Você sabe dizer a que se refere o domínio ".tv"? Se você respondeu que é de sites que transmitem vídeos, ou stream de vídeos, você está errado, ou melhor meio errado... talvez, quase certo. O curioso caso do domínio ".tv" envolve marketing, dinheiro e uma pequena ilha na Oceania.
Por incrível que pareça, na verdade, este domínio pertence à pequena nação de Tuvalu, na Oceania. Este arquipélago com aproximadamente 12 mil habitantes é o verdadeiro herdeiro do domínio ".tv", o qual alguns especialistas alegam ser o próximo 'boom' da informática.
Há alguns dias, li um interessante texto na Folha de SP, no caderno The New York Times, sobre o assunto e achei interessante reproduzir esta curiosidade aqui.
Com o crescente número de usuários de internet que assistem a vídeos através de seus smartphones, tablets e notebooks, o registro ".tv" se tornou um meio atraente de mostrar aos internautas que o site disponibiliza vídeos, ou streams.
Um dos casos que vale ressaltar é o do site Twitch.tv, que transmite jogos online ao vivo, uma febre tão grande que a Amazon.com anunciou a compra do site por cerca de U$ 1 bilhão.
Ilha de Tuvalu vendeu o domínio ".tv"
Na década de 90 quando foi distribuído os domínios aos países para identificação de sites nacionais, a ilha de Tuvalu foi 'agraciada' com este sufixo. Anos mais tarde, uma empresa se prontificou a pagar U$ 50 milhões para ter o direito de vender o domínio ".tv" para outras empresas. O pagamento foi dividido ao longo de doze anos.
A receita proeminente da venda do 'ponto tevê' se tornou a principal fonte de renda -ou pelo menos, uma das mais importantes - desta pequena nação.
A empresa, DOT-tv, apostou que em pouco tempo o domínio ".tv" seria maior que o ",com" pois acreditou, e acredita, que com a expansão da internet e avanços tecnológicos, as pessoas passaram a ver mais vídeos em aparelhos de informática, se tornando assim o hábito mais comum de pessoas que navegam na internet.
Para se ter uma ideia, o domínio "china.tv" foi vendido por US$ 50 milhões por cinco anos, mais 1% na participação de lucros da empresa, daí podemos ver a demanda pelo negócio. Outro exemplo de bom uso do sufixo é o site "redbull.tv", que transmite esportes radicais via web. Estima-se mais de 200 mil registros já feitos com o final ".tv".
Com o dinheiro, o governo tem investido em escolas e rodovias. Outro investimento importante graças a este dinheiro foi o de iluminação pública.
Sucesso garantido?
Claro que não podemos pontuar certeza alguma, mas o domínio ".tv" tem confirmado a tendência e parece que, com o aumento de demanda, a ilha de Tuvalu ainda vai obter lucros por muitos anos com este domínio, mas curiosamente outros exemplos similares já aconteceram.
O texto, publicado no The New York Times, cita o sufixo "fm", que é utilizado pelo Ask.fm. Este sufixo pertencia à Micronésia. No entanto, sufixos diferentes podem gerar confusão e o proprietário acaba perdendo navegantes para sites com o mesmo nome, mas como tradicional registro ".com".
O caso é curioso e nos faz refletir sobre a guerra dos domínios de web e até que ponto isso pode chegar.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Perfis do jornalista cidadão
Também chamado de jornalismo colaborativo, democrático e até, de rua. O jornalismo cidadão tem como conceito a participação de cidadãos comuns, sem formação em jornalismo, na coleta e divulgação de informações, notícias. É uma ideia que ainda gera debates e polêmicas, pois a partir do momento que todos podem divulgar informações de forma abrangente, a possibilidade de disseminação de falsa notícia cresce. O objetivo deste texto não é debater os pontos negativos e positivos do jornalismo cidadão, mas traçar um perfil básico das pessoas que participam deste processo, o qual, possivelmente, você está inserido, mesmo sem saber.
É comum, por exemplo, matérias em televisão que reproduzem vídeos e fotos feitos por amadores que estavam no local do acontecimento. Flagrantes são possíveis porque hoje em dia todos possuem celulares com câmeras. Tudo pode virar notícia.
Os grandes veículos de comunicação modernos utilizam a participação popular de uma forma mais contundente e direta que há alguns anos. O jornalismo cidadão não se resume a comentários ou sugestão de pauta, pessoas enviando reclamações às redações ou sugerindo matérias a serem publicadas. Blogs, vlogs, redes sociais, fóruns e podcasts são algumas das ferramentas utilizadas na produção do jornalismo cidadão.
Muitas pessoas podem não saber, mas fazem parte desta atmosfera, participando de diversas formas e em diferentes intensidades. Neste post vamos abordar os perfis mais comuns de 'jornalistas cidadãos'. Você vai perceber que muitos de nossos amigos se encaixam nestes perfis e poderiam atuar de forma mais eficaz na sociedade, se conhecessem a possibilidade de se tornarem um jornalista cidadão.
Publicador
O jornalista cidadão publicador é o que possui suas próprias ferramentas para reproduzir o seu material. O blog é a ferramenta mais usual deste tipo de pessoa. Através de seu blog pessoal, é possível reproduzir informações, divulgar opiniões, vídeos, realizar pesquisas ou debater assuntos específicos.
Militante
Como o próprio nome diz, o militante é aquele que participar em prol de uma ideia específica, pode ser por um direito, pela preferência de um time de futebol, partido político, melhorias na educação. Enfim, dedica-se a defender uma causa, um assunto, de forma 'apaixonada'.
O militante pode lutar por causas grandiosas, como meio-ambiente e política, ou até assuntos mais específicos, referentes à sua comunidade ou ciclo de amigos.
Este perfil usa, mais comumente, as redes sociais para divulgar suas ideias com mais abrangência. Facebook e Twitter são as ferramentas mais aconselhadas para quem deseja realizar este tipo de jornalismo cidadão.
Observador
Este termo não se refere ao fato de observar a rede passivamente, mas sim de observar o que acontece ao seu redor. O cidadão jornalista observador está sempre com uma câmera, ou celular com este acessório, em mãos, pronto para registrar um fato.
Também participa mais comumente das redes sociais, mas também mantém certo contato com alguns veículos de comunicação, pois acredita que suas imagens e vídeos podem render matérias importantes.
Comentarista
Este tipo de cidadão jornalista gosta de participar de debates e dar sua opinião em blogs, redes sociais, sites e fóruns. O comentarista pode passar informações sobre o tema abordado e dados que possam enriquecer o debate. Diferente da pessoa que comenta com interesse de puramente dar sua opinião, neste caso, o cidadão jornalista comentarista se preocupa mais em passar dados precisos e confiáveis.
Editor
Neste perfil enquadra-se a pessoa que participa de sites colaborativos e que gosta de divulgar links e informações a partir de grandes portais, sites de jornalismo ou páginas pessoais. O editor, quase sempre, possui um blog ou um site, e serve de inspiração para outros internautas, que o seguem.
Seja qual for o seu perfil, o importante é não fugir da realidade. Antes de divulgar qualquer material, pergunte-se a quem pode interessar, a informação é educativa, serve de orientação, serve de entretenimento? Pense como o leitor. Dizer algo por dizer não vai lhe render respeito. Argumentar e estar disposto a receber críticas é essencial para quem deseja participar deste universo do jornalismo cidadão.
