domingo, 10 de março de 2013

Getúlio Vargas revoluciona marketing político no Brasil

Vamos voltar a falar sobre a história do marketing político no Brasil. Em eras remotas, Prudente de Moraes e Campos Salles deram boas mostras de como uma postura pode decidir uma eleição, mas sem dúvidas alguma o grande marco do marketing político brasileiro foi Getúlio Vargas.

Sabe-se que naquela época as eleições não eram "simples" e diretas como as de hoje e inúmeros fatores e eventos contribuíram para a eleição de Getúlio Vargas, mas o objetivo deste blog não é esclarecer a história, mas estudar o marketing e é a isso que me aterei.

Nos anos 30, o candidato mudou a forma de se fazer política. Ao contrário dos candidatos anteriores, Getúlio sabia que apenas distribuir panfletos e andar pelas cidades já não eram suficientes - em outras épocas isso foi decisivo - e ele teria que investir em algo mais para ser eleito.

Rico material
Getúlio extrapolou todas as expectativas distribuindo materiais com sua figura por todos os lados e nos objetos mais impensáveis. Vargas distribuiu batons, chaveiros, jogos de jantar, talheres e uma série de outros objetos com sua efígie. Além, é claro, dos materiais tradicionais como panfletos, jornais e cartazes.

Para fortalecer a imagem de um candidato comprometido com a nação, Getúlio sempre posava ao lado da bandeira nacional. Em seus discursos e comícios era comum vê-lo beijando o estandarte.

Vargas também investiu em documentários produzidos para o cinema e para a televisão. Era claro sua postura inovadora e sua capacidade de passar a imagem de uma pessoa dedicada com o povo. Outra postura importante era seus discursos transmitidos por rádio durante a Hora do Brasil.

Postura
O candidato sempre se mantinha próximo à classe operária e usava a expressão "trabalhadores do Brasil" como slogan em seus discursos. Sempre apresentava-se como homem do povo e favorável às classes menos favorecidas.

Outra atitude importante, que demonstra como o presidente valorizava a propaganda, foi a criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda).

segunda-feira, 4 de março de 2013

Prova BNDES 2013

Realizei mais uma prova neste mês. Segue aqui o link para você estudar para futuros concursos públicos. Trata-se da prova organizada pela Cesgranrio, para o BNDES.

O link da prova é exclusivo para a área de Comunicação Social. Não postei a prova discursiva porque ainda não havia sido liberado o gabarito. Assim que o gabarito estiver disponível, posto as questões e as respostas padrões. A prova objetiva possui questões de Língua Portuguesa, Inglês, Espanhol e específicas de Comunicação Social.

Link para a Prova CLIQUE AQUI
Link para o gabarito CLIQUE AQUI

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Aproxime elementos em seu design gráfico

Exemplo retirado do livro "Design para quem não é design"
Nos próximos dias estarei postando algumas dicas básicas para você que deseja criar cartaz, comunicado, cartão, bilhete ou qualquer outra peça do tipo. Vamos aprender alguns princípios básicos para dar ao seu material aquele ar de profissionalismo.

Para quem não está acostumado, vamos chamar de "peça" o trabalho que deseja criar, seja cartaz, bilhete, cartão de visita ou qualquer coisa desse gênero.

As dicas foram retiradas da genial obra "Design 
para quem não é design". Um bom livro para os iniciantes ou amadores que desejam criar alguns elementos mais profissionais em trabalhos da escola, faculdade ou no próprio emprego.

Proximidade
A primeira parte do nosso estudo se dedica ao conceito de 'proximidade'. Isso significa que devemos aproximar os elementos da peça por assunto. Isso deve ajudar a visualizar melhor as informações principais e as básicas.

 Na figura ao lado, percebemos que é muito difícil localizarmos algum jogo interessante, a não ser que leiamos jogo por jogo. Se estivessem em ordem de categoria (esportes, ação, RPG) certamente ficaria mais fácil localizarmos um jogo de interesse nosso.

Os elementos da peça - elementos são os textos e as imagens - devem estar juntos, próximos, por um propósito. Devemos colocar as informações de contato, como telefone, e-mail e endereço, próximos. Tal organização facilita a leitura e torna a peça mais agradável ao leitor.

No livro citado acima, podemos ler dez páginas de muita informação e exemplos, que facilitam o entendimento do conceito de "proximidade.


No exemplo dos cartões de visita ao lado fica bem claro como a noção de proximidade ajuda a visualizar uma peça.

No primeiro, veja como seus olhos correm o cartão a fim de encontrar as informações desejadas.

Na segunda peça, fica fácil identificar todos os elementos. Nome, telefone, profissão estão facilmente identificados e bem dispostos.

Dentre os quatro pilares do design gráfico (proximidade, contraste, alinhamento e repetição), o primeiro que devemos começar a trabalhar é o de proximidade, assim, trabalhar os demais fica mais fácil.

Robin Williams, que escreve o livro, indica que o iniciante deve se preocupar em primeiro lugar com a disposição das informações de forma clara e coesa. Para isso, a noção de proximidade é primordial.

Os elementos dispostos de forma inteligente formam um bloco visual agradável e de fácil leitura. Os elementos jogados dificultam o entendimento do material. Quando produzir um cartaz, por exemplo, veja como os seus olhos correm pelo cartaz. Se você precisa olhar pra lá e pra cá afim de encontrar todas as informações, algo está errado. Se seus olhos encontram as informações agrupadas em blocos, seus olhos e cérebro assimilam melhor as informações.

Jogue as informações de forma a criar os famosos "brancos" que dão descanso à vista. Muitas informações deixam a vista cansada e perdida.

Uma dica é não deixar os elementos jogados só nos cantos e ou no meio. Espalhe-os de forma inteligente e sutil. Deixe sempre um espaço proposital entre informações com objetivos diferentes. Informações sobre telefone, endereço e e-mail, por exemplo, devem estar juntos entre si, mas separados das informações como preço, atrações e título principal.

Mais tarde falaremos da importância do alinhamento - que também tem direta ligação com a noção de proximidade - contraste e repetição.

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