente concorreu com mais dois candidatos e obteve
mais de 98% dos votos, em eleições indiretas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Basicamente a postura de Castelo Branco foi mostrar ordem no
país através do regime militar. Até aí nada de inovador, mas uma estratégia
utilizada por ele que ainda é feita até os dias de hoje, foi conquistar
personagens da mídia. Desta forma o presidente mantinha-se em evidência e
demonstrava aproximação com o povo. Hoje essa estratégia é promovida por
partidos políticos que recrutam personagens populares para tentar conquistar
algum espaço. Além disso, o conceito de eleições proporcionais incentivam os
partidos a este tipo de estratégia.<br />
<br />
Hoje em dia é comum políticos de cargos eletivos tentarem passar uma imagem de popular e simples participando de programas de entrevista, cumprimentando artistas, comparecendo em eventos e shows - principalmente deputados e vereadores. Foi com a aproximação da mídia que ele conseguiu apoio da Rede Globo ao regime militar.<br />
<br />
Em outra postagem sobre ele, já mencionei algumas informações adicionais. Para ler <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/04/como-castelo-branco-promoveu.html" target="_blank">CLIQUE AQUI</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Médici<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Já o presidente Emílio Médici utilizou mais ferramentas para
passar a sensação de estar comandando o país ao progresso. Seus discursos
nacionalistas eram sua marca. Ainda hoje é comum vermos candidatos com este
tipo de discurso. Dizendo que tudo está bom, tudo está ótimo, discursos que só
faltam dizer que o Brasil é a maior potência mundial. Aliás, não apenas
discursos presidenciais, mais de governadores e prefeitos seguem este tom.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por fim, o melhor. O presidente utilizava o futebol e,
principalmente, a seleção brasileira como análogo do sucesso do Brasil Isso te
parece familiar? Se hoje temos pessoas que utilizam a Copa do Mundo e as
Olimpíadas para se promover, na ditadura o mesmo ocorria. O sucesso nos
esportes era enfatizando como reflexo do sucesso do país em todos os setores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Considerações finais<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Como podemos ver, mesmo em épocas sem eleições diretas, os
presidentes utilizavam recursos que ainda hoje são empregados no marketing
político. Não estou aqui julgando ser correto ou errado. Não é esta a função
deste texto, mas mostrar que existem muito mais nas entrelinhas que percebemos
em um olhar inicial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Políticos usarem figuras públicas para se promoverem e
associar o sucesso do esporte ao sucesso da nação já eram estratégias do tempo
da ditadura, que hoje continuam sendo utilizadas. Os discursos políticos
modernos ainda resgatem modelos antigos para conseguir seus votos e passar ao
povo a ideia de nação (esta ou município, que seja) forte. Como a história
comprova, neste caso, o sucesso se repete e quanto isso permanecer estas
estratégias serão utilizadas.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-74091295130100177892013-11-17T04:45:00.002-08:002013-11-17T04:46:31.592-08:00Uma pessoa tímida pode ser jornalista?Está é uma das perguntas mais comum entre pessoas que desejam ser jornalista. Seja em época de vestibular, seja nos primeiros dias de aula, sempre existem alguns tímidos que não sabem se a timidez pode atrapalhar na profissão. Lembro-me dos meus primeiros dias de faculdade, e algumas pessoas, inclusive eu, que faziam esta pergunta aos professores. Hoje, na prática, vejo que, assim como em qualquer outra profissão, a timidez é um obstáculo superável por vários motivos. Um dos jornalistas esportivos mais conceituados da atualidade,<a href="http://www.radialistasdf.com.br/noticia2.php?id=143" target="_blank"> Paulo Vinícius Coelho também precisou superar a timidez</a>.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Considero a faculdade um fator essencial para desenvolver a profissão, pois aprendemos a superar essas dificuldades nos trabalhos desenvolvidos. Os jornais murais, informativos e trabalhos práticos nos ensinam a conviver com a rotina do jornalista.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4PbI7QetHJ_ico4uPwb-imElnMwQO61qy4jvk6JRBVGDBSCL4ls8SOHBImo2qcLlSra7GEpaytjCowXULDWQ72HxtwuqUmOb1PQZ0Oatdo9QR460nkVRNi8uzEaBORsaTOVX-9q0cjus/s1600/bloco+e+teclado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4PbI7QetHJ_ico4uPwb-imElnMwQO61qy4jvk6JRBVGDBSCL4ls8SOHBImo2qcLlSra7GEpaytjCowXULDWQ72HxtwuqUmOb1PQZ0Oatdo9QR460nkVRNi8uzEaBORsaTOVX-9q0cjus/s1600/bloco+e+teclado.jpg" /></a>Você precisa também saber que, na verdade, a maioria das entrevistas são individuais, o que deixa o diálogo mais informal, mas fácil de levar. É só você e o entrevistado. Não precisa ser afoito. Relaxe e comece com um assunto mais informal, como o tempo, um café ou coisa assim. As entrevistas coletivas ou em situações mais tumultuadas são poucas, se comparada com aquelas que você agenda por telefone. Aliás, muitas, hoje em dia, são feitas por telefone ou e-mail. </div>
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<br /></div>
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Em primeiro lugar, não considero essa característica como negativa, muito pelo contrário. Dependendo da ocasião é um fator positivo. Mais tarde falo disso. O mais importante é você saber lidar com sua timidez e usá-la a seu favor. Falo por mim, que tenho um agravante, fico ‘vermelho’ com muita facilidade. Mas fui aprendendo a lidar com isso. Fazer apresentações, desde a época da escola, pensar em algo engraçado enquanto alguém fala sério ou ter que falar alto são situações rotineiras que me deixam ‘vermelho’. Aprendi a, em situações assim, relaxar, respirar devagar e falar pausadamente, para não falar besteiras. O resultado: nunca fiz perguntas taxadas de ‘idiotas’ ou confusas, pois a minha timidez sempre me impediu de falar sem pensar, o que é extremamente importante na profissão de jornalista. Já vi alguns colegas que falam pelos cotovelos, que não têm nada de tímido, fazerem perguntas ‘cretinas’, confusas e até que já haviam sido respondidas. Aí, você percebe que, normalmente, os afoitos é quem passam vergonha. Por isso, como falei, a timidez pode ser um ponto positivo, uma vez que ela te impede de falar sem pensar.</div>
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<b>Pergunta inteligente não ofende</b></div>
<div>
Outro exemplo que acho ridículo acontece em palestras e discursos, quando o jornalista pergunta algo que a pessoa já falou, ou sobre algo que já foi abordado na palestra. Acho perda de tempo, o entrevistado acaba saindo respondendo somente assuntos que ele já falou, portanto, sabia todas as respostas, e ninguém se atem a fazer perguntas que poderiam sanar dúvidas ou complementar uma informação. Mais uma vez, o jornalista que só faz perguntas por fazer, porque é ‘descontraído demais’ não faz um bom trabalho.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Além disso, com a prática, você vai aprendendo alguns ‘macetes’, como no caso acima de palestras e discursos. Se as informações passadas já são suficientes para o seu texto. Não há porque ficar na ‘nóia’ de ser obrigado a perguntar algo. No começo, achamos que somos obrigados a fazer perguntas porque somos jornalistas. Mas fui percebendo que dependendo do jornal onde trabalhamos, não adianta coletar informações desnecessárias. Podemos acompanhar as perguntas dos colegas, não é necessário ‘fabricar’ perguntas. Também já fui vítima disso no começo da profissão. No anseio de me sentir obrigado a fazer perguntas, fiz algumas muito tolas e desnecessárias, e percebi que estava fazendo papel de idiota. Era melhor ter ficado calado.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Não estou dizendo que você não deva fazer perguntas, mas só estou levantando a importância em pensar bem no que será perguntado, para não ‘colocar a carroça na frente dos burros’. Neste ponto a timidez é boa porque nos faz pensar bem antes de proferir uma pergunta inútil.</div>
<div>
<br /></div>
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<b>Ninguém é seu inimigo</b></div>
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Outra coisa que percebi com o tempo, é que existem jornalistas muito agressivos em suas perguntas. Fazem isso porque querem passar uma imagem de críticos ou incisivos, e acabam levando tudo para o lado pessoal, praticando um antijornalismo. Por exemplo, o jornalista que não gosta do prefeito (ou trabalha para jornal de oposição) só tem interesse em criticar e atacar o chefe do Executivo municipal. Não faz papel de jornalista e sim de oposição. É levado pela ‘lavagem cerebral’ dos proprietários do jornal. Isso é mais comum em cidades pequenas, onde os jornais são panfletos políticos. de qualquer forma, não seja levado a achar que fulano ou sicrano é seu inimigo. Ainda não vi jornalista ganhar destaque com atitudes assim.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nunca tive a pretensão de fazer inimigos, bem como nunca fiz questão de fazer amigos com o jornalismo, mas posso me orgulhar de dizer que eu soube me desprender de ter que ser amigo ou inimigo, tenho que ser jornalista. E o que isso tem com o fato de ser tímido? Como nunca pensei em ser ‘o jornalista’ crítico e polêmico, sempre realizei minhas entrevistas com calma, pensando bem nas perguntas e em como fazê-las. Utilizando um tom de voz mais calmo e demonstrando que você não está levando para o lado pessoal, o entrevistado fica mais à vontade para responder sua pergunta. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Certa vez, em minha cidade, um caso polêmico ocorreu entre os vereadores. Na sessão seguinte, foi aquele frenesi, um monte de jornalista apontando os microfones, fazendo exigências e fazendo perguntas de forma agressiva. Resultado, todos os entrevistados saíram calado. Mais tarde, sozinho, fui em alguns gabinetes e explique quais informações eu precisava. Com calma, serenidade e educação. Para resumir, consegui tudo o que precisava. Aliás, não apenas neste episódio, mas nunca me foi negado uma entrevista, pois aquelas pessoas sabiam que eu não estava ali para ‘crucificar’ ninguém, apenas trabalhava.</div>
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<br /></div>
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<b>Obstáculo não. Aliado</b></div>