Pense como alguém que
terça-feira, 22 de julho de 2014
O que é pauta em jornalismo
Quem não conhece o jornalismo no dia-a-dia pode acreditar que é o jornalista, repórter, que define sua matéria, sobre o que vai escrever, o que vai cobrir, ou o que será focado, mas não é bem assim. O jornalista trabalha em função das pautas, pelo menos nos veículos minimamente organizados. Um dos conceitos básicos em jornalismo é a pauta. De uma maneira simples, podemos dizer que a pauta é o que dá direção a uma matéria, a pauta serve para orientar o jornalista. Basicamente, é através das informações contidas na pauta que o jornalista vai desenvolver sua matéria.
Pauteiro
Como você já deve imaginar, o pauteiro é quem define a pauta. Normalmente esta decisão não é tomada por apenas uma pessoa. O pauteiro, podemos assim dizer, é o pensador, aquele que vai selecionar quais as matérias que serão veiculadas e quais devem ser descartadas, ou produzidas para serem engavetadas (para
serem utilizadas em dias que não tiverem grande volume de matérias).
Parece simples, mas, acreditem, não é. O pauteiro devem, além de definir as matérias,selecionar o enfoque a ser dado, ir trás dos contatos, obter as informações prévias, endereços e informações de base. Além disso, cabe ao pauteiro pensar em diferentes abordagens, sair da rotina, pensar em material exclusivo.
O pauteiro pensa na matéria como um todo e deve apoiar o(s) repórter(es) na produção da matéria. Se uma informação "cair", ele deve decidir pelo prosseguimento ou não na produção da reportagem. Pode mudar a pauta no meio do caminho, derrubá-la ou até mesmo ajudar a complementá-la. O pauteiro deve conhecer bem seu público-alvo para estabelecer um caminho a seguir.
Como surgem as pautas
Já se foi o tempo em que os jornais corriam atrás das matérias. Hoje em dia, a redação é um grande centro de informações. Mesmo pequenos jornais locais recebem um bom número de e-mails, releases, telefonemas e até, acreditem, cartas; de pessoas, instituições, organizações, etc, que têm interesse em que o jornal publique algum tipo de matéria.
Já trabalhei em um pequeno jornal local de esportes e mesmo na primeira edição, quando poucos conheciam sua existência, já haviam matérias suficientes para um jornal inteiro e ainda sobraram algumas par a segunda edição. Agora imaginem a quantidade de informações que recebem as redações de grandes jornais, rádio e canais de televisão. Todo mundo quer seus minutinhos de fama.
Cabe aos pauteiros selecionarem quais dessas informações têm real potencial para se transformar em matéria de interesse público. Nenhum veículo, nem mesmo site ou portais, podem publicar tanta informação.
Além dessas fontes de informações, o pauteiro também pode, e deve, sugerir pautas originais, a partir da observação do noticiário diário, da sociedade ou da rotina diária. O diálogo com os jornalistas também é vital para a criação de pautas.
Ao menos uma vez por dia, é feita a reunião de pauta. Quando os pauteiros se reúnem para o planejamento das matérias a serem produzidas. Essas reuniões podem incluir os jornalistas, editores e chefias de reportagem. Todos se comunicam para definir um caminho.
Como deve ser uma boa pauta
A pauta em si, a prévia da matéria, deve ser curto e informativo. Algumas vezes pode até incluir o lead e sublead da matéria. A pauta deve ter o nome e telefone de contato das fontes, bem como endereço de possíveis campos de trabalho. Tudo para que o jornalista possa realizar uma matéria bem estruturada.
A pauta jornalística deve ser clara. O repórter deve ter claro qual o enfoque será dado e qual o caminho a seguir. Já peguei pautas nas quais esta definição não estava clara e tive que reescrever a matéria. Uma falha de comunicação que rouba o precioso tempo do jornalismo.
A linguagem da pauta pode ser coloquial, pois é apenas uma diretriz para o jornalista, que não tem qualquer caráter formal. Deve conter as informações básicas para o desenvolvimento da matéria, com possíveis perguntas e que tipo de informação deverá ser coletada.
Normalmente, nas matérias de rua, a pauta informa o horário do evento ou entrevista.
Em casos de locais, ou eventos, que se exigem credenciais, o pauteiro é quem deve correr atrás das credenciais necessárias, ou pelo menos, deixar o caminho bem claro para que o jornalista a consiga, pois algumas vezes as credenciais são obtidas na hora do evento.
O entrevistado deve sempre ser informado sobre possíveis alterações de horário e até mesmo queda de pauta jornalística.
A pauta não deve - nunca - reproduzir na íntegra um release. Apesar de serem importantes fontes de informações, defendem interesses de alguém (pessoa, empresa, grupo social, etc.), por isso, devem ser consideradas como fontes iniciais, mas não únicas de informação. Em último caso, o pauteiro deve se basear no release para sugerir a complementação da matéria com uma entrevista a mais ou pedir para o jornalista 'cozinhar' o texto.
A melhor pauta é a que tem a participação de várias pessoas. Uma pessoa apenas definir a pauta pode render erros ou uma matéria pobre. O ideal é que o jornalista mantenha contato com o pauteiro constantemente para que o texto seja desenvolvido de acordo com o planejado.
Tenho um documento no Scribd com exemplos de pautas fictícias. Você pode visualizar no site ou baixar. É um documento do Word Office 2007.
Pauteiro
Como você já deve imaginar, o pauteiro é quem define a pauta. Normalmente esta decisão não é tomada por apenas uma pessoa. O pauteiro, podemos assim dizer, é o pensador, aquele que vai selecionar quais as matérias que serão veiculadas e quais devem ser descartadas, ou produzidas para serem engavetadas (para
serem utilizadas em dias que não tiverem grande volume de matérias).
Parece simples, mas, acreditem, não é. O pauteiro devem, além de definir as matérias,selecionar o enfoque a ser dado, ir trás dos contatos, obter as informações prévias, endereços e informações de base. Além disso, cabe ao pauteiro pensar em diferentes abordagens, sair da rotina, pensar em material exclusivo.
O pauteiro pensa na matéria como um todo e deve apoiar o(s) repórter(es) na produção da matéria. Se uma informação "cair", ele deve decidir pelo prosseguimento ou não na produção da reportagem. Pode mudar a pauta no meio do caminho, derrubá-la ou até mesmo ajudar a complementá-la. O pauteiro deve conhecer bem seu público-alvo para estabelecer um caminho a seguir.
Como surgem as pautas
Já se foi o tempo em que os jornais corriam atrás das matérias. Hoje em dia, a redação é um grande centro de informações. Mesmo pequenos jornais locais recebem um bom número de e-mails, releases, telefonemas e até, acreditem, cartas; de pessoas, instituições, organizações, etc, que têm interesse em que o jornal publique algum tipo de matéria.
Já trabalhei em um pequeno jornal local de esportes e mesmo na primeira edição, quando poucos conheciam sua existência, já haviam matérias suficientes para um jornal inteiro e ainda sobraram algumas par a segunda edição. Agora imaginem a quantidade de informações que recebem as redações de grandes jornais, rádio e canais de televisão. Todo mundo quer seus minutinhos de fama.
Cabe aos pauteiros selecionarem quais dessas informações têm real potencial para se transformar em matéria de interesse público. Nenhum veículo, nem mesmo site ou portais, podem publicar tanta informação.
Além dessas fontes de informações, o pauteiro também pode, e deve, sugerir pautas originais, a partir da observação do noticiário diário, da sociedade ou da rotina diária. O diálogo com os jornalistas também é vital para a criação de pautas.
Ao menos uma vez por dia, é feita a reunião de pauta. Quando os pauteiros se reúnem para o planejamento das matérias a serem produzidas. Essas reuniões podem incluir os jornalistas, editores e chefias de reportagem. Todos se comunicam para definir um caminho.
