Vamos voltar a falar sobre a história do marketing político no Brasil. Em eras remotas, Prudente de Moraes e Campos Salles deram boas mostras de como uma postura pode decidir uma eleição, mas sem dúvidas alguma o grande marco do marketing político brasileiro foi Getúlio Vargas.
Sabe-se que naquela época as eleições não eram "simples" e diretas como as de hoje e inúmeros fatores e eventos contribuíram para a eleição de Getúlio Vargas, mas o objetivo deste blog não é esclarecer a história, mas estudar o marketing e é a isso que me aterei.
Nos anos 30, o candidato mudou a forma de se fazer política. Ao contrário dos candidatos anteriores, Getúlio sabia que apenas distribuir panfletos e andar pelas cidades já não eram suficientes - em outras épocas isso foi decisivo - e ele teria que investir em algo mais para ser eleito.
Rico material
Getúlio extrapolou todas as expectativas distribuindo materiais com sua figura por todos os lados e nos objetos mais impensáveis. Vargas distribuiu batons, chaveiros, jogos de jantar, talheres e uma série de outros objetos com sua efígie. Além, é claro, dos materiais tradicionais como panfletos, jornais e cartazes.
Para fortalecer a imagem de um candidato comprometido com a nação, Getúlio sempre posava ao lado da bandeira nacional. Em seus discursos e comícios era comum vê-lo beijando o estandarte.
Vargas também investiu em documentários produzidos para o cinema e para a televisão. Era claro sua postura inovadora e sua capacidade de passar a imagem de uma pessoa dedicada com o povo. Outra postura importante era seus discursos transmitidos por rádio durante a Hora do Brasil.
Postura
O candidato sempre se mantinha próximo à classe operária e usava a expressão "trabalhadores do Brasil" como slogan em seus discursos. Sempre apresentava-se como homem do povo e favorável às classes menos favorecidas.
Outra atitude importante, que demonstra como o presidente valorizava a propaganda, foi a criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda).
domingo, 10 de março de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
Prova BNDES 2013
Realizei mais uma prova neste mês. Segue aqui o link para você estudar para futuros concursos públicos. Trata-se da prova organizada pela Cesgranrio, para o BNDES.
O link da prova é exclusivo para a área de Comunicação