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Para terminar, gostaria de ressaltar que a maioria dos profissionais que conheço são pessoas tímidas, ou pelo menos, não ‘fanfarrões’. Estes aliás, vivem dando ‘barrigada’ por quererem ser polêmicos.</div>
<div>
Se você quer seguir na profissão vai perceber que a timidez não é um obstáculo, mas sim um aliado.</div>
<div>
Se você, ainda assim, acha difícil ser jornalista tímido, saiba que existem várias funções para um jornalista. Você não precisa ser necessariamente um repórter de campo, embora seja, na minha opinião, um passo importante na profissão.</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-77967297537199911712013-11-04T11:45:00.003-08:002013-11-04T11:45:50.265-08:00Objetividade como escudoEm seu ambiente de trabalho o jornalista sofre pressão de muitas formas ao escrever uma matéria. A começar pelos seus chefes, incluindo aí os interesses comerciais e políticos intrínsecos. Posso citar também os interesses das próprias fontes, por isso a importância de fugir do <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2012/10/jornalismo-democracia-e-denuncismo.html" target="_blank">denuncismo </a>e do <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/01/jornalismo-declaratorio-puro-fracasso.html" target="_blank">jornalismo declaratório, </a>que se resume a ouvir uma ou outra fonte sem buscar evidências e provas.<br />
<br />
Eu já sofri muito com interessados em prejudicar alguém tentando influenciar na matéria, não apenas no conteúdo, mas na forma que as informações são apresentadas. Conforme <a href="http://comunicacaoecultura.com.pt/wp-content/uploads/10.-Entrevista-a-Gaye-Tuchman.pdf" target="_blank">Gaye Tuchman</a>, a noção de objetividade de um jornalista pode ser percebida na forma, nas relações inter-organizacionais e no conteúdo.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3IHduff8qzQRte6Mki32sfWhG6wPGPTTkQo97GdhkY5B2tdMQ-tpmFTnvkS5DbUVkHRezNXMC3ItiEpu35tjNP9bFlRRkACsQbHuKdCjh_huOvCYATALQvhuyHmP8v9BSUg_Gfl9V_IM/s1600/jornalista+sombra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3IHduff8qzQRte6Mki32sfWhG6wPGPTTkQo97GdhkY5B2tdMQ-tpmFTnvkS5DbUVkHRezNXMC3ItiEpu35tjNP9bFlRRkACsQbHuKdCjh_huOvCYATALQvhuyHmP8v9BSUg_Gfl9V_IM/s1600/jornalista+sombra.jpg" /></a>O "escudo da objetividade" não é um privilégio do jornalista. Médicos, sociólogos e advogados, por exemplo, também o usam. O médico ao fazer um diagnóstico, se baseia em dados e passa seu ponto de vista baseado ao máximo em informações. O jornalista, quase sempre, tem um dia apenas para colher as informações, sintetizá-las e apresentar seu trabalho, sempre pensando na melhor forma de fazer tudo isso de maneira considerada aceitável pelos seus patrões, que, aliás, normalmente não são poucos.<br />
<br />
Usar a objetividade é mais que um dever profissional é questão de "sobrevivência", e olha que na cidade que moro, é questão de sobrevivência mesmo!!! Para se blindar contra possíveis ataques, existem, basicamente, quatro itens que compõem a armadura do jornalista.<br />
<br />
<b>Quatro elementos da objetividade</b><br />
Apresentar fatos conflitantes é sempre importante. Podemos dizer que é o conceito básico do jornalismo. Dizer que uma ponte será construída pode parecer propaganda política. Neste caso, apresentar possíveis modificações negativas ou alto custo, por exemplo, pode deixar a matéria menos 'panfletária'.<br />
<br />
Documentos, imagens ou vestígios podem funcionar como provas auxiliares, que dão peso ao texto, deixando a informação "dura" o suficiente para ser considerada publicável.<br />
<br />
As aspas, podem ser um grande amigo do jornalista, mas pode ser também um grande inimigo. Ao colocar palavras sob a responsabilidade de alguém, o jornalista desaparece do texto, mas o uso injustificado ou exagerado podem gerar um jornalismo de denuncismo. É muito cômodo colocar a fala de um e de outro e pronto. Sem análise, sem documentos, sem provas. Se um entrevistado diz que o fulano é corrupto, é preciso solicitar provas. Fazer matéria em cima de declarações é o que podemos chamar de imprensa marrom. Mostra um jornalismo tendencioso e que está disposto a prejudicar alguém a todo custo, nem que seja apenas com declarações de seus rivais.<br />
<br />
Por fim, Tuchman menciona a estruturação. A forma como as informações são apresentadas também deve ser bem analisada pelo jornalista. Este assunto, aliás, é bem interessante e vou explorá-lo melhor em um próximo post. A estruturação conforme a hierarquia de importância das informações tem um forte apelo na apresentação da matéria. De todos os elementos da objetividade este é o que requer maior cuidado, pois a definição de quais informações são mais importantes que outras é um critério pessoal. Se mal utilizado pode ser subjetivo.<br />
<br />
Estes quatro itens observados podem proteger o jornalista no exercício da sua profissão, evitando críticas das partes interessadas; São elementos que podem livrar o profissional de armadilhas impostas por chefes, fontes e até colegas de trabalho.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-36274265209507207072013-10-18T08:18:00.002-07:002013-11-04T10:40:03.244-08:00O lide (lead) e seus tiposUma das primeiras lições que aprendemos no curso de jornalismo é sobre o lide (lead, em inglês). Estamos nos referindo ao texto introdutório de todas as matérias. Não apenas na escrita, mas em todas as mídias. É o que deve chamar a atenção do receptor. Deve conter as informações essenciais da matéria. Também há quem classifique o lide como um gênero jornalístico, o mais comum.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinYjCqvVbKlZp2Whgi-By_a85TzSzBzKi7xGnjr6aqoCrfYx5VRlBFQOyEtdqt47BU0S2xiKZHEZ9wqS1HxXNZzuZ_2UyR7oUFfQI2mYAdMIeX25vyIORJCgpgLIz6_XjLByGANB72oR0/s1600/jornalista+trabalhando.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinYjCqvVbKlZp2Whgi-By_a85TzSzBzKi7xGnjr6aqoCrfYx5VRlBFQOyEtdqt47BU0S2xiKZHEZ9wqS1HxXNZzuZ_2UyR7oUFfQI2mYAdMIeX25vyIORJCgpgLIz6_XjLByGANB72oR0/s320/jornalista+trabalhando.jpg" width="320" /></a>Basicamente, diz-se que o lide deve responder às questões básicas: o quê, quem, quando, onde, por que e como. Também conhecido como os seis "Q's", apesar de 'como' e onde' não possuírem a letra, mas fica mais fácil aprender assim. Além disso, no inglês, esta técnica é conhecida como os seis W's (what, who, when, where, way e how). Evidentemente, que nem sempre é necessário que todas esses itens precisam ser respondidos. Também há ocasiões em que uma dessas informações seja irrelevante. Neste caso, não é necessário que ela esteja no lide. Pode estar no corpo do texto. <br />
<br />
As duas funções básicas do lide são: informar e atrair o leitor. Um texto bem construído pode poupar muito tempo do leitor, que decidirá se continua a ler ou não. Além disso, em dias corridos como os atuais, evita que o leitor perca tempo lendo algo desnecessário, mas só descobre isso após ler toda a notícia. Por outro lado, faz que o leitor perceba que aquela notícia é realmente interessante para ele.<br />
<br />
<b>Técnicas</b><br />
Não apenas no lide, mas até mesmo no título e no decorrer do texto, é preferível a utilização do texto direto, com verbo no presente do indicativo. O texto deve ser objetivo. Por exemplo: "O Brasil joga amanhã" e não "o Brasil jogará amanhã".<br />
<br />
O primeiro parágrafo, ou no máximo os dois primeiros, devem conter as informações necessárias para que o leitor entenda do que está sendo informado. O texto restante é um aprofundamento para quem desejar obter informações mais detalhadas. É quase uma propaganda da própria notícia.<br />
<br />
A ordem das informações não são as mesmas sempre. Evidentemente, mudam de acordo com a importância de cada notícia. Além disso não é necessário ficar 'bitolado' pelos seis Qs. Com o tempo, aprende-se a desenvolver o texto sem pensar tanto nessa questão.<br />
<br />
Documentários, reportagens mais longas, e fait divers, não precisam seguir o lide tradicional por serem um gênero jornalístico mais leve (soft news).<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh66UFZtdqKWLAuzScp1gsplIcGr63cIrLTKSUZfvbEvMFKP_Cc2trSw84ni6fOtoa7SotKxUFfLGI4fMAf5hjsQxZ-eWQh3afwT2FmDPi08xclZlajI29j9DAPLdbvbnPuuRXbV2SGRSk/s1600/lide.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh66UFZtdqKWLAuzScp1gsplIcGr63cIrLTKSUZfvbEvMFKP_Cc2trSw84ni6fOtoa7SotKxUFfLGI4fMAf5hjsQxZ-eWQh3afwT2FmDPi08xclZlajI29j9DAPLdbvbnPuuRXbV2SGRSk/s320/lide.JPG" width="320" /></a><b>Pirâmide invertida</b><br />
Assim como o lide, a técnica da pirâmide invertida é uma lição básica do jornalismo. Lide e pirâmide invertida estão ligadas.<br />
<br />
Esta técnica consiste em apresentar as informações mais importantes no início do texto. As informações supérfulas vão indo para o final do texto.<br />
<br />
Alguns estudiosos de comunicação não acreditam ser esta a melhor maneira de apresentar uma matéria, mas o decorrer dos anos provam que esta é sim a melhor forma de desenvolver o texto jornalístico. Com esta técnica, os editores podem realizar os cortes necessários sem que o redator precise reescrever o texto.<br />
<br />
No meu caso, inclusive, muitas vezes saí da redação sem que os editores tivessem lido meus textos. Mas sempre realizaram os cortes necessários sem precisarem reescrever tudo. <br />
<br />
Posso dizer que, ao contrário do que é feito em livros e filmes, o climax de uma notícia deve estar no começo. Os pormenores ficam para o meio e final.<br />
<br />
É indispensável que o jornalista domine essas técnicas para escrever. Ninguém fica duas ou três horas lendo jornais todos os dias (talvez a equipe de clippagem, mas isso é outra história). Mas muitos leem algumas partes de diversas matérias. Ler apenas o lide de muitas matérias, para a maioria, é melhor que ler uma ou outra matéria por inteiro.<br />
<br />
O domínio da escrita também desenvolve o jornalista a captar as informações necessárias para cada texto, não perdendo tempo correndo atrás de informações que não serão publicadas.<br />
<br />
<b>Exemplos</b><br />
Segue alguns exemplo de bons lides retirados do site do <a href="http://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca/leads.shtm" target="_blank">Estadão</a>.<br />
<br />
As mulheres se envolvem cada vez mais no tráfico e uso de cocaína e
crack em São Paulo. Os dados, divulgados ontem pela polícia paulista,
revelam que, das 980 pessoas presas em flagrante no ano passado, 229
eram mulheres. "Elas começam a fumar crack ou a cheirar cocaína em
festas com os amigos ou namorados", revelou o delegado Fernando Vilhena.