Como deve ser uma boa pauta
A pauta em si, a prévia da matéria, deve ser curto e informativo. Algumas vezes pode até incluir o lead e sublead da matéria. A pauta deve ter o nome e telefone de contato das fontes, bem como endereço de possíveis campos de trabalho. Tudo para que o jornalista possa realizar uma matéria bem estruturada.
A pauta jornalística deve ser clara. O repórter deve ter claro qual o enfoque será dado e qual o caminho a seguir. Já peguei pautas nas quais esta definição não estava clara e tive que reescrever a matéria. Uma falha de comunicação que rouba o precioso tempo do jornalismo.
A linguagem da pauta pode ser coloquial, pois é apenas uma diretriz para o jornalista, que não tem qualquer caráter formal. Deve conter as informações básicas para o desenvolvimento da matéria, com possíveis perguntas e que tipo de informação deverá ser coletada.
Normalmente, nas matérias de rua, a pauta informa o horário do evento ou entrevista.
Em casos de locais, ou eventos, que se exigem credenciais, o pauteiro é quem deve correr atrás das credenciais necessárias, ou pelo menos, deixar o caminho bem claro para que o jornalista a consiga, pois algumas vezes as credenciais são obtidas na hora do evento.
O entrevistado deve sempre ser informado sobre possíveis alterações de horário e até mesmo queda de pauta jornalística.
A pauta não deve - nunca - reproduzir na íntegra um release. Apesar de serem importantes fontes de informações, defendem interesses de alguém (pessoa, empresa, grupo social, etc.), por isso, devem ser consideradas como fontes iniciais, mas não únicas de informação. Em último caso, o pauteiro deve se basear no release para sugerir a complementação da matéria com uma entrevista a mais ou pedir para o jornalista 'cozinhar' o texto.
A melhor pauta é a que tem a participação de várias pessoas. Uma pessoa apenas definir a pauta pode render erros ou uma matéria pobre. O ideal é que o jornalista mantenha contato com o pauteiro constantemente para que o texto seja desenvolvido de acordo com o planejado.
Tenho um documento no Scribd com exemplos de pautas fictícias. Você pode visualizar no site ou baixar. É um documento do Word Office 2007.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Gêneros jornalísticos
Ao contrário do que muito leigo pensa não existe apenas um tipo de texto jornalístico: "a matéria". O texto jornalístico pode ser classificado de várias formas. Existem, inclusive, diversas formas de classificação. As mais conhecidas são a francesa e a alemã. No Brasil, a maioria dos estudiosos em comunicação seguem a classificação de textos jornalísticos criada por Luiz Beltrão e José Marques de Melo.
De acordo com estes estudiosos, o texto jornalístico pode ser classificado em dois gêneros principais: informativo e opinativo. Há quem defenda a inclusão do texto interpretativo também, embora esta classificação não tenha sido incluída nos estudos de José Marques de Melo.
Informativos
Como o próprio nome indica, os textos informativos são aqueles que primam pela objetividade e imparcialidade.
As mais comuns são as notícias. São as matérias escritas baseadas em informações, falas e documentos. O jornalista, ou o veículo, não imprime sua opinião ou interpretação no texto. Veja exemplo de notícia do site A Folha.
Outro tipo de texto informativo são as notas. Basicamente textos curtos e informativos. Por exemplo: "A unidade básica de Saúde do Centro não abre nesta sexta-feira (18) porque passará por uma dedetização. A unidade volta a funcionar normalmente na segunda-feira". São textos de um ou dois parágrafos, em geral.
A reportagem também se encaixa no gênero informativo. Neste tipo de texto jornalístico as matérias são mais aprofundadas e seguem com várias entrevistas. Não são factuais, focando um acontecimento, mas tendem a expressão um quadro mais amplo de um determinado assunto. Podemos citar como exemplos de reportagens: o que mudou na vida de quem mora na caatinga nordestina nos últimos dez anos. Como o material esportivo evoluiu através das Copas do Mundo, etc.
As informações são dadas de uma forma mais abrangente. As reportagens são mais comuns em revistas escritas e televisionadas. A maneira mais fácil de lembrar de uma reportagem é lembrar do 'Globo Repórter", que sempre aborda um determinado assunto e realiza diversas entrevistas para entregar um material rico em pontos de vistas e opiniões.
Outro tipo de texto jornalístico que cabe aqui é a entrevista. Provavelmente, o mais fácil de reconhecer. É o texto baseado em perguntas e respostas a um determinado personagem. No rádio e na tv a entrevista é realizada ao estilo'ping-pong', perguntas e respostas. Um estilo simples e direto de fazer jornalismo.
Opinativos
Ao contrário do texto informativo, o texto opinativo é baseado no ponto de vista de alguém: do jornalista ou do veículo. São textos que colocam a posição pessoal de quem escreve.
As colunas assinadas são o tipo mais comum de texto opinativo. Este gênero jornalístico é fácil de identificar porque, normalmente, deixam bem claro quem assina o texto. Os colunistas escrevem com certa periodicidade, que costuma ser uma vez por semana.
Assim como as colunas, as crônicas também são textos jornalísticos que se definem como interpretativos. São inspiradas em assuntos do cotidiano escritos, preferencialmente, com uma linguagem literária.
Outro exemplo de texto opinativo é o artigo. O que difere o artigo da coluna é que quem escreve o artigo não tem um periodicidade em suas publicações, e o texto é feito quase como um estudo, com argumentações e tese. É escrito de forma dissertativa.
O editoral é o texto opinativo que coloca a posição do veículo que publica, por isso, são textos escritos com muita responsabilidade. Nos jornais os editoriais não são assinados. Já em alguns veículos vinculados a empresas, o escritor assina o texto.
As charges e caricaturas também são classificadas como interpretativos porque trazem uma leitura dos acontecimentos atuais. São desenhos que trazem com humor uma interpretação sobre determinado assunto.
De acordo com estes estudiosos, o texto jornalístico pode ser classificado em dois gêneros principais: informativo e opinativo. Há quem defenda a inclusão do texto interpretativo também, embora esta classificação não tenha sido incluída nos estudos de José Marques de Melo.
Informativos
Como o próprio nome indica, os textos informativos são aqueles que primam pela objetividade e imparcialidade.
As mais comuns são as notícias. São as matérias escritas baseadas em informações, falas e documentos. O jornalista, ou o veículo, não imprime sua opinião ou interpretação no texto. Veja exemplo de notícia do site A Folha.
Outro tipo de texto informativo são as notas. Basicamente textos curtos e informativos. Por exemplo: "A unidade básica de Saúde do Centro não abre nesta sexta-feira (18) porque passará por uma dedetização. A unidade volta a funcionar normalmente na segunda-feira". São textos de um ou dois parágrafos, em geral.
A reportagem também se encaixa no gênero informativo. Neste tipo de texto jornalístico as matérias são mais aprofundadas e seguem com várias entrevistas. Não são factuais, focando um acontecimento, mas tendem a expressão um quadro mais amplo de um determinado assunto. Podemos citar como exemplos de reportagens: o que mudou na vida de quem mora na caatinga nordestina nos últimos dez anos. Como o material esportivo evoluiu através das Copas do Mundo, etc.
As informações são dadas de uma forma mais abrangente. As reportagens são mais comuns em revistas escritas e televisionadas. A maneira mais fácil de lembrar de uma reportagem é lembrar do 'Globo Repórter", que sempre aborda um determinado assunto e realiza diversas entrevistas para entregar um material rico em pontos de vistas e opiniões.
Outro tipo de texto jornalístico que cabe aqui é a entrevista. Provavelmente, o mais fácil de reconhecer. É o texto baseado em perguntas e respostas a um determinado personagem. No rádio e na tv a entrevista é realizada ao estilo'ping-pong', perguntas e respostas. Um estilo simples e direto de fazer jornalismo.
Opinativos
Ao contrário do texto informativo, o texto opinativo é baseado no ponto de vista de alguém: do jornalista ou do veículo. São textos que colocam a posição pessoal de quem escreve.
As colunas assinadas são o tipo mais comum de texto opinativo. Este gênero jornalístico é fácil de identificar porque, normalmente, deixam bem claro quem assina o texto. Os colunistas escrevem com certa periodicidade, que costuma ser uma vez por semana.
Assim como as colunas, as crônicas também são textos jornalísticos que se definem como interpretativos. São inspiradas em assuntos do cotidiano escritos, preferencialmente, com uma linguagem literária.
Outro exemplo de texto opinativo é o artigo. O que difere o artigo da coluna é que quem escreve o artigo não tem um periodicidade em suas publicações, e o texto é feito quase como um estudo, com argumentações e tese. É escrito de forma dissertativa.
O editoral é o texto opinativo que coloca a posição do veículo que publica, por isso, são textos escritos com muita responsabilidade. Nos jornais os editoriais não são assinados. Já em alguns veículos vinculados a empresas, o escritor assina o texto.
As charges e caricaturas também são classificadas como interpretativos porque trazem uma leitura dos acontecimentos atuais. São desenhos que trazem com humor uma interpretação sobre determinado assunto.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Redes sociais não são boas e nem ruins, apenas novas
Há quem condene o uso das redes sociais e suas influências em nosso cotidiano. Há quem defenda as redes sociais como uma revolução na sociedade moderna e diz que não consegue viver sem. Para mim não é se trata de ser ruim ou boa, mas saber usar. No entanto, ainda não há ninguém que saiba usar. Assim como a TV, outrora, passou pelos mesmos questionamentos e debates, hoje o foco são as redes sociais. Posso também citar o vídeo game e até medicamentos e muitas outras invenções que enfrentaram, acertadamente, a desconfiança nos primeiros anos de vida. Com o passar do tempo aprendemos como usá-los, seus limites e efeitos colaterais.
O diferencial das redes sociais é que vivemos em uma era mais globalizada, na qual as novidades se popularizam rapidamente. Ao estudarmos a história da TV, por exemplo, vemos que da sua invenção até sua popularização, longos anos se passaram. Com as redes sociais é bem diferente. Em um ou dois anos, uma rede nova passa de desconhecida para uma rede de milhão de usuários. Isso para não mencionar jogos, sites ou aplicativos que ganham milhões de usuários em meses.
Comparando com a própria internet, as redes sociais apresentam um crescimento de números de usuários em tempo inimagináveis há 30 ou 20 anos. Se a própria TV apresentasse números parecidos na época que surgiu, seria um acontecimento fenomenal.
Há quem culpe o uso excessivo das redes sociais por problemas de socialização de jovens e crianças. Sabemos, também que existem problemas de segurança, ataques virtuais, uso indiscriminado durante o horário de trabalho e nas escolas, disseminação veloz de informações falas e muitos outros problemas causados pelas redes sociais. Seriam essas acusações suficientes para decretarmos as redes sociais como o mal do século?
Por outro lado, podemos usar as redes sociais para mantermos contato com familiares, amigos, nos comunicarmos de forma rápida. Há quem não consiga se imaginar sem as redes sociais, o que pode ser um exagero para alguns é vital para outros.
Ninguém pode ensinar a usar as redes sociais
Meus pais não me ensinaram a usar as redes sociais. Eu, se tivesse filhos, no auge de meus trinta e poucos anos, também não saberia ensiná-los. Minha infância foi bem diferente. Claro que na minha opinião não faz sentido um adolescente ficar 'grudado' em seu celular no ônibus, na praça de alimentação, na praia... Mas isso não significa que estão 'perdendo' a infância. No ponto de vista desta geração as redes sociais não são separadas da vida social, como nós, mais velhos, separamos.
Muitas teorias da comunicação foram desenvolvidas ao longo da história. Algumas delas analisavam as mídias como aparelhos de manipulação infalíveis, como na teoria da agulha hipodérmica e outros estudos americanos.
Naquela época, acreditava-se que a TV poderia manipular as pessoas, que agiriam sem resistências. Hoje, sabemos que, obviamente, não é assim.
Da mesma forma, hoje, no meu ponto de vista, ainda traçamos teorias 'apocalípticas' sobre as redes sociais porque ela, a rede, é algo novo. Conforme estudos e pesquisas sobre os efeitos das redes sociais surjam, saberemos com mais clareza seus efeitos, tanto negativos como positivos.
Já começamos a entender, por exemplo, que o ciberespaço favorece a inteligência coletiva, o que é sabidamente positivo para a sociedade.
Além disso, em vinte anos - pode parecer muito para o mundo moderno, mas não em termos de geração - certamente saberemos lidar melhor com essa 'novidade'.
Por isso, quando me perguntam se acho que o uso das redes sociais é bom ou ruim, digo: "ambos".
O diferencial das redes sociais é que vivemos em uma era mais globalizada, na qual as novidades se popularizam rapidamente. Ao estudarmos a história da TV, por exemplo, vemos que da sua invenção até sua popularização, longos anos se passaram. Com as redes sociais é bem diferente. Em um ou dois anos, uma rede nova passa de desconhecida para uma rede de milhão de usuários. Isso para não mencionar jogos, sites ou aplicativos que ganham milhões de usuários em meses.
Comparando com a própria internet, as redes sociais apresentam um crescimento de números de usuários em tempo inimagináveis há 30 ou 20 anos. Se a própria TV apresentasse números parecidos na época que surgiu, seria um acontecimento fenomenal.
Há quem culpe o uso excessivo das redes sociais por problemas de socialização de jovens e crianças. Sabemos, também que existem problemas de segurança, ataques virtuais, uso indiscriminado durante o horário de trabalho e nas escolas, disseminação veloz de informações falas e muitos outros problemas causados pelas redes sociais. Seriam essas acusações suficientes para decretarmos as redes sociais como o mal do século?
Por outro lado, podemos usar as redes sociais para mantermos contato com familiares, amigos, nos comunicarmos de forma rápida. Há quem não consiga se imaginar sem as redes sociais, o que pode ser um exagero para alguns é vital para outros.
Ninguém pode ensinar a usar as redes sociais
Meus pais não me ensinaram a usar as redes sociais. Eu, se tivesse filhos, no auge de meus trinta e poucos anos, também não saberia ensiná-los. Minha infância foi bem diferente. Claro que na minha opinião não faz sentido um adolescente ficar 'grudado' em seu celular no ônibus, na praça de alimentação, na praia... Mas isso não significa que estão 'perdendo' a infância. No ponto de vista desta geração as redes sociais não são separadas da vida social, como nós, mais velhos, separamos.
Muitas teorias da comunicação foram desenvolvidas ao longo da história. Algumas delas analisavam as mídias como aparelhos de manipulação infalíveis, como na teoria da agulha hipodérmica e outros estudos americanos.
Naquela época, acreditava-se que a TV poderia manipular as pessoas, que agiriam sem resistências. Hoje, sabemos que, obviamente, não é assim.