"Quando o fornecedor desaparece, passam a roubar e a fazer de tudo para
conseguir a droga."<br />
<br />
A que foi classificada como "a nevasca do século" nos Estados
Unidos matou pelo menos 100 pessoas e bloqueou aeroportos, estradas e
edifícios com uma camada de até 80 centímetros de neve. A tempestade
obrigou as autoridades a fechar seis aeroportos e a declarar estado de
emergência em seis Estados. Em Nova York, 18 pessoas ficaram intoxicadas
pelo monóxido de carbono: o gelo obstruiu os canos de escapamento dos
carros.<br />
<br />
<b>Exemplo de lide mal construído: </b><br />
Policiais de Osasco, na Grande São Paulo, esclareceram ontem o desaparecimento de Margarida Almeida de Souza, de 19 anos, filha de um empresário da cidade. No começo de março, ela saiu de casa para morar com o namorado Álvaro de Andrade Silva, de 23 anos, viciado em cocaína e maconha, e não deu mais notícias.<br />
<br />
O Estadão recomenda que o trecho acima fosse escrito da seguinte forma:<br />
Filha de um empresário de Francisco Morato, na Grande São Paulo, e
desaparecida desde março, Margarida Almeida de Souza, de 19 anos, foi
morta pelo namorado, Álvaro de Andrade da Silva, de 23 anos, em
Miracatu, no Vale do Ribeira. Silva, preso anteontem por policiais de
Osasco, alegou ter cometido o crime porque queria voltar a morar com a
mulher e Margarida ameaçava denunciá-lo por causa do envolvimento dele
com drogas.<br />
<br />
O assunto não é tão simples como parece. <a href="http://www.ferramentasfoca.com/2013/05/conheca-32-tipos-de-leadlide.html" target="_blank">Este BLOG, </a>por exemplo, lista 32 tipos de lides.<br />
<br />
Um exercício simples para aprimorar essas técnicas é pegar lides de grandes jornais e tentar reescrevê-los utilizando as mesmas informações, mas apresentando um texto diferente. Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-68785838325145490352013-10-08T08:42:00.001-07:002013-10-08T08:43:29.734-07:00O caminho da notícia até o leitor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFv0zingeoONAV1URGihq04a3Y-HBmk0T_BQRYgaioIGKRm9e8FqhXDrqMTGk_Kidomz14vozwbHhnDlLPlsMuaEwhsWFYOur0oN2nAC4rOnHer3ltUm1Vde8EYOtH6AnvOnpTeC8MvL0/s1600/reuni%C3%A3o+e+pauta.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFv0zingeoONAV1URGihq04a3Y-HBmk0T_BQRYgaioIGKRm9e8FqhXDrqMTGk_Kidomz14vozwbHhnDlLPlsMuaEwhsWFYOur0oN2nAC4rOnHer3ltUm1Vde8EYOtH6AnvOnpTeC8MvL0/s200/reuni%C3%A3o+e+pauta.jpg" width="200" /></a></div>
Sabe-se que uma matéria jornalística deve ser realizado com imparcialidade. Ouvir todas as partes e contruir uma notícia desprendida de pessoalidade. Já escrevi, pelo menos, dois textos interessantes sobre o assunto. Um fala que o <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/06/jornalista-narra-historia-nao-constroi.html" target="_blank">jornalista relata a história, </a>não a contrói. Outro texto fala das <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/09/caracteristicas-de-uma-noticia.html" target="_blank">características da notícia</a>. A apresentação da notícia como produto final tem um longo processo.<br />
<br />
A informação que você vê um jornal na televisão, ou lê uma matéria nos jornais, revistas e sites, já passou por um longo percurso, o que nos faz perceber que a imparcialidade total não existe. Tudo começa pela simples escolha do que será notícia.<br />
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<b>Pauta</b><br />
A primeira fase de uma matéria é a pauta. Os diretores, chefes e jornalistas decidem quais matérias serão produzidas. Esta simples seleção já é um filttro. Decidir que vamos falar do Neymar e não do atleta da equipe brasileira de pentatlon moderno já é uma 'parcialidade'. Ao escolher uma determinada matéria a ser produzida, leva-se em consideração o impacto que terá em todos os interessado (stakeholders).<br />
<br />
Um jornal de assessoria vai levar em consideração sempre a possibilidade de se criar uma imagempositiva do assessorado.<br />
<br />
Colocar a pauta na agenda de matérias a serem produzidas também envolve recursos humanos. A logística de pessoas necessárias para a cobertura, como motoristas, fotógrafos, horários, e até mesmo as demais matérias pautadas para o dia.<br />
<br />
<b>Ângulo, prioridade</b><br />
Depois, vem o enfoque da notícia. Podemos falar que mais uma rua foi recapeada, ou destacar os números gerais da administração pública neste tipo de serviço. Devemos decidir qual deve ser o espaço desta matéria na página. Se haverá foto em destaque, se vamos entrevistas só os moradores da rua, ou um representante da secretaria responsável.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIy5bivKwyAYEywQEAxw-lCXB_RUMWePmmwnNLQCZBMR_3213Bl7N0hsQE79_6IXGmu9ui4EyQDrQqZLKi9oeyGovMSKsXXjBwzuNeSIfkc7O0SNmbPH3ypMlafANldmXSjttmyo9iWxI/s1600/stakeholders.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="319" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIy5bivKwyAYEywQEAxw-lCXB_RUMWePmmwnNLQCZBMR_3213Bl7N0hsQE79_6IXGmu9ui4EyQDrQqZLKi9oeyGovMSKsXXjBwzuNeSIfkc7O0SNmbPH3ypMlafANldmXSjttmyo9iWxI/s320/stakeholders.jpg" width="320" /></a><b>Em campo</b><br />
Ao sair para realizar a matéria, o jornalista se mune de infomrações e já vai traçando possíveis perguntas e levantamento de informações. Em campo, ele também seleciona as pessoas que ai entrevistar e as perguntas que serão feitas. Muitas vezes, as entrevistas não são realizadas todas no local. Sempre se percebe que uma entrevista com fulano ou beltrano pode deixar o texto mais 'rico'.<br />
<br />
Em campo, muitas decisões são tomadas e o público não tem controle sobre o jornalista para saber por que ele selecionou este ou aquele personagem. Raramente todas as informações cabem em uma matéria. Por que resolver divulgar esta informação e não outra.<br />
<br />
Vou dar um exemplo fictício de como uma mesma informação pode ter enfoques diferentes. Nos últimos dez anos a criminalidade aumentou em números absolutos, mas caiu proporcionalmente ao aumento da população. Antes, a cidade tinha 100 mil habitantes e aconteciam cem crimes por mês, ou seja um crime para cada mil habitantes. Agora, são 300 mil habitantes, e cento e cinquenta crimes por mês, ou seja, um crime para cada 500 habitantes. Podemos destacar o aumento de crimes ou podemos destacar que, proporcionalmente, os crimes diminuiram.<br />
<br />
<b>Edição e chefia</b><br />
O jornalista escolheu as entrevistas que vai usar, os dados que vai publicar e escreve a matéria. Ainda existe o trabalho dos editores. Eles podem cortar informações, tirar falas ou reescrever algumas partes do texto para ficar conforme as exigências dos stakeholders (interessados no produto).<br />
<br />
Mas ainda não acabou por aí. Depois de todas as possíveis modificações, os chefes de redação ainda podem escolher quais textos poderão ser publicados e quais podem ficar na gaveta (para ser publicada em outra data), ou até mesmo descartar matérias, que nunca serão publicadas.<br />
<br />
Ainda é dado 'peso' ao escolher quais matérias serão destacadas, quais terão chamadas de capa e quais ganharão infográficos e fotos.<br />
<br />
<b>Imparcialidade?</b><br />
Com tantos interessados em uma notícia fica impossível dizer que os veículos de comunicação são imparciais em todos os sentidos. Devemos tentar identificar quais as principais forças (stakeholders) por trás desse ou daquele jornal, canal de tv ou site, para evitar que nosso conhecimento de mundo seja manipulado por jogo de interesses.<br />
<br />
O jornalista, por sua vez, deve sempre buscar desenvolver uma matéria com valor-notícia para o seu público, desprendido de suas convicções pessoais, dando ao público o maior 'poder' possível de interpretar as informações e chegar às suas convicções. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-77504916042077434492013-09-24T08:06:00.001-07:002013-09-24T08:06:24.203-07:00Melhores filmes e seriados sobre jornalismo<div>
Tenho que dizer que não assisti tantos filmes sobre jornalismo quanto gostaria. Fiz uma lista com apenas cinco filmes legais. Por incrível que pareça, me lembrei mais de seriados que assisti e gostei, por isso, completei a lista com alguns seriados. São filmes e seriados que valem a pena investir um tempinho para ver.</div>
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<br /></div>
Como estou muito tempo sem postar nada, decidi escrever um post mais light. Como eu disse, não tenho uma longa lista para oferecer, se você quiser recomendar algum filme, ou seriado, fique à vontade. Outro detalhe é que não sou especialista em cinemas, então não vou ficar falando de atuação, fotografia... Vou começar pelos filmes. Confira meu Top 5.<br />
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<br /></div>
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<b>5. O âncora</b></div>
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Pode não ser um filme genial, mas como adoro comédia e o ator Will Ferrel, este foi o primeiro filme que me veio à cabeça quando decidi fazer esta lista. O filme retrata um vaidoso apresentador de um telejornal que fica com inveja quando uma mulher o substitui e começa a fazer mais sucesso, decidindo fazer notícias mais relevantes. Pode parecer bobo, mas é interessante porque mostra o ego do jornalista. Bom para combater a tentação de o jornalista se sobressair sobre a própria notícia.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq7qHMHyf_WwRlFtx1Srtb0WLW2X-Zg5fvWgX4ICVvBfVZkBvxBavLjaFyo4DHZvgbQNiyyuK9DM-jIhXJ09ngS6JVMBvrV7g08iNrpikSHRj3THOTEcc51M5AviluY1XTFLRJB7q7tZc/s1600/filme+o+ancora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq7qHMHyf_WwRlFtx1Srtb0WLW2X-Zg5fvWgX4ICVvBfVZkBvxBavLjaFyo4DHZvgbQNiyyuK9DM-jIhXJ09ngS6JVMBvrV7g08iNrpikSHRj3THOTEcc51M5AviluY1XTFLRJB7q7tZc/s1600/filme+o+ancora.jpg" /></a></div>
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<b>4. <a href="http://community.flixster.com/movie/10074" target="_blank">Cidadão Kane</a></b></div>
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Um dos clássicos mais conhecidos na história da televisão. Assisti este filme há anos e nem me lembrava de muita coisa. Mas é um filme bem legal que retrata a vida de um magnata do jornalismo que antes de morrer diz a palavra 'Rosebud' (a mesma palavra usada no jogo The Sims para ganhar dinheiro facilmente). Um jornalista tenta descobrir o que isso significaria.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhLNga8DlCSb5PE-DxQkB8u7D2CqS_ILlsUIV0rvsjlonPDVQpVtcMux5YCLHI2QvolumFugwxcueaKTeVy2B9KLGnIcrjof1mlrFICmMtFEw3BZO488Hyak69e2x088-OZq4SUptcqbs/s1600/filme+cidadao+kane.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhLNga8DlCSb5PE-DxQkB8u7D2CqS_ILlsUIV0rvsjlonPDVQpVtcMux5YCLHI2QvolumFugwxcueaKTeVy2B9KLGnIcrjof1mlrFICmMtFEw3BZO488Hyak69e2x088-OZq4SUptcqbs/s200/filme+cidadao+kane.jpg" width="135" /></a></div>
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<b>3. <a href="http://www.cineclick.com.br/boa-noite-e-boa-sorte" target="_blank">Boa noite e boa sorte</a></b></div>