Da mesma forma, hoje, no meu ponto de vista, ainda traçamos teorias 'apocalípticas' sobre as redes sociais porque ela, a rede, é algo novo. Conforme estudos e pesquisas sobre os efeitos das redes sociais surjam, saberemos com mais clareza seus efeitos, tanto negativos como positivos.
Já começamos a entender, por exemplo, que o ciberespaço favorece a inteligência coletiva, o que é sabidamente positivo para a sociedade.
Além disso, em vinte anos - pode parecer muito para o mundo moderno, mas não em termos de geração - certamente saberemos lidar melhor com essa 'novidade'.
Por isso, quando me perguntam se acho que o uso das redes sociais é bom ou ruim, digo: "ambos".
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Estrutura de uma notícia
Já escrevi um post sobre o que é notícia, neste texto vamos identificar os elementos que compõem uma notícia. Poderíamos resumir uma notícia em duas partes principais, o lide (lead) e o corpo. Além destes elementos, o título é uma parte essencial da notícia. Podemos acrescentar, ainda, elementos como fotografia, gráfico, linha, olho e outros recursos que podem ser adicionados ou não. A fórmula “título + lide + corpo” é a básica, mas sempre que possível, cabe ao jornalista e editor complementarem a informação com outros recursos. Afinal, nem sempre uma notícia pode ser bem compreendida apenas com textos, além disso, os recursos adicionais chamam a atenção do leitor e facilitam a leitura da informação.
Lide (lead)
O lide tem a função primordial de captar a atenção do leitor. É a chance que o jornalista tem de mostrar ao leitor que aquela notícia é importante. O lead é o primeiro parágrafo do texto, que deve responder às questões básicas para deixar o leitor bem informado, mesmo se optar por não ler o resto do texto.
Basicamente, o lide deve responder às seis questões básicas: o que, quem, onde, como, por que, quando. No entanto, o jornalismo moderno não se prende a estas questões. Nem sempre todas elas são respondidas no primeiro parágrafo. Dependendo da ocasião, responde-se às mais importantes antes, e as informações secundárias podem ser respondidas no parágrafo seguinte, que pode ser um sublead.
Além disso, dependendo das informações contidas no título, linha fina ou chapéu, o lide pode dispensar algumas informações. O tempo e a experiência dão ao jornalismo a maturidade para saber trabalhar bem essas informações. Além disso, o trabalho dos editores também contribui para a elaboração de um bom textos. Eles vão perceber que informação está faltando ou se algum dado pode ser dispensado do lide.
Título
O título é outro elemento que, normalmente, é trabalhado pela equipe. Muitas vezes o título dado pelo jornalista é mudado no decorrer da edição do jornal, por inúmeros motivos. Os editores, editores de arte e diagramadores trabalham em conjunto na criação do design da página e isso pode gerar títulos diferentes.
Não é raro, principalmente em reportagens, a diagramação da página ser feita “em torno” do título, por isso, o título e a arte da página acabam sendo desenvolvidos em conjunto. Até a tipologia usada pode variar conforme o título.
Uma dica para criar títulos é usar os verbos no presente do indicativo para que o jornal não pareça velho. Por isso, lemos, por exemplo, “Brasil vence...” – “Polícia prende...” e não “Brasil venceu...” – “Polícia prendeu...”
Linha fina
A linha fina está cada vez mais presente nos jornais modernos, isso porque a leitura da linha fina agiliza a compreensão da notícia. O leitor de jornais não tem tempo para ler todos os lides do jornal, e a linha fina auxilia o leitor a compreender o contexto da notícia. A linha fina também é chamada de subtítulo em alguns veículos.
A linha fina deve completar a informação do título. Normalmente é escrito sem pontos. Alguns jornais pecam ao usar a linha fina apenas por estéticas e acabam criando textos desinteressantes e que não captam a atenção do leitor. Um desperdício de espaço.
Chapéu
O chapéu no jornalismo é fácil de identificar, pois é uma frase ou expressão que identifica o assunto ou o personagem central. Também auxilia no desenvolvimento da matéria, facilita o entendimento do leitor e deve sempre trabalhar em conjunto com título e linha fina. Por exemplo, um chapéu com a expressão “U$ 50 milhões” facilita o entendimento de um título “Barcelona acerta compra de Ronaldo”. Só de ler título e linha fina, o leitor já sabe as informações mais importantes da notícia. A linha fina ainda poderia conter informações como tempo de contrato para deixar o leitor bem informado mesmo sem tempo para ler o resto na notícia.
Retranca
Esta ferramenta é utilizada no corpo do texto. Conforme a matéria é escrita, o jornalista pode perceber que o texto está muito longo e “quebra-lo” pode ser uma forma de deixa-lo menos pesado. A retranca é uma palavra que identifica o assunto do texto a partir daquela parte. Por exemplo, um texto falando de um problema no pronto-socorro municipal pode ter a retranca “Resposta” para identificar que no parágrafo seguinte há uma resposta dos responsáveis.
A retranca é utilizada em reportagens e textos mais longos para dar uma identidade visual mais agradável.
Olho
O olho em jornalismo é uma expressão que designa uma frase destacada do texto. O olho é colocado no meio do texto com letras maiores para dar ênfase a uma frase da matéria. Por exemplo, se a notícia é sobre a derrota de um time e o treinador declara que “sabíamos que perderíamos antes do jogo começar”, a fala do treinador merece destaque. Os editores abrem um espaço no texto, como um elemento gráfico, e colocam esta frase em uma fonte com tamanho maior.
O olho é outra forma interessante de atrair a atenção do leitor, pois nem sempre é possível destacar no título ou lide uma frase de impacto.
Legenda e texto-legenda
Pode não ser perceptível mas existe uma diferença entre legenda e texto-legenda. A legenda, como sabemos tradicionalmente, é um texto que complementa as informações de uma fotografia. Já o texto-legenda é um pouco maior, normalmente, usa-se um quadro junto à fotografia.
Em um próximo texto quero falar um pouco sobre os elementos gráficos de uma matéria, como fotografia, gráfico e ilustração.
terça-feira, 4 de março de 2014
Collor venceu as eleições graças ao seu marketing político
A história do marketing político, ou melhor do marketing eleitoral, tem um capítulo muito importante nas eleições presidenciais de 1989. A disputa presidencial de 89 foi intensa, com muitos candidatos, discursos de acusação e 'dedos apontados' para todos os lados. Polêmicas a parte, as eleições de 89 merecem um destaque no estudo do marketing, mesmo porque o vencedor das eleições, Fernando Collor de Mello, não era apontado como um dos favoritos antes do inicio da campanha eleitoral.
Desde 1960 os brasileiros aptos a participar não haviam escolhido um presidente da república. As eleições de 89 tiveram 22 candidatos. Até o apresentador Sílvio Santos saiu candidato (porém sua candidatura fora impugnada). Os partidos eram novos e não tinham argumentos ou iniciativas próprias para as alianças tão comuns nas eleições mais atuais. Poucos partidos se dispuseram às coligações. Para se ter ideia, foram para o segundo turno Collor e Lula, com apenas 28,5% e 16% dos votos válidos respectivamente.
Material
Na campanha eleitoral de 89, Collor, além dos brindes tradicionais da época, como chaveiros, camisetas e adesivos, utilizada a bandeira do Brasil com a frase "Collor é progresso" escrita na faixa central.
Collor usava as cores verde e amarelo no seu nome, nas letras LL, de Collor, uma referência à JK, que também utilizou seu nome como marca. Com os dedos, o candidato também fazia referência aos eles de seu nome.
O slogan "O caçador de marajás" marcou sua campanha e a notícia de ter cobrado U$ 140 milhões do Bando do Estado de Alagoas, referente aos usineiros do estado foi explorado com eficiência por seus marketeiros políticos.
Rádio e Telefone
Poucos candidatos deram importância à campanha radiofônica. Lula e Collor foram um dos poucos a investir no rádio. Pois esta era uma excelente forma de alcançar, por exemplo, eleitores analfabetos, ou alguns tipos de trabalhadores que passam o dia ouvindo rádio.
Outro investimento inovador foi a utilização de uma linha telefônica na qual os eleitores podiam ligar e entrar em contato direto com sua campanha. Os eleitores, ganhavam, inclusive, um kit de adesivos pelos correios.
Sentimentalismo
Acredito que ainda hoje a maioria da população brasileira vota no candidato mais pelo carisma destes do que pela competência em si. E Collor percebeu isso já naquela eleição e realizava discursos mais emocionais e sempre se colocava como uma pessoa de sentimentos e mais 'humano' que os demais candidatos.
Usava a 'fantasia' de defensor da moralidade e utilizava resultados de pesquisas para discursar aquilo que era necessário no momento.
Na TV
Fernando Collor de Mello fez um belo trabalho na televisão durante a campanha presidencial de 89. Um exemplo que merece destaque foi sua campanha no segundo turno. Seu rival Lula utilizava alguns artistas para apoiar sua campanha, enquanto ele utilizava pessoas comuns, dizendo que o artista do Brasil é o brasileiro.
Falando ainda sobre o primeiro turno das eleições de 89, vale ressaltar que, curiosamente, Collor não participou dos debates acalorados do primeiro turno, em nenhuma emissora. Foi um dos maiores críticos que Lula já teve, para muitos, o maior de todos, pois o acusava constantemente e usava termos fortes para acusar Lula.
Matinha sempre uma imagem de 'cara educado' com discursos bem falados e de boa oratória.
Muitos estudiosos, como Carlos Manhanelli, atribuem à campanha na TV como importante instrumento para a vitória de Collor no segundo turno, com dois fatos importantes.
O primeiro fato importante foi Miriam Cordeiro, ex-namorada de Lula, declarando que Lula teria forçado o aborto de sua filha Lurian, acusando-o de ser, inclusive, racista.
Outro fato relevante, e que tem até a ver com a ética jornalística, foi a edição do Jornal Nacional após o último debate entre os candidatos no segundo turno. A edição foi amplamente favorável ao candidato Collor. Mais tarde, Boni, manda-chuva da Rede Globo, confessa manipulação do debate. O debate completo, com mais de duas horas de duração, pode ser vista através do site Youtube.
Para muitos, até hoje, Collor foi o que melhor soube explorar o marketing a seu favor.
Desde 1960 os brasileiros aptos a participar não haviam escolhido um presidente da república. As eleições de 89 tiveram 22 candidatos. Até o apresentador Sílvio Santos saiu candidato (porém sua candidatura fora impugnada). Os partidos eram novos e não tinham argumentos ou iniciativas próprias para as alianças tão comuns nas eleições mais atuais. Poucos partidos se dispuseram às coligações. Para se ter ideia, foram para o segundo turno Collor e Lula, com apenas 28,5% e 16% dos votos válidos respectivamente.
Material
Na campanha eleitoral de 89, Collor, além dos brindes tradicionais da época, como chaveiros, camisetas e adesivos, utilizada a bandeira do Brasil com a frase "Collor é progresso" escrita na faixa central.
Collor usava as cores verde e amarelo no seu nome, nas letras LL, de Collor, uma referência à JK, que também utilizou seu nome como marca. Com os dedos, o candidato também fazia referência aos eles de seu nome.
O slogan "O caçador de marajás" marcou sua campanha e a notícia de ter cobrado U$ 140 milhões do Bando do Estado de Alagoas, referente aos usineiros do estado foi explorado com eficiência por seus marketeiros políticos.
Rádio e Telefone
Poucos candidatos deram importância à campanha radiofônica. Lula e Collor foram um dos poucos a investir no rádio. Pois esta era uma excelente forma de alcançar, por exemplo, eleitores analfabetos, ou alguns tipos de trabalhadores que passam o dia ouvindo rádio.
Outro investimento inovador foi a utilização de uma linha telefônica na qual os eleitores podiam ligar e entrar em contato direto com sua campanha. Os eleitores, ganhavam, inclusive, um kit de adesivos pelos correios.
Sentimentalismo
Acredito que ainda hoje a maioria da população brasileira vota no candidato mais pelo carisma destes do que pela competência em si. E Collor percebeu isso já naquela eleição e realizava discursos mais emocionais e sempre se colocava como uma pessoa de sentimentos e mais 'humano' que os demais candidatos.
Usava a 'fantasia' de defensor da moralidade e utilizava resultados de pesquisas para discursar aquilo que era necessário no momento.
Na TV
Fernando Collor de Mello fez um belo trabalho na televisão durante a campanha presidencial de 89. Um exemplo que merece destaque foi sua campanha no segundo turno. Seu rival Lula utilizava alguns artistas para apoiar sua campanha, enquanto ele utilizava pessoas comuns, dizendo que o artista do Brasil é o brasileiro.
Falando ainda sobre o primeiro turno das eleições de 89, vale ressaltar que, curiosamente, Collor não participou dos debates acalorados do primeiro turno, em nenhuma emissora. Foi um dos maiores críticos que Lula já teve, para muitos, o maior de todos, pois o acusava constantemente e usava termos fortes para acusar Lula.
Matinha sempre uma imagem de 'cara educado' com discursos bem falados e de boa oratória.
Muitos estudiosos, como Carlos Manhanelli, atribuem à campanha na TV como importante instrumento para a vitória de Collor no segundo turno, com dois fatos importantes.
O primeiro fato importante foi Miriam Cordeiro, ex-namorada de Lula, declarando que Lula teria forçado o aborto de sua filha Lurian, acusando-o de ser, inclusive, racista.
Outro fato relevante, e que tem até a ver com a ética jornalística, foi a edição do Jornal Nacional após o último debate entre os candidatos no segundo turno. A edição foi amplamente favorável ao candidato Collor. Mais tarde, Boni, manda-chuva da Rede Globo, confessa manipulação do debate. O debate completo, com mais de duas horas de duração, pode ser vista através do site Youtube.
Para muitos, até hoje, Collor foi o que melhor soube explorar o marketing a seu favor.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Moderar comentários é censurar?
Com o avanço das mídias digitais, a participação do leitor se tornou mais rápida e eficiente que em tempos de mídia impressa ou até mesmo eletrônica. No início da internet os comentários eram publicados quase que instantaneamente, com o passar dos tempos, percebeu-se a necessidade de uma triagem nos comentários, que passaram a ser encaminhados para o "tal" moderador.
Mesmo em rádio e televisão com participação ao vivo, não há tantos comentários como na internet, onde milhares de pessoas podem comentar ao mesmo tempo e em épocas diferentes, não apenas durante um determinado programa, como em rádio e tv. Vale lembrar que o leitor da internet pode fazer um comentário mesmo após meses e até anos da publicação, o que facilita a participação plural.
Na Europa
Há alguns meses, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos considerou que as grandes mídias são responsáveis, inclusive pelos comentários de seus usuários. Assim, por exemplo, se você quser fazer um comentário racista em uma matéria do jornal alemão Bild, o jornal não pode culpá-lo exclusivamente pelo o que você escreveu. O jornal também deve assumir sua culpa por autorizar a publicação do comentário.