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A velha questão sobre liberdade editorial é colocada neste filme. A ideologia de uma redação independente de pressões externas é muito bem abordada aqui.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpynTLo6jJd-IK9YWExhEfGwJ0dT8PZ5-c32iq7zCWYyh4S9RoU6BxFFTBMClDLHAjQ_h0w1CZXuIgRHYWTWnJ9T5I3eKYKYuxuWMrkMLhP7bX_5FzlDGOzCXmaBrwfb3ljYj4kkcW0i8/s1600/filme+boa+noite+e+boa+sorte.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpynTLo6jJd-IK9YWExhEfGwJ0dT8PZ5-c32iq7zCWYyh4S9RoU6BxFFTBMClDLHAjQ_h0w1CZXuIgRHYWTWnJ9T5I3eKYKYuxuWMrkMLhP7bX_5FzlDGOzCXmaBrwfb3ljYj4kkcW0i8/s200/filme+boa+noite+e+boa+sorte.jpg" width="141" /></a></div>
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<b>2.<a href="http://www.adorocinema.com/filmes/filme-50705/" target="_blank"> Um amor de professora</a></b></div>
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Eu adorei este filme porque mostra uma antiga questão polêmica sobre a profissão: o que é mais importante, experiência ou formação teórica? Um experiente jornalista, de uma grande redação, fica com aquela dor de cotovelo ao ver uma professora ensinando jornalismo em um curso. A professora, por sua vez, defende que o conhecimento na sala de aula vai preparar melhor aquelas pessoas para iniciar a carreira jornalística.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga6vDIwbMt_zIsvrPw52znWO6oHPKSQandSi9oh2SAAJfAVmyrsypr7FckzX_mc1e4ibNI71kfwuQgOTFRhAWpj-kBvPr1TA0ZStfKwHW_UWisfOB0RUH7_sgBNNbbUJiV-nn0oi4BASY/s1600/filme+um+amor+de+professora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga6vDIwbMt_zIsvrPw52znWO6oHPKSQandSi9oh2SAAJfAVmyrsypr7FckzX_mc1e4ibNI71kfwuQgOTFRhAWpj-kBvPr1TA0ZStfKwHW_UWisfOB0RUH7_sgBNNbbUJiV-nn0oi4BASY/s200/filme+um+amor+de+professora.jpg" width="152" /></a></div>
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<b>1. <a href="http://50anosdefilmes.com.br/2011/todos-os-homens-do-presidente-all-the-president%E2%80%99s-men/" target="_blank">Todos os homens do presidente</a></b></div>
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Um excelente filme sobre um dos, se não 'o', casos mais importantes da história da profissão. O caso Watergate foi muito bem retratado e achei o filme bem legal. é um filme obrigatório para todo estudante de jornalismo.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXSTUjDKLAKfos3ymD5IolBWTcP_cxnhadncUrrXdUTOfFgKjwzfOs6DiYiEvB-jd1tWxBwTOpiKEPhkYVQ0VlT8DW67kDS0cTswjJntTYzMx1-rKpEVaM5x4PIKzzZJ37JYOablxYlgM/s1600/filme+todos+os+homens+do+presidente+watergate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXSTUjDKLAKfos3ymD5IolBWTcP_cxnhadncUrrXdUTOfFgKjwzfOs6DiYiEvB-jd1tWxBwTOpiKEPhkYVQ0VlT8DW67kDS0cTswjJntTYzMx1-rKpEVaM5x4PIKzzZJ37JYOablxYlgM/s200/filme+todos+os+homens+do+presidente+watergate.jpg" width="146" /></a></div>
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<b>Seriados</b></div>
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Alguns bons seriados que abordam o jornalismo e valem uma busca pela internet. Alguns programas, como 30 Rock, que abordam mais o funcionamento de uma rede de TV do que propriamente do jornalismo foram deixadas de lado.</div>
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<b>5.<a href="http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/09/23/house-of-cards-do-netflix-e-primeira-serie-online-a-ganhar-emmy/" target="_blank"> House of cards</a></b></div>
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Este seriado, vencedor de um Emmy, é exclusividade para assinantes <a href="https://signup.netflix.com/" target="_blank">Netflix</a>. O foco maior é na política, mas achei interessante o papel de uma repórter na trama. A jornalista, sem perceber, acaba sendo manipulada por um político, que acaba utilizando a vaidade e ganância da jovem jornalista para fazer o que lhe é mais aceitável.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijKtCHcna42i2R0vCGVp9vqExEoftutxnIuIZjAgIDHkmBBifnX-Y086h6VF10-sCo8Ufxw-winCyf1sXuXObE0Kiu92bh6gloKy1Cv7xaVpH92OvTvmC2FhDkgqHm7rVqGNSi5qqmrw8/s1600/house-of-cards-netflix-serie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijKtCHcna42i2R0vCGVp9vqExEoftutxnIuIZjAgIDHkmBBifnX-Y086h6VF10-sCo8Ufxw-winCyf1sXuXObE0Kiu92bh6gloKy1Cv7xaVpH92OvTvmC2FhDkgqHm7rVqGNSi5qqmrw8/s320/house-of-cards-netflix-serie.jpg" width="320" /></a></div>
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<b>4. <a href="http://www.nerdup.com.br/powerup/reviews/seriado-newsroom-a-redencao-do-jornalismo" target="_blank">Newsroom</a></b></div>
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Este seriado passa na HBO e mostra de forma inteligente e bem real o cotidiano de uma redação. O seriado resgate um pouco da credibilidade norte-americana, que vem caindo em desmérito há anos.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF7Qwgqmn4taPsRazunzrNR8pfEj728MNOa9IsSNlCFMRmRknNUU0TdKC_tgqwK6McWJd3J1OshPxYC5pqRk8t5L4FC_Aq3U1TRUu347yzj_3YIMT_2zY-JgS4Mhm3FJYAXRsmqStOdWc/s1600/the+newsroom+serie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF7Qwgqmn4taPsRazunzrNR8pfEj728MNOa9IsSNlCFMRmRknNUU0TdKC_tgqwK6McWJd3J1OshPxYC5pqRk8t5L4FC_Aq3U1TRUu347yzj_3YIMT_2zY-JgS4Mhm3FJYAXRsmqStOdWc/s320/the+newsroom+serie.jpg" width="320" /></a></div>
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<b>3. <a href="http://www.tv.com/shows/the-naked-truth/" target="_blank">Naked Truth</a></b></div>
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Acompanhei este seriado de comédia nos anos 90, pela Sony. Mostra a rotina de uma repórter que mudou de tablóide e levou para sua equipe dois colegas de trabalho. Ainda apresenta uma visão nostálgica do trabalho jornalístico, numa época que pouco se usava internet e celulares.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSCaMxFOyblWN9S9O1Xj5oSPqvjyOM6qd-s8Pd66lcEgQGPidDWLPknMUTbJxeX0ksnd1lbtoKgPVWcU7kdGqwarCHT-rZ8jffjCkQHI0SY-MHRBbKsuglFWyg7VlH3px00ocMIIXmSzg/s1600/the_naked_truth_1010.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSCaMxFOyblWN9S9O1Xj5oSPqvjyOM6qd-s8Pd66lcEgQGPidDWLPknMUTbJxeX0ksnd1lbtoKgPVWcU7kdGqwarCHT-rZ8jffjCkQHI0SY-MHRBbKsuglFWyg7VlH3px00ocMIIXmSzg/s320/the_naked_truth_1010.jpg" width="320" /></a></div>
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<b>2.<a href="http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/series-anos-1980-1989/reencontro-do-elenco-de-murphy-brown/" target="_blank"> Murphy Brown</a></b><br />
Este era um dos meus seriados favoritos. Lembro até que passava às sextas-feiras, se não me engano, depois mudou para às quintas. A personagem principal trabalha como âncora e mostra de uma forma bem divertida a rotina de um programa jornalístico de tv. A atriz principal, Candice Bergen, ganhou cinco Emmys neste trabalho.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLgyMO1fMRPCf8bbTuKqInrBjezhUgQ702QAe8tj9tv7cJrlzWBxzQSLyvAGwcumJcXUmN73k_sECeQSftlncxwELebrUPuuEEvlygY5biSQa-arEDl-zTjqf9j0kpPIPjw3Al-apxJjs/s1600/murphybrowndvd1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLgyMO1fMRPCf8bbTuKqInrBjezhUgQ702QAe8tj9tv7cJrlzWBxzQSLyvAGwcumJcXUmN73k_sECeQSftlncxwELebrUPuuEEvlygY5biSQa-arEDl-zTjqf9j0kpPIPjw3Al-apxJjs/s1600/murphybrowndvd1.jpg" /></a></div>
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<b>1. <a href="http://www.imdb.com/title/tt0112095/" target="_blank">News Radio</a></b></div>
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Um dos melhores seriados que eu já vi na minha vida. Aqui, estamos falando de um seriado que mostra a rotina de uma rádio. Tem o locutor arrogante, a locutora 'política' e o empresário excêntrico. Lembro de um episódeo no qual o dono da rádio finge que vai dar a volta oa mundo de balão, mas é tudo filmado. Bem típico desses milhonários que não sabem como gastar dinheiro e ainda aparecer na mídia. Muito bom.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLVN5NMfoZpXaccQuX6JfljEjCRtFBTqClA9qjOU6EOkF94fv7nFeHFVjbzCFOyribcoJBVHCR4GfU3-HUM4G78a8unnD6rKwknOCeJ7JTyEoT_QGLvaVBqvZkLgKih0L4PiIKzACcY8c/s1600/news+radio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLVN5NMfoZpXaccQuX6JfljEjCRtFBTqClA9qjOU6EOkF94fv7nFeHFVjbzCFOyribcoJBVHCR4GfU3-HUM4G78a8unnD6rKwknOCeJ7JTyEoT_QGLvaVBqvZkLgKih0L4PiIKzACcY8c/s1600/news+radio.jpg" /></a></div>
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<br />
Mesmo quem não tem interesse pela área, pode assitir este filmes e séries. São produções muito boas, com personagens marcantes e histórias bem criativas.</div>
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Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-87638286129919519222013-09-02T04:47:00.001-07:002013-09-02T04:47:57.746-07:00Características de uma notícia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGm6xmbbCmpjog1RcZyQtstBypomZB0IDcFVkl7IQN7rfb293yK_NoW9X2tJEBk_035z-togCr5YrcedrhVKy_TBvrN4MV6gGDRYK28aIJHN0RzQOt_TaadYO75f3XLb05_Knh_BdvDag/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGm6xmbbCmpjog1RcZyQtstBypomZB0IDcFVkl7IQN7rfb293yK_NoW9X2tJEBk_035z-togCr5YrcedrhVKy_TBvrN4MV6gGDRYK28aIJHN0RzQOt_TaadYO75f3XLb05_Knh_BdvDag/s1600/images.jpg" /></a>Já falei um pouco sobre <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/07/ser-ou-nao-ser-jornalista-eis-questao.html" target="_blank">o que é necessário para se tornar jornalista</a>. Hoje vamos dar continuidade ao assunto falando sobre os critérios de noticiabilidade. Como podemos identificar uma informação como de interesse jornalístico de outra que não seja.<br />
<br />
Como vimos no texto passado, um dos primeiros passos para o estudante de jornalismo, ou foca (jornalista novato) é saber<a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/08/conceitos-basicos-para-quem-deseja-ser.html" target="_blank"> identificar a informação dura e a mole</a>. Isso é muito importante, pois por mais interessante que uma informação possa ser, se for ‘mole’, não há como torná-la pública. Não é função do jornalista espalhar boatos.<br />
<br />
Existe uma série de características que tornam uma informação em notícia. Claro que no dia a dia ninguém fica com uma listinha checando item por item, mas com esse conhecimento fica mais fácil tomar decisões rápidas e assertivas.<br />
<br />
<b>Captando informações</b><br />
Como já escrevi, toda informação precisa ter uma fonte. Seja uma declaração, uma entrevista, dados estatísticos, análises técnicas ou documentos. Nunca uma matéria pode ser publicada no ‘achismo’. “Se continuar jogando mal como ontem, o Brasil não terá a mínima chance de conquistar a Copa do Mundo”. Isso não é matéria jornalística. Pode ser uma coluna ou artigo, mas não matéria.<br />
<br />
Os critérios de noticiabilidade podem sofrer leves diferenças de jornal para jornal, conforme sua linha editorial, mas o padrão é praticamente o mesmo.<br />
<br />
<b>Proximidade</b><br />
Uma notícia é mais interessante quando existe maior proximidade com o público leitor. Para quem mora em Brotas, um acidente de carro na China, não é tão interessante quanto um acidente de carro em Brotas.<br />
Certa vez, trabalhando numa rádio comunitária, tentei explicar isso para a proprietária, mas ela não achou certo. Claro! Ela não era jornalista. O resultado foi um trabalho desinteressante onde só repetíamos o que todo mundo já sabia. Não havia ‘furo’ porque é impossível dar uma novidade nacional em um veículo local. Se tivéssemos priorizado as notícias locais, poderíamos desenvolver uma programação dinâmica com entrevistas, debates e mesas redondas. Mas mantemos uma programação de ‘papagaio’ em nome da notícia nacional.<br />