Sob o argumento de que a liberdade de expressão não pode ser maior que a honra de um terceiro, o Tribunal tomou a decisão de tornar os sites responsáveis pelos comentários. Outro argumento usado é que é muito mais difícil localizar um usuário que os responsáveis pelo site, principalmente quando o site possibilita comentários por anônimos. Mesmo exigido um login, não é difícil alguém criar um fake (perfil com dados falsos), o que torna a busca pelo autor mais difícil.
Levando o assunto para lados mais polêmicos, há quem diga que tal decisão pode deixar os sites das grandes mídias europeias com um grau de censura ainda maior. O mesmo cuidado que um jornal tem ao publicar uma matéria, agora deve ter com o comentário que será publicado.
Os mesmos critérios de noticiabilidade agora precisam ser toamdos também com os comentários de seus leitores. O problema é que não se pode cobrar dos leitores os conhecimentos técnicos e éticos que se cobra de um profissional de comunicação.
Redes Sociais, Blogs, Fóruns...
Na teoria, na minha visão, o conceito está mais que certo, no entanto, na prática, isso deve ser melhor estudado e elaborado. O princípio cru de que a honra deve ser respeitado acima da libedade de expressão pode interferir em conteúdos e comentários feitos em blogs, fóruns e até redes sociais.
Imagine um site com fóruns ou um blog cheios de comentários como este (só que não kkk) sendo responsabilizado pelo conteúdo postado por terceiros. Se a moda de processos e julgamentos para sites, blogs e portais pega, a tendência é que as empresas restrinjam cada vez mais a participação do internauta.
Os mais radicais podem alegar o contrário: tanta moderação não passa a ser um tipo de censura? Você proibir que leitores comentem uma notícia é viável, legal, ou moral. Há até quem diga que "o melhor das notícias são os comentários".
Não acho que isso (onda de processos de pessoas que se sentem prejudicadas contra sites) vá ocorrer, mas é uma questão interessante para pensar. Os sites devem se responsabilizar por conteúdo postados por terceiros? Até que ponto vai esta responsabilidade pelos comentários?
Mesmo em rádio e televisão com participação ao vivo, não há tantos comentários como na internet, onde milhares de pessoas podem comentar ao mesmo tempo e em épocas diferentes, não apenas durante um determinado programa, como em rádio e tv. Vale lembrar que o leitor da internet pode fazer um comentário mesmo após meses e até anos da publicação, o que facilita a participação plural.
Na Europa
Há alguns meses, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos considerou que as grandes mídias são responsáveis, inclusive pelos comentários de seus usuários. Assim, por exemplo, se você quser fazer um comentário racista em uma matéria do jornal alemão Bild, o jornal não pode culpá-lo exclusivamente pelo o que você escreveu. O jornal também deve assumir sua culpa por autorizar a publicação do comentário.
Sob o argumento de que a liberdade de expressão não pode ser maior que a honra de um terceiro, o Tribunal tomou a decisão de tornar os sites responsáveis pelos comentários. Outro argumento usado é que é muito mais difícil localizar um usuário que os responsáveis pelo site, principalmente quando o site possibilita comentários por anônimos. Mesmo exigido um login, não é difícil alguém criar um fake (perfil com dados falsos), o que torna a busca pelo autor mais difícil.
Levando o assunto para lados mais polêmicos, há quem diga que tal decisão pode deixar os sites das grandes mídias europeias com um grau de censura ainda maior. O mesmo cuidado que um jornal tem ao publicar uma matéria, agora deve ter com o comentário que será publicado.
Os mesmos critérios de noticiabilidade agora precisam ser toamdos também com os comentários de seus leitores. O problema é que não se pode cobrar dos leitores os conhecimentos técnicos e éticos que se cobra de um profissional de comunicação.
Redes Sociais, Blogs, Fóruns...
Na teoria, na minha visão, o conceito está mais que certo, no entanto, na prática, isso deve ser melhor estudado e elaborado. O princípio cru de que a honra deve ser respeitado acima da libedade de expressão pode interferir em conteúdos e comentários feitos em blogs, fóruns e até redes sociais.
Imagine um site com fóruns ou um blog cheios de comentários como este (só que não kkk) sendo responsabilizado pelo conteúdo postado por terceiros. Se a moda de processos e julgamentos para sites, blogs e portais pega, a tendência é que as empresas restrinjam cada vez mais a participação do internauta.
Os mais radicais podem alegar o contrário: tanta moderação não passa a ser um tipo de censura? Você proibir que leitores comentem uma notícia é viável, legal, ou moral. Há até quem diga que "o melhor das notícias são os comentários".
Não acho que isso (onda de processos de pessoas que se sentem prejudicadas contra sites) vá ocorrer, mas é uma questão interessante para pensar. Os sites devem se responsabilizar por conteúdo postados por terceiros? Até que ponto vai esta responsabilidade pelos comentários?
domingo, 19 de janeiro de 2014
Tancredo Neves mostra o poder do Marketing Político
A última eleição indireta do Brasil foi marcada pelo forte apelo popular do candidato Tancredo Neves. Mais uma vez, o marketing eleitoral mostrou seu poder de persuasão. Como as eleições ainda eram indiretas, e o regime militar estava em queda, Tancredo precisou fazer uma campanha que mobilizasse a população a pressionar o colégio eleitoral para o eleger. Que manobra!
Em outras palavras, Tancredo Neves sabia que se dependesse apenas do colégio eleitoral, que não era o povo na época, talvez ele não derrotasse seu rival Paulo Maluf. Tancredo tece que fazer um marketing para mobilizar a população e mostrar a força popular que ele tinha para que o colégio eleitoral o elegesse.
O marketing de Tancredo transformou a eleição indireta em um movimento popular. Ele fez sua campanha como se fosse uma eleição direta, com comícios, jingles e e tudo mais que as eleições modernas utilizam. Tancredo utilizou os meios eletrônicos, material de propaganda e todo seu arsenal publicitário para alcançar seu objetivo.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos, Carlos Manhanelli, a eleição de Tancredo Neves foi um dos maiores exemplos de poder do marketing político.
Ações
O candidato captou apoio de artistas e personalidades ilustres para reforçar sua campanha. Além disso, usou o movimento "diretas já" a seu favor, com slogans do tipo "Muda Brasil - Tancredo Já" e "Para mudar, Tancredo Já".
Pela primeira vez, um candidato utilizou computadores para armazenar informações e dados importantes. Seu arquivo cotinha nomes, endereços e telefones que julgava importante guardar.
Tancredo contratou um pool de agências para que a Democracia fosse trabalhada. Ele atuava em vários programas de tv, participando de debates e entrevistas. Embora não tenha feito comerciais, sua presença nos canais de televisão era constante.
Um jogada inteligente foi direcionar sua campanha também às crianças. Ele usava bonecos e materiais como cartilhas focando as crianças. Para os adultos, cartazes, chaveiros, camisetas e outros materiais que podiam ser guardados e utilizados diversas vezes. Os jovens também era um público muito abordado em seus discursos.
Seu discurso era eloquente, mostrando conhecimento profundo sobre todos os assuntos que abordava. Um exemplo disso, era a utilização de pesquisas e divulgação de dados quando lhes eram favoráveis, como fazem os políticos até hoje, quando propagam coisas do tipo: "Fulano é candidato que mais cresce nas pesquisas", "Fulano é o número um em todas as pesquisas eleitorais". O marketing político utiliza com frequência este tipo de recurso.
Outra estratégia, em uso até hoje, era se pronunciar como presidente e não como candidato. Seu material sempre o divulgava como o presidente do Brasil e não como candidato. Além disso, reforçava sempre o seu ponto de vista como 'única opção', como "O" salvador da pátria.