<br />
Um acidente aéreo no Japão, então, não é importante? Evidente que sim, mas as informações equivalentes são ‘desempatadas’ no fator proximidade.<br />
<br />
Outro exemplo. Certamente, um carioca apaixonado pelo futebol vibra mais com os jogos do Campeonato Brasileiro do que com os jogos da Champions League da Europa, embora o torneio europeu seja mais prestigiado. Isso porque você vive no Brasil.<br />
<br />
<b>Atualidade</b><br />
Acho que aqui as coisas são mais fáceis de entender. Quanto mais atual uma informação, mas interessante ela é. No entanto, é preciso uma observação. Uma descoberta recente sobre um acontecimento mais antigo entra no critério de notícia atual. Por exemplo, cobrir uma descoberta de documentos sobre o regime militar brasileiro na década de 70 é importante porque traz novas informações, até então desconhecidas. Se descobrirem um dinossauro no centro de São Paulo terá grande impacto noticioso. Em alguns casos, o importante é quando a informação veio à tona e não quando ela ocorreu.<br />
<br />
Outro exemplo. Se foi descoberto que os dinossauros na verdade tinham seis patas, a informação é bem interessante e deve ser publicada, pois é uma informação nova.<br />
<br />
<b>Sujeitos envolvidos</b><br />
Aqui estamos falando de proeminência social. A presença do prefeito em uma reunião é mais importante que a presença da maioria ali, inclusive a sua. Um astro do rock morto em um acidente de carro é mais noticioso que a morte de um desconhecido.<br />
<br />
Isso também é fácil de perceber quando atores e atletas são assaltados. Na Virada Cultural deste ano, por exemplo, foi roubada a carteira do Eduardo Suplicy. O caso foi anunciado no palco, e logo a carteira foi devolvida. Se fosse comigo, ou contigo, aconteceria o mesmo? Evidente que não.<br />
<br />
Casamentos, separações e traições de famosos é outra forma fácil de percebermos isso.<br />
<br />
Pode-se dizer que este critério também é muito utilizado para nações e cidades. Assassinatos nos Estados Unidos são notícias com mais frequência que os ocorridos na índia ou Austrália.<br />
<br />
<b>Imprevisibilidade e negatividade</b><br />
Quanto mais fora do comum um fato, maiores suas chances de se tornar notícia. É só lembrar daquelas matérias do Jornal Hoje: urso panda nascendo, astro do rock que cozinha nas horas vagas, malabarista que virou prefeito. Como diria ‘o outro’, um homem puxando um cachorro pela coleira não é notícia, mas um cachorro puxando um homem pela coleira é.<br />
<br />
Gostando ou não os fatos negativos sempre são tratados com certa prioridade nas redações. A queda de um ministro será mais noticiado que sua nomeação. Quanto mais um acontecimento se desvia do comportamento padrão, maior a possibilidade de se tornar notícia.<br />
<br />
<b>Continuidade</b><br />
O desenvolvimento das informações, suas desdobras, é notícia também. Se você anuncia um jogo que acontece nesta noite, seria sensato anunciar no dia seguinte o resultado.<br />
<br />
<b>Logística</b><br />
Pode parecer bobo, mas é verdade. Quanto mais fácil de cobrir uma notícia, mas provável que ela seja realizada. Já cansei de ver pautas caindo por falta de carro ou de fotógrafo. Se for para a TV então.<br />
Notícias mais fáceis de serem produzidas normalmente ganham a preferência nas pautas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT4YOwJ_A8NMEt47TXDrkt9BzSemJTAmLr2pRAM8BT_q5Rm8VEgxU-ZJfE4CrEteAAt1WQwNZ963yUkBCBiKwJOxHYKpVwAC2XmHY9Zftng1jefcOrFZM0cDcJg-y1TRzXCbz5JvOm9ww/s1600/grafico2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT4YOwJ_A8NMEt47TXDrkt9BzSemJTAmLr2pRAM8BT_q5Rm8VEgxU-ZJfE4CrEteAAt1WQwNZ963yUkBCBiKwJOxHYKpVwAC2XmHY9Zftng1jefcOrFZM0cDcJg-y1TRzXCbz5JvOm9ww/s320/grafico2.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Basicamente, com esses critérios, podemos começar a entender o que pode tornar um fato notícia ou não. Estes critérios também podem ser chamados de ‘valor-notícia’. Alguns autores preferem este termo.<br />
Para terminar, gostaria de mencionar que Van Dijk enumera a questão ‘valor notícia’ da seguinte forma:<br />
1) novidade;<br />
2) atualidade;<br />
3) pressuposição (a avaliação da novidade e atualidade pressupõe conhecimentos prévios; além disso, segundo o autor, os acontecimentos e os discursos só seriam perceptíveis mediante o recurso a informação passada);<br />
4) consonância com normas, valores e atitudes compartilhadas; <br />
5) relevância (para quem recebe a informação);<br />
6) proximidade (geográfica, social e psicoafetiva)<br />
7) desvio e negatividade (psicanaliticamente, a atenção ao crime, aos acidentes, à violência, etc., funciona como um sistema emocional de autodefesa: ao contemplarem-se expressões dos nossos próprios temores, o fato de serem outros a sofrer com as situações proporcionar-nos-ia tanto alivio como tensão).<br />
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-35437556403968564962013-08-13T12:28:00.000-07:002013-08-13T12:39:34.561-07:00Conceitos básicos para quem deseja ser jornalistaAo iniciar uma faculdade (curso, em Portugal) de jornalismo muitos estudantes não tê<br />
m a visão exata do real papel do jornal e dos profissionais que o constrói. Hoje, a maioria que procura esta faculdade é formada por moças que querem ser repórter de tv. Uma outra parte, de meninos que querem ser jornalista esportivo.<br />
<br />
Isso mostra, na minha opinião, como os jovens não são bem informados sobre as possibilidades e responsabilidades desta profissão. Na verdade, muitos iniciam a faculdade justamente caminhando contra a ética da profissão. <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2012/09/jornalista-corre-atras-da-noticia-nao.html" target="_blank">Buscam fama e reconhecimento ao invés de informar e realizar seu papel social</a>.<br />
<br />
Lembro-me que ao cursar a faculdade de jornalismo, minha 'ficha só caiu' no último ano. Seria como o 'médico filho de médico que faz medicina' porque sabe que não lhe faltará emprego e ainda ganhará um bom salário (sei que no setor público o salário do médico é 'vergonhoso', mas ainda assim é acima da média das demais profissões). Seria confortável cursar medicina para ter estabilidade financeira e não se importar com o real sentido da profissão.<br />
<br />
Já fiz um texto falando superficialmente do papel social do <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2012/08/papel-social-do-jornal-e-do-jornalista.html" target="_blank">jornal e do jornalista</a>, hoje quero escrever um texto mais voltado aos que estão iniciando o curso, ou pretendem cursá-lo.<br />
<br />
<b>Noções Básicas</b><br />
Imagine-se (se você ou pretende ser jornalista) como um defensor dos direitos humanos. É seu dever dar voz aos que não a têm. Defender a universalidade dos direitos humanos. Entrar na profissão para se tornar mais um 'rostinho bonito na tv' ou pra ficar analisando e falando do Neymar, Barcelona ou Brasileirão é uma afronta à própria profissão. A democracia deve ser buscada por prioridade.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLVW4CPQS5LK4yM-9FMi7EhxTCUrWJvj_KrPTLhfDeru0Aywt43ejl7OrsSl9sG1g2G8hQlEtnBxxTIfCVJP5DCNVP9T6j31jIBgeTyyos_SORIr4kmXz1-bJLrhqmlPfrjsliYjgT5e8/s1600/Entrevista.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLVW4CPQS5LK4yM-9FMi7EhxTCUrWJvj_KrPTLhfDeru0Aywt43ejl7OrsSl9sG1g2G8hQlEtnBxxTIfCVJP5DCNVP9T6j31jIBgeTyyos_SORIr4kmXz1-bJLrhqmlPfrjsliYjgT5e8/s1600/Entrevista.jpg" /></a>'Puxa, então você acha que os jornalistas esportivos são inúteis, e o jornalismo de moda, ou entretenimento são puro lixo?'. Claro que não. Mas os conceitos básicos da profissão são os mesmos. É preciso <a href="http://www.youtube.com/watch?v=YqZlmgsmmXE" target="_blank">denunciar os absurdos </a>em favor da Copa e Olimpíadas no Brasil, ou em épocas <a href="http://www.youtube.com/watch?v=cCb_UjiskbA" target="_blank">de ditadura</a>, por exemplo. É mais importante denunciar as famílias 'arrancadas' de suas moradias que se empolgar com a conquista da Copa das Confederações.<br />
<br />
Não acredito que nasçam bons jornalistas sem 'pisar na lama'. É preciso entrar nas favelas, entrevistar pessoas 'socialmente excluídas'. Desde a faculdade o gosto pela busca da real democracia deve ser exercitada.<br />
<br />
Infelizmente, no exercício da profissão dificilmente teremos a oportunidade de manter 'essa pegada', mas é preciso desenvolvê-la para não nos tornarmos simples conformados. 'O jornal onde trabalho tem anúncio da prefeitura', 'não tenho autonomia para pautar matérias', 'trabalho no Diário Oficial, como vou dar voz aos injustiçados?'. 'Sou apenas um assessor'. Se você se conformar com suas delimitações, seria melhor que não exercesse a profissão.<br />
<br />
Desde o início, seja qual for a posição editorial (política) do veículo que trabalha, ou editoria, sempre imagine como deixar seu material mais democrático.<br />
<br />
Falar de ética seria muito amplo. Uma boa leitura sobre o assunto seria o livro '<a href="http://www.editoraunesp.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=1350" target="_blank">Jornalismo Público</a>', de Danilo Ruthberg. Eu tenho este livro e recomendo. Quero escrever um pouco sobre noções básicas para exercer a função jornalística.<br />
<br />
<b>Duro ou mole?</b><br />
No <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/07/ser-ou-nao-ser-jornalista-eis-questao.html" target="_blank">último post</a> falei sobre algumas pistas que você pode ter para saber se realmente esta é a profissão para você. Agora, imagino uma situação na qual você possa aprofundar um pouco os conhecimentos sobre o texto jornalístico.<br />
<br />
Há muita coisa para aprender. Vou começar com o informação 'dura ou mole'. Um dos conceitos básicos do jornalismo. É realmente fácil de entender.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqg9-3veayTHogvinp-42WuC-iKNu0cWviUqOS7bTEb6mTScuTs6uiEdeze4jHjFg1KXjxkQ3iSqYXOdFBrl7uizVmZHohWwt8qUW-EF78eIWirtc24DlsUCv0w838zRlaMh00vsVG2JE/s1600/fofoca.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqg9-3veayTHogvinp-42WuC-iKNu0cWviUqOS7bTEb6mTScuTs6uiEdeze4jHjFg1KXjxkQ3iSqYXOdFBrl7uizVmZHohWwt8qUW-EF78eIWirtc24DlsUCv0w838zRlaMh00vsVG2JE/s200/fofoca.jpg" width="200" /></a></div>
Quanto mais próximo de um boato, mas 'mole' é a informação. Por outro lado, quanto mais concreta e embasada uma informação, mais 'dura'. Por isso, evite dados, informações e números que você não consegue identificar a origem (fonte).<br />
<br />
Dizer que 'a população aprovou a reforma' é totalmente mole se você não tiver a declaração de um, dois, ou até mais, morador confirmando isso. Escrever que os políticos estão em descrédito é inviável se não houver uma pesquisa com um número de entrevistados considerável.<br />
<br />
Uma boa forma de aprender essa diferença de 'duro e mole' é a seguinte: imagine que você pode ser processado por cada informação incorreta. Com certeza você vai pensar 234 mil vezes antes de escrever que 'o juíz Fulano de Tal é homossexual'. Mesmo com dados menos comprometedores, como 'azul é a cor preferida dos meninos', imagine que se você não tiver um respaldo, vai ganhar um 'belo' processo.<br />
<br />
Assim, toda vez que você apresentar uma informação, vai buscar a origem dela. Por isso, quando há pesquisas, por exemplo, se divulga 'Fonte: Ibge', ou escrevemos 'segundo Fulano de Tal', 'Cicrano acha que a presidente errou ao tomar tal decisão'.<br />
<br />
Notícias, excluindo pequenas notas, são sempre baseadas em estatísticas e entrevistas. Escrever que fulano está triste ou alegre sem que ela diga, por exemplo, deve ser evitado. Por isso, ouvimos e lemos muito a expressão 'visivelmente abalada', ou transtornado, ou 'mostrou irritação'.<br />
<br />
Com a prática o conceito de 'duro e mole' é melhor assimilado, mas acho que deu para entender o que significa.<br />
<br />
Se você já foi dar depoimento na delegacia como testemunha, sabe que se você falar 'eu acho que motoqueiro estava errado', vai tomar 'um fora' do delegado. Ele provavelmente dirá 'não quero saber o que você acha, quero saber o que você viu'. É mais ou menos isso que o jornalista faz. Não interessa o que você acha, e sim o que é concreto, real.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-9664723981905540542013-07-28T15:42:00.002-07:002013-07-29T03:25:05.433-07:00Ser ou não ser (jornalista)? Eis a questãoPara quem deseja iniciar a carreira de jornalista este texto visa esclarecer algumas dúvidas sobre a profissão e apontar alguns conceitos básicos. Mercado de trabalho, salários, áreas e ramos são alguns elementos abordados neste post.<br />
<br />
<b>Por que devo ser jornalista?</b><br />
Muitos jovens, não que eu seja velho, assistem filmes, novelas, seriados ou documentários e acham que ser jornalista é quase ser detetive. Outros tantos se fantasiam trabalhando na Espn, Globo ou CNN. São ideias descartáveis. Não que você não possa ter esta ambição, mas, como toda profissão, não é a realidade da maioria, principalmente se você não se formar na USP ou outras 'mega' universidades, as quais lhe ofereçam a possibilidade de cruzar com grandes nomes pelos corredores.<br />
<br />
Só para você saber, trabalhar em uma filial da Globo nem é tão impossível, mas se você chegar lá vai perceber que o salário não é tão fenomenal assim e nem as condições de trabalho. Por isso, não se iluda achando que ao trabalhar em uma filial da Globo, Band ou Record vai poder 'amarrar o burro na sombra'.<br />
<br />
Você também logo vai perceber que a <a href="http://www.fenaj.org.br/pisosalarial.php" target="_blank">média salarial</a> é relativamente baixa. Mas se você fizer 'tudo direitinho' depois de , mais ou menos, uma década na área você terá boa chances de ter dois empregos, trabalhar em assessoria ou pegar uma 'graninha' extra com trabalhos freelance. É claro que não dispensamos as possibilidades de você ser promovido. Minha dica: desde a faculdade acumule conhecimentos para tentar passar em concurso público, onde a média salarial é de R$ 3500,00. Ah, e não esqueça de fazer uma pós.<br />
<br />
<b>Tem muito jornalista que vive de aparência</b><br />
Tem muita gente que associa a profissão de jornalista com glamour, pois conhece algum profissional que vive em festas, reuniões sociais, próximo às autoridades. O pior é que tem muito jornalista que se ilude com isso mesmo.<br />
<br />
Ao exercer a profissão você vai participar de zilhões de festas sociais da elite, as chamadas 'festas fechadas', vai ganhar mais zilhões de convites e entradas vip e vai ter mais proximidade das autoridades. Conviver com a elite não significa fazer parte dela. Cabe a cada um julgar se essas coisas devem ser apreciadas ou não. <br />
<br />
Pode ter certeza que muito jornalista que 'paga um sapo' não ganha tanto quanto você imagina, por isso, não escolha essa profissão achando que os blazers e ternos alinhados são sinônimos de salários altos. A não ser que você avalie que ganhar pouco mas estar entre os importantes é melhor que ganhar muito e não ter tanto reconhecimento, como engenheiros ou analistas de sistema.<br />
<br />
<b>'Quero ser comentarista de futebol'</b><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSxDUySdGfoAsBCKIgW0mB8Vy54gVBpNI69dyaGM1ZX6D3id-byi8YGiaGpz11rprjq-eyfCNiRTQilDSJtgcQwhz5KQyDsvGpcUVsaqfCzegcF01l_fRfJE5PYeffDWpdNMmmPip4Yyc/s1600/placa+news+media.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSxDUySdGfoAsBCKIgW0mB8Vy54gVBpNI69dyaGM1ZX6D3id-byi8YGiaGpz11rprjq-eyfCNiRTQilDSJtgcQwhz5KQyDsvGpcUVsaqfCzegcF01l_fRfJE5PYeffDWpdNMmmPip4Yyc/s1600/placa+news+media.jpg" /></a>Você também precisa saber que dificilmente escapará da política, assistência social ou outros assuntos não tão atraentes, pelo menos para a maioria que ingressa na faculdade almejando trabalhar com esporte, moda ou tecnologia. Mesmo assim não desanime, pois assuntos como política e economia não são nenhum bicho de sete cabeças e fazendo o 'feijão com arroz' não há muito o que temer.<br />
<br />
Recomendo que 'saia da caixa' e pense na profissão como um 'geral', esteja preparado para atuar em qualquer segmento. Não entre na paranoia de querer ser só 'jornalista esportivo' ou 'de comportamento'.<br />
<br />
Outra coisa: esquece essa história de 'investigador'. Jornalista consegue as informações por que tem fontes interessadas em prejudicar ou beneficiar alguém. Por exemplo: o <a href="http://topicos.estadao.com.br/mensalao" target="_blank">caso do mensalão</a> estourou porque políticos de oposição e ex-integrantes resolveram chamar a imprensa para repassar informações e documentos. Não foi nenhum 'salvador da pátria' que ficou dias sem dormir, revirando lata de lixo e investigando a vida pessoal dos suspeitos. A mesma coisa para o recente caso dos <a href="http://www.diariodocentrodomundo.com.br/84-voos-em-10-dias-a-farra-dos-avioes-da-fab/" target="_blank">jatos da FAB</a>. Diga-se de passagem, grandes 'escândalos' (principalmente políticos), normalmente, também envolvem dinheiro. Prefiro não me aprofundar nesta questão.<br />
<br />
Considere trabalhar para empresas, pois com a profissionalização e evolução da comunicação empresarial, as grandes empresas recrutam jornalistas para sua assessoria de imprensa com muito mais frequência que em anos passados. Além disso, a evolução das tecnologias exige que as empresas tenham um profissional de Comunicação para lidar com as redes sociais e novas mídias.<br />
<br />
<b>Onde trabalham?</b><br />
O campo para jornalista é bem amplo, mas não nos enganemos, rádios da cidade, canais por assinatura da sua região, jornais de bairro, portais, etc vão lhe oferecer baixos salários. Para quem está começando, aceite, pois, no pior das hipóteses, você acumula experiência e melhora o currículo.<br />
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O 'filé', em termos salariais, além, claro, dos grandes veículos, é pegar uma assessoria de imprensa, seja em empresas ou no ramo político. No entanto, as 'dispensas' ocorrem com mais frequência e facilidade. sem contar que você será obrigado a 'pagar um pau' pro seu empregador 24 horas por dia. Aí, você tem que ir em reunião às 23h, festa de aniversário no domingo à tarde e inaugurações no dia do aniversário de sua esposa. Existe boas chances de você ter que 'vender sua alma'.<br />
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<b>Como saber se serei um bom jornalista?</b><br />
Também estou atrás de uma resposta para essa questão, mas conversando com amigos e professores posso dar algumas sugestões (as quais também vou seguir :)). Fuçando <a href="http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/guia-de-profissoes/jornalismo/4ee205c551881c5a34000025.html" target="_blank">na net</a>, você vai achar dicas de 'ler muito', 'escrever bastante' e 'se informar sempre'. Na verdade, são dicas para todas as pessoas, independente da profissão, mas é claro que, como jornalista, você vai dar mais atenção às palavras utilizadas, à construção do parágrafo ou apresentação das informações.<br />
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Acho que, como em toda profissão, o importante é ter disposição para sempre aprender e se reciclar. Não ficar com pensamentos e dogmas nos enjaulando.<br />
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As dicas de ler muito, escrever, analisar, avaliar você vai desenvolver na faculdade ou com o tempo de profissão. Não quero falar disso neste texto. Talvez, em um próximo. Por enquanto, prefiro ressaltar a importância de buscar as informações, seja na profissão ou na faculdade. Tendo disposição para coletar a maior quantidade possível de dados já um bom sinal.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8KM4j14XcswBfENxSOfeBciJauhVK8ipt5zpd7FN903fwirVIYMKY-t-mqN2Sw6QlU17eOI89B3xA7ch8sMuVGbZnnbBEcOpV0XyazA8jW8LMXZwyroysdX6AkDJWkjXR1lsAp1JiH1k/s1600/jornalistas+perguntando.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8KM4j14XcswBfENxSOfeBciJauhVK8ipt5zpd7FN903fwirVIYMKY-t-mqN2Sw6QlU17eOI89B3xA7ch8sMuVGbZnnbBEcOpV0XyazA8jW8LMXZwyroysdX6AkDJWkjXR1lsAp1JiH1k/s320/jornalistas+perguntando.jpg" width="320" /></a><b>Jornalista só escreve? O tempo todo?</b><br />
Não! Também bebemos muito café :).<br />
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Claro que comparado com outras profissões, escrevemos muito mais, mas isso não significa que a rotina de trabalho de um jornalista se resume a isso. Conversamos muito, debatemos, colocamos nossas ideias, ouvimos opiniões diversas. Isso nos dá segurança para abordar um assunto, mas ainda há muitas outras coisas que um jornalista pode fazer.<br />
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<ul>
<li>Elaborar sites, portais e blogs. Agir como intermediador nas redes sociais. Criar jornal interno de uma empresa. Ajudar a criar folhetos e <i>folders</i>. Atuar juntamente com a equipe de publicidade para desenvolver estratégias de comunicação. Servir de intermediário entre empresa e população. Responder perguntas, correr atrás de soluções, ajudar a construir a 'imagem' de uma empresa, instituição. </li>
<li>Atuar em ONGs.</li>
<li>Editar e diagramar. </li>
<li>Definir estratégias de comunicação. </li>
<li>Atuar em programas de mídia eletrônica (tv e rádio), não apenas como locutor ou repórter, mas também nos bastidores, coletando informações, fazendo contatos, definindo pautas, organizando as equipes. Elaborar e intermediar documentários, debates e 'mesas redondas'.</li>
<li>Atuar no cinema, como pesquisador, entrevistador, redator.</li>
<li>Produzir discursos, elaborar documentos e apresentações. </li>
<li>Atuar em rádios, não só como locutor, mas coletando informações para os locutores. Foi minha primeira experiência na profissão.</li>
<li>Atuar em canais de televisão. Assim como no rádio, não necessariamente aparecendo, mas contruindo a base interna de informações.</li>
</ul>
<b>Onde estudar?</b><br />