Em outras palavras, Tancredo Neves sabia que se dependesse apenas do colégio eleitoral, que não era o povo na época, talvez ele não derrotasse seu rival Paulo Maluf. Tancredo tece que fazer um marketing para mobilizar a população e mostrar a força popular que ele tinha para que o colégio eleitoral o elegesse.
O marketing de Tancredo transformou a eleição indireta em um movimento popular. Ele fez sua campanha como se fosse uma eleição direta, com comícios, jingles e e tudo mais que as eleições modernas utilizam. Tancredo utilizou os meios eletrônicos, material de propaganda e todo seu arsenal publicitário para alcançar seu objetivo.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos, Carlos Manhanelli, a eleição de Tancredo Neves foi um dos maiores exemplos de poder do marketing político.
Ações
O candidato captou apoio de artistas e personalidades ilustres para reforçar sua campanha. Além disso, usou o movimento "diretas já" a seu favor, com slogans do tipo "Muda Brasil - Tancredo Já" e "Para mudar, Tancredo Já".
Pela primeira vez, um candidato utilizou computadores para armazenar informações e dados importantes. Seu arquivo cotinha nomes, endereços e telefones que julgava importante guardar.
Tancredo contratou um pool de agências para que a Democracia fosse trabalhada. Ele atuava em vários programas de tv, participando de debates e entrevistas. Embora não tenha feito comerciais, sua presença nos canais de televisão era constante.
Um jogada inteligente foi direcionar sua campanha também às crianças. Ele usava bonecos e materiais como cartilhas focando as crianças. Para os adultos, cartazes, chaveiros, camisetas e outros materiais que podiam ser guardados e utilizados diversas vezes. Os jovens também era um público muito abordado em seus discursos.
Seu discurso era eloquente, mostrando conhecimento profundo sobre todos os assuntos que abordava. Um exemplo disso, era a utilização de pesquisas e divulgação de dados quando lhes eram favoráveis, como fazem os políticos até hoje, quando propagam coisas do tipo: "Fulano é candidato que mais cresce nas pesquisas", "Fulano é o número um em todas as pesquisas eleitorais". O marketing político utiliza com frequência este tipo de recurso.
Outra estratégia, em uso até hoje, era se pronunciar como presidente e não como candidato. Seu material sempre o divulgava como o presidente do Brasil e não como candidato. Além disso, reforçava sempre o seu ponto de vista como 'única opção', como "O" salvador da pátria.
sábado, 11 de janeiro de 2014
A assessoria de imprensa
Não existe um momento certo para definir quando um assessor de imprensa deve ser contratado, mas quando a empresa ou pessoa acha que está na hora de começar a ganhar algum destaque na mídia, então o assessor de imprensa é indispensável. Seja como plano de marketing, seja como estratégia empresarial, a assessoria de imprensa ganha importância nos novos conceitos administrativos.
Contratar um assessor de imprensa não se restringe a empresas. Pessoas que tenham algum contato com o público também precisa de um assessor. Músicos, artistas e políticos são exemplos de pessoas que podem ter seu potencial profissional melhorado com ajuda de um assessor de imprensa.
O que é assessoria de imprensa?
Basicamente podemos definir a assessoria de imprensa como o trabalho de manter um bom relacionamento entre o assessorado e a mídia, mas não se resume a isso. A assessoria também deve manter o assessorado bem informado sobre as informações que cercam seu ramo.
Por exemplo, o assessor de um vereador deve mantê-lo informado sobre o que sai na mídia sobre sua cidade, novidades políticas, econômicas e tudo mais que pode lhe auxiliar a melhorar seu desempenho como vereador.
Também é importante manter uma boa imagem. Seja como pessoa ou como empresa, o assessor deve auxiliar o assessorado a lidar com a mídia. Pode ajudar a formular respostas, discursos e até informar sobre postura corporal. Em empresas maiores a assessoria de imprensa serve também para manter uma boa relação entre empresa e funcionários, além de um bom zelar por uma boa comunicação interna.
Como contratar um assessor?
O assessor de imprensa deve ter formação em comunicação ou relações públicas. Muito se discute sobre quem pode desenvolver um trabalho mais completo, o jornalista, o publicitário ou o relações públicas (RP). Defendo que todos eles são profissionais competentes para a função e a decisão pode ser tomada mais em função da pessoa contratada. Alguém formado em jornalismo e publicidade, por exemplo, pode levar alguma vantagem, mas quem busca a assessoria deve definir antes qual a principal função do contratado para facilitar a escolha.
O profissional de relações públicas vai auxiliar a manter um bom contato com outras instituições, inclusive com a mídia. Pode ser a escolha ideal para quem precisa manter vários contatos ao mesmo tempo e boas relações com mídia, fornecedores, vendedores, etc.
O publicitário pode ser mais útil para traçar campanhas, criar estratégias de imagem e auxiliar a lidar com receitas e desenvolver materiais como informativos, site e cartão de visita.
Já o jornalista é mais indicado para quem precisa lidar com entrevistas coletivas, manter-se bem informado, divulgar notas oficiais ou textos empresariais.
Em futuros textos vou aprofundar o assunto e dar dicas sobre assessoria de imprensa e mais informações sobre o tema.
Contratar um assessor de imprensa não se restringe a empresas. Pessoas que tenham algum contato com o público também precisa de um assessor. Músicos, artistas e políticos são exemplos de pessoas que podem ter seu potencial profissional melhorado com ajuda de um assessor de imprensa.
O que é assessoria de imprensa?
Basicamente podemos definir a assessoria de imprensa como o trabalho de manter um bom relacionamento entre o assessorado e a mídia, mas não se resume a isso. A assessoria também deve manter o assessorado bem informado sobre as informações que cercam seu ramo.
Por exemplo, o assessor de um vereador deve mantê-lo informado sobre o que sai na mídia sobre sua cidade, novidades políticas, econômicas e tudo mais que pode lhe auxiliar a melhorar seu desempenho como vereador.
Também é importante manter uma boa imagem. Seja como pessoa ou como empresa, o assessor deve auxiliar o assessorado a lidar com a mídia. Pode ajudar a formular respostas, discursos e até informar sobre postura corporal. Em empresas maiores a assessoria de imprensa serve também para manter uma boa relação entre empresa e funcionários, além de um bom zelar por uma boa comunicação interna.
Como contratar um assessor?
O assessor de imprensa deve ter formação em comunicação ou relações públicas. Muito se discute sobre quem pode desenvolver um trabalho mais completo, o jornalista, o publicitário ou o relações públicas (RP). Defendo que todos eles são profissionais competentes para a função e a decisão pode ser tomada mais em função da pessoa contratada. Alguém formado em jornalismo e publicidade, por exemplo, pode levar alguma vantagem, mas quem busca a assessoria deve definir antes qual a principal função do contratado para facilitar a escolha.
O profissional de relações públicas vai auxiliar a manter um bom contato com outras instituições, inclusive com a mídia. Pode ser a escolha ideal para quem precisa manter vários contatos ao mesmo tempo e boas relações com mídia, fornecedores, vendedores, etc.
O publicitário pode ser mais útil para traçar campanhas, criar estratégias de imagem e auxiliar a lidar com receitas e desenvolver materiais como informativos, site e cartão de visita.
Já o jornalista é mais indicado para quem precisa lidar com entrevistas coletivas, manter-se bem informado, divulgar notas oficiais ou textos empresariais.
Em futuros textos vou aprofundar o assunto e dar dicas sobre assessoria de imprensa e mais informações sobre o tema.
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