Quem mora em cidade pequena, como eu, não tem muita opção, mas quem mora em capitais pode ficar indeciso sobre qual faculdade escolher. <a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/melhores-faculdades/os-10-melhores-cursos-de-jornalismo-do-brasil-segundo-a-imprensa-editorial/" target="_blank">Neste LINK</a> há uma lista das dez melhores faculdades de jornalismo do Brasil, já neste <a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/comunicacao-informacao/jornalismo-686486.shtml" target="_blank">outro LINK</a> é possível ver a avaliação de todas as faculdades de 5 a 3 estrelas.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-19179216622954791012013-07-16T14:23:00.003-07:002013-07-16T14:23:56.627-07:00Jânio Quadros o "mago" do marketing político<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIdRAlM7_TdSVeWJUYDjw2tvuQZyWf662EecqE_Bpmh892SaDIM1MKbK92wRtj2ytbMapbzdgHlNzcIGSB7FjB0ceUf1c7RzSG8uqBvGtxkQqmwQFL_mxXsOSPtnpDdvMaLvFru1N_ZHo/s1600/janio-a-24-quadros-poster01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIdRAlM7_TdSVeWJUYDjw2tvuQZyWf662EecqE_Bpmh892SaDIM1MKbK92wRtj2ytbMapbzdgHlNzcIGSB7FjB0ceUf1c7RzSG8uqBvGtxkQqmwQFL_mxXsOSPtnpDdvMaLvFru1N_ZHo/s320/janio-a-24-quadros-poster01.jpg" width="221" /></a>Provavelmente, antes mesmo do termo 'marketing político' existir, ou pelo menos ser conhecido no Brasil, <a href="http://informaticacefar.blogspot.com.br/2010/08/janio-quadros-marketing-politico-e.html" target="_blank">Jânio Quadros já utiliza estratégias</a> que ainda hoje são a base do marketing político no país.<br />
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A cientista política Vera Chaia o classifica como um <a href="http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=HMdjSsTrWB8" target="_blank">“mago" do marketing político</a>. Já o ex-ministro e embaixador Rubens Ricupero diz que o jeito de se fazer política hoje em dia começou com Jânio.<br />
<br />
A imagem de popular, sem aquela 'pompa' de político ou de intocável, tornou-o um candidato próximo à população. O que hoje, podemos chamar de populismo ou, ainda mais crítico, lulismo, já era praticado por Quadros nos idos anos 60.<br />
<br />
Não é para menos que é considerado o precursor do marketing político. Para quem deseja aprofundar seus conhecimentos na área, o<a href="http://www.amazon.com/J%C3%A2NIO-QUADROS-PRECURSOR-MARKETING-PORTUGUESE/DP/1481022539" target="_blank"> livro de Nelson Valente </a>sobre o ex-presidente é indispensável.<br />
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<b>Imagem pessoal</b><br />
Não pense você que essa coisa de 'trabalhador das classes', homem de origem humilde e imagem de 'povão' é coisa nova do PT. A estratégia, que ainda vale muito em uma eleição não apenas no Brasil mais em toda América Latina, começou a ser desenhada por Jânio.<br />
<br />
Ora com sapatos trocados, ora (quase sempre) com sua vassoura, com a qual varreria a corrupção do país, ora comendo um sanduíche de mortadela tirado do bolso. Assim era Jânio Quadros nos palanques de campanha. A imagem de um homem simples era pela primeira vez representada com tanta clareza e maestria em um político.<br />
<br />
Criou mais que uma imagem pessoal. Uma identidade nacional. Numa época que o rádio ainda era o grande veículo das massas – a televisão começava a ganhar mercado – suas palavras simples e discursos cheios de conotações patriotas, inflamavam os eleitores de paixão e esperança.<br />
<br />
Ao mesmo tempo que passava uma imagem de simples, procurava ser visto como uma pessoa culta. Assim, o povo poderia enxergar nele alguém culto, mas humilde. Por isso, mostrava seus projetos, propostas e opiniões de uma forma aprofundada, mas utilizando palavras simples, de fácil entendimento.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTk_U1dZDIrjt1GjiYWqEz7yNArjOIKEIpbkU1CNhXtGwQY6RwwfFJNblsxjBk8wE8JvW0FQ2YYK4_hQJrOor5wrB6kWVgCb2ypLDSCaHWv9153Z6sn_V7ybL5EGk2uhZsGVhxDtGZTGA/s1600/janio-quadros.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTk_U1dZDIrjt1GjiYWqEz7yNArjOIKEIpbkU1CNhXtGwQY6RwwfFJNblsxjBk8wE8JvW0FQ2YYK4_hQJrOor5wrB6kWVgCb2ypLDSCaHWv9153Z6sn_V7ybL5EGk2uhZsGVhxDtGZTGA/s320/janio-quadros.jpg" width="320" /></a>Essa característica, ainda hoje, pode ser decisivo em uma campanha. Posso citar o exemplo mais claro: o PT e o PSDB. Os candidatos tucanos sempre apresentam índice de rejeição por parecerem 'ricos' ou 'esnobes. Já os candidatos do PT são os que possuem maior carisma junto à população. Não fosse o apoio do 'humilde e batalhador' Lula, teria Dilma vencido as eleições?<br />
<br />
Usava as bandeiras de São Paulo e do Brasil sempre que julgava importante. Ainda hoje, candidatos fazem questão de ressaltar sua origem paulista, interiorana ou nordestina como sendo um sinal de humildade, força ou capacidade.<br />
<br />
<b>Material</b><br />
Além de utilizar os tradicionais espaços nos jornais, revistas e rádio, fez uso em grande escala de materiais promocionais como santinhos, selos, broches, cartazes, panfletos, ofícios, cartilhas eleitorais, flâmula, bilhetes de rifas e cédula. Desenvolveu interessantes slogans, como:<br />
<br />
VASSOURA NELES<br />
LIBERDADE ORDEM<br />
MORALIDADE ECONOMIA<br />
– NÃO DESESPERE –<br />
JÂNIO VEM AÍ<br />
JÂNIO VEM AÍ...<br />
NÃO DESESPERE!<br />
JÂNIO VEM AÍ...<br />
O AMOR PELA PÁTRIA<br />
ME FARÁ VENCER<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-26640228825364106662013-06-30T14:04:00.000-07:002013-06-30T14:09:55.744-07:00O princípio de 'contraste' em designPara quem está começando a entender um pouco melhor as artes visuais, ou quem não é da área, mas quer dar um toque mais profissional aos seus trabalhos, este texto pode lhe fornecer dicas importantes.<br />
<br />
Baseado no livro '<a href="http://pt.scribd.com/doc/29172454/Design-Para-Quem-N-o-Design" target="_blank">Design para quem não é design</a>', de Robin Williams, podemos entender que o design gráfico é baseado em quatro princípios: <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/03/alinhe-os-elementos-de-seu-design.html" target="_blank">alinhamento</a>, <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/05/o-conceito-repeticao-e-o-que-da-padrao.html" target="_blank">repetição</a>, <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/02/aproxime-elementos-em-seu-deisgn-grafico.html" target="_blank">aproximação </a>e contraste. Em posts anteriores eu já comentei um pouco sobre os três primeiros elementos. Hoje, vamos dar fim ao assunto, falando sobre o conceito de contraste, que para mim também poderia ser classificado como hierarquia.<br />
<br />
Dar contraste significa que os elementos não podem ser tratados de forma semelhante. Por exemplo, um título não pode ter o mesmo tamanho do resto do texto. Um cartão de visitas não pode ter todas as informações usando a mesma fonte, no mesmo tamanho. A leitura fica perdida, os olhos não identificam o que é mais importante. Por isso, é importante darmos contraste aos elementos.<br />
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De igual maneira, não podemos tentar diferenciar dois elementos com 'pouca coisa'. É preciso deixar claro que estamos diferenciando as informações. Por exemplo, um título tamanho 14 e um texto tamanho 12 são semelhantes. O ideal seria usar um título, com 20 ou mais de tamanho. Usar um elemento laranja e outro vermelho não vai destacar nenhum deles. Eles vão continuar semelhantes. Use vermelho e azul, laranja e verde, sei lá, mas não use cores 'da mesma paleta'.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwu8QQtsqpNonC0fQOsM0NfoJkY0JWIXzJ5ojiZl3_FfcxPboJGPpcal-HC8ktVmc1hYTedA5_FDt9odTt-2mieudasz2t10g7BERvV5faB01_6-h0DQ0lzpDeM3_jdAzRmS8pn2z_Grg/s1024/Slide+02+c%C3%B3pia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwu8QQtsqpNonC0fQOsM0NfoJkY0JWIXzJ5ojiZl3_FfcxPboJGPpcal-HC8ktVmc1hYTedA5_FDt9odTt-2mieudasz2t10g7BERvV5faB01_6-h0DQ0lzpDeM3_jdAzRmS8pn2z_Grg/s320/Slide+02+c%C3%B3pia.jpg" width="320" /></a>A imagem ao lado é um slide que fiz para uma apresentação no curso de inglês. Você consegue perceber como utilizei o contraste?<br />
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No título do slide, FRATELLI RESTAURANT, usei fonte maior e mais forte que o que foi usado no restante do texto. Se eu tivesse usado fonte preta, mesmo que maior, não se destacaria tanto. Da mesma forma, se eu tivesse usado fonte vermelha, mas do mesmo tamanho do resto, o destaque não seria tão claro.<br />
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O contraste também tem muito a ver com todos os outros três elementos fundamentais do design gráfico.<br />
<br />
Veja como eu tive que utilizar o alinhamento no texto, mas o título não segue o alinhamento do texto, mas sim seu próprio alinhamento, pois é um elemento 'independente'.<br />
<br />
De igual forma, tive que utilizar a repetição no texto. Pois se cada linha de texto fosse de uma cor, não haveria contraste, nada se destacaria, nem mesmo o título. Repeti a fonte para que, ao usar o vermelho no título, o vermelho se destacasse.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdFrLvLEESUXXcda_a3m0LRAYnHjKR7wxao8lq4iYhICl68JrsH0ub8VqciIwKevpKU98PfEiMSZUWQDJpSklVTCeOgZZ-aQsYKzm4YSERJGRKJz6ifPFIdoWsbeRJIM63YHbYrduP1UA/s547/curr%C3%ADculo+contraste.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdFrLvLEESUXXcda_a3m0LRAYnHjKR7wxao8lq4iYhICl68JrsH0ub8VqciIwKevpKU98PfEiMSZUWQDJpSklVTCeOgZZ-aQsYKzm4YSERJGRKJz6ifPFIdoWsbeRJIM63YHbYrduP1UA/s320/curr%C3%ADculo+contraste.jpg" width="242" /></a>O fator proximidade também tem a ver com contraste, pois quando queremos que um elemento se destaque dos demais, ele deve ter uma distância 'diferenciada'. Isso fica bem claro neste modelo de currículo (tirado do livro de Robin Williams).<br />
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O contraste pode ser 'feito', utilizando-se linhas, pontos, pontilhados, caixas. Enfim, pesquise em jornais e revistas como isso é trabalhado por profissionais. Veja como existe infinitas possibilidades.<br />
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Veja como é fácil perceber que o currículo foi dividido em várias 'seções', facilitando o leitor encontrar as informações necessárias. Se desejo encontrar onde a pessoa se formou, o destaque em "formação acadêmica' facilita o acesso à informação.<br />
<br />
Repare também que a utilização de diferentes fontes não reproduz uma 'salada visual'. A utilização inteligente de uma fonte, mas em modo caixa alta (todas em maiúsculas), versalete (a primeira letra de cada palavra maiúscula) e caixa baixa pode apresentar um contraste interessante e inteligente.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2mltNbsH3rhB1yyQ_oda1XmatDSrJ6EJueVAalONEEhyphenhyphenogrhpEye_iaKsjEBPUP7S8_xirbDO7skVLAFHiCjUUHqsW9jRGuU3p3Q-f5UsQ8CmNEZif0TaTrOruoqV-9N8lgrvoRkxz68/s430/anuncio+ruim+contraste.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="301" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2mltNbsH3rhB1yyQ_oda1XmatDSrJ6EJueVAalONEEhyphenhyphenogrhpEye_iaKsjEBPUP7S8_xirbDO7skVLAFHiCjUUHqsW9jRGuU3p3Q-f5UsQ8CmNEZif0TaTrOruoqV-9N8lgrvoRkxz68/s320/anuncio+ruim+contraste.jpg" width="320" /></a>A utilização de linhas, no exemplo do currículo deixou o visual leve e de fácil leitura.<br />
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Repare neste último exemplo como a utilização de letras em caixa alta e vários tamanhos em diversos pontos do design dificulta a leitura. Você não consegue priorizar um ponto. Tudo parece que merece destaque. Isso também é importante. Você deve saber o que realmente merece destaque. O telefone? O endereço? O serviço? O preço? O nome da empresa? Pense bem o que realmente deve ser colocado em evidência ao criar uma peça gráfica.<br />
<br />
A peça está 'pesada'. Para que tantas águias? Não existe espaço de descanso de vista. O contraste inteligente atrai a leitura, oferece ao leitor um visual agradável e de fácil entendimento. Não há nada de errado com espaços em branco, quando usado com sabedoria. Aliás, não há peça gráfica profissional que não use o descanso de vista.<br />
<br />
Portanto, quando for montar seus lides, cartão de visita, panfleto, ou qualquer outra peça visual, trabalhe um pouco com o contraste. Não tenha medo de destacar o que realmente deve ser destacado e lembre que um elemento só vai se destacar se os outros seguirem um padrão. Um título vermelho só vai se destacar se o resto do texto for de apenas uma cor. Se um texto possui linhas em verde, azul, amarelo e laranja, o título dificilmente vai se destacar pela cor.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-11427813080933522592013-06-17T14:17:00.001-07:002013-06-17T14:17:50.638-07:00Jornalista narra a história, não a constróiNa última semana li<a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,iluminar--a-cena-,1040726,0.htm" target="_blank"> um excelente texto</a> de Carlos Alberto di Franco, no qual menciona Carl Bernstein, para levantar uma importante questão do jornalismo. A profissão exige que o jornalista narre os fatos, aponte os diferentes pontos de vista, não cabe a ele construir a história, ainda que usando subterfúgios linguísticos, narrativos ou mascarando sua opinião pessoal com informações, declarações inexpressivas, e até levantando polêmica para se dizer incisivo.<br />
<br />
Se, por um lado, critica-se o político manipulador, muito jornalista entra no jogo do <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/jornalismo_e_democracia" target="_blank">'faz de conta que sou neutro</a>' para manipular a opinião do leitor, embaçar a vista, omitindo fatos, informações e ressaltando o que lhe apraz.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMnkgLAY62QPfvkpPnLQHQjulSK6CEplRJ3UrMgJP8RLHvM6pN64gEhhs6Yn5pHJF6Bds2wtU3SQEX8L6_nCsi7atcwAqiAlQ9-N3nlEYE7z0zraWtcO4uErBPLZpNIT7HJh2HADyXvyQ/s1600/midia_esconde_brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMnkgLAY62QPfvkpPnLQHQjulSK6CEplRJ3UrMgJP8RLHvM6pN64gEhhs6Yn5pHJF6Bds2wtU3SQEX8L6_nCsi7atcwAqiAlQ9-N3nlEYE7z0zraWtcO4uErBPLZpNIT7HJh2HADyXvyQ/s320/midia_esconde_brasil.jpg" width="320" /></a>A 'ficção da imparcialidade' normalmente é feita com aspas do prejudicado, por falta de uma pergunta inteligente, ou esclarecedora. Em épocas eleitorais, então...<br />
<br />
Escrever um texto sem que interesses exterior o influenciem, pode ser menos difícil que escrever um texto<br />
sem deixar os interesses internos prevalecerem. O <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_imprensa_nao_representa_a_sociedade" target="_blank">interesse do próprio jornalista</a> acaba prevalecendo sobre o interesse social.<br />
<br />
Como o texto diz, reconhecer o erro de grafia ou de uma vírgula mal colocada é fácil, difícil é reconhecer os erros éticos.<br />
<br />
Os jornais continuam não sendo um espelho da sociedade. Em minha cidade, Guarujá, por exemplo, isso é bem claro. Verdadeiros boletins políticos são distribuídos na faceta de jornais, alguns deles sem jornalista responsável, inclusive. Mesmo em veículos mais importantes do país, a prática existe, prejudicando a democracia.<br />
<br />
Fácil é apontar um político defender seus interesses, enquanto <br />
a grande imprensa, com o poder do conhecimento das palavras, ludibria de forma menos visível.<br />
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Aos profissionais e estudantes de jornalismo cabe vigiar-se e ter humildade de cumprir com ética o que se espera dele. Quando o escritor tem a capacidade de comercializar sorrateiramente sua opinião no texto, influenciando opinião pública, mas prefere assim não proceder, mostra-se digno da profissão que exerce.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-89556234600000861062013-06-07T05:25:00.000-07:002013-06-07T05:25:08.215-07:00O nascer do ‘jornalismo colorido’<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOv6wkD8lAgIgvaXyeoO6HoyC8FJ_HwOrRDhODm-1GF73k1hjjYfpg_yz7aDgJomVe8h3c-elDpPShjP52nHjJ3LXNQ7fEIH04mf4x-KZm5K32cmmzWl-hE0cu7mk45uPddVsfb2SW1s0/s1600/jornalista+gay.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOv6wkD8lAgIgvaXyeoO6HoyC8FJ_HwOrRDhODm-1GF73k1hjjYfpg_yz7aDgJomVe8h3c-elDpPShjP52nHjJ3LXNQ7fEIH04mf4x-KZm5K32cmmzWl-hE0cu7mk45uPddVsfb2SW1s0/s320/jornalista+gay.jpg" width="320" /></a>Depois dos sucessos da imprensa marrom (ou amarelo, como é chamado nos EUA) e do jornalismo Rosa, a tendência agora é o<a href="http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/03/28/perguntas-sobre-o-jornalismo-gay/" target="_blank"> jornalismo 'colorido</a>', voltado para o público GLBTT.<br /><br /><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews/mo200920004.htm" target="_blank">Não é de hoje que se fala</a> em diversidade sexual, igualdade de direitos e outros assuntos sobre o tema, mas é certo que nesta década (pós 2010) os gays (homossexuais ou como prefira) <a href="https://espectivas.wordpress.com/2013/05/28/o-lobi-politico-gay-e-o-jornalismo-apedeuta/" target="_blank">são ‘a bola da vez’</a>. Estão mais em pauta que nunca. Já <a href="http://www.santos.sp.gov.br/nsantos/index.php/noticias/santos-ganha-comissao-de-diversidade-sexual" target="_blank">fiz algumas matérias sobre.</a><br />
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Mostrar seus interesses, lutas e conflitos é o’hit’. Se um gay <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed735_os_gays_os_jornalistas_liberais_e_os_leitores_conservadores" target="_blank">se diz discriminado, pronto: é capa</a>. A passeata gay em São Paulo tem espaço reservado nos grandes veículos do país, ainda que tenha passado de um movimento político, para uma grande festa, mais um carnaval.<br /><br /><b>Como seria um caderno ‘colorido’</b><br />Logo, haverá cadernos e editorias ‘coloridas’ periódicas? A crescente demanda sobre o assunto me leva a crer que isso acontece ainda nesta década. Em pelo menos um ou dois, grandes veículos.<br /><br />O que seria pauta no jornalismo colorido? A passeata anual com certeza. Assuntos jurídicos e de polícia, certamente.<br /><br />Decoração, culinária e arte? Ou seria criar um estereótipo. Não entendo do assunto, talvez alguns amigos possam dar suas opiniões.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6223500289311000544.post-48602630598013237502013-05-26T15:04:00.001-07:002013-05-26T15:08:05.344-07:00Kubistchek ensinou muito sobre marketing políticoMaterial promocional, simpatia, comitês femininos e elaboração da 'marca' JK. Esses foram algumas das estratégias utilizadas por Juscelino Kubistchek na campanha eleitoral de 56, para muitos estudiosos, a campanha de JK foi um grande marco no marketing político do país. De fato, como veremos, ainda hoje suas estratégias são utilizadas.<br />
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Antes, gostaria de lembrar que já foram postados textos sobre as campanhas de <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/04/como-castelo-branco-promoveu.html" target="_blank">Castelo Branco</a>, <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/03/getulio-vargas-revoluciona-marketing.html" target="_blank">Getúlio Vargas</a>, <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/02/o-markting-eleitoral-de-campos-salles.html" target="_blank">Campos Salles</a> e <a href="http://comunicacao-midia.blogspot.com.br/2013/01/evolucao-do-marketing-politico.html" target="_blank">Prudente de Moraes</a>. São textos leves, apenas para tratar o assunto de forma mais superficial.<br />
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A campanha de JK começou com uma promessa e uma marca política, quase do acaso. Enquanto discursava em uma cidade do interior de Goiás, prometeu construir Brasília, mas também prometera cumprir a Constituição na íntegra, à risca. Um dos jornalistas juntou as peças e perguntou se ele estava disposto a mudar a capital do país para o interior - na época Rio de Janeiro era a capital do país. Juscelino refletiu por alguns segundos e disse "Cumprirei na íntegra a Constituição". Estava feita a promessa de campanha.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicB9EAaji-8JBYAmI-rsU3Sm8mJOKCCNMFcnH3by4BledKh85ym3_A8cx27rawsQzoI-9SICw787ri3dKlRMqyIt89D_5Jtmum1mzXdaXi4QAK5-9l7bxGRSYblRMAwYbsT_2kTllYjMQ/s1600/chaveirinho+juscelino+kubistchek.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicB9EAaji-8JBYAmI-rsU3Sm8mJOKCCNMFcnH3by4BledKh85ym3_A8cx27rawsQzoI-9SICw787ri3dKlRMqyIt89D_5Jtmum1mzXdaXi4QAK5-9l7bxGRSYblRMAwYbsT_2kTllYjMQ/s200/chaveirinho+juscelino+kubistchek.jpg" width="150" /></a><br />
Adotou inúmeros bordões, chavões, slogans. O mais conhecido foi '50 anos em '5, prometendo que o Brasil cresceria economicamente o equivalente a 50 anos, durante seu mandato. Também era comum falar em 'novos rumos para o Brasil'. Além, é claro, do codinome JK e do apelido 'peixe vivo'.<br />
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<b>Material</b><br />
Assim como seu antecessor, utilizou amplo material como folder, faixas, cartazes, santinhos e um folheto, simulando o papel que seria utilizado nas eleições, no qual ele ensinava as pessoas a votar.<br />
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Outra ação bem moderna foi a utilização de releases para jornais, rádio e tv.<br />
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Teve forte apoio das mídias da capital mineira e mantinha boa relação com jornalistas. Era constantemente convidado para programas e debates.<br />
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<b>Ações</b><br />
Uma das ações iniciais foi visitar o antigo presidente Venceslau Brás para pedir apoio. E conseguiu.<br />
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Criou o comitê feminino liderado por sua esposa. Interagia com a população, sempre simpático e criou o plano de metas, assim deixava bem claro suas propostas, e a população comprou a ideia.<br />
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Uma ideia inovadora foi a realização da campanha com dinheiro arrecadado. Criou o 'bônus' da vitória, incentivando a população a contribuir com sua campanha.<br />
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Assim como a atual presidenta Dilma, sempre era acompanhado pelo presidente em exercício, na época Getúlio Vargas. Outra iniciativa muito usada até os dias de hoje foi a utilização de músicas.<br />
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Essas foram as principais armas usadas por JK em sua campanha. Na próxima redação sobre o assunto, pretendo falar da campanha de Jânio Quadros, igualmente, genial.Unknownnoreply@blogger.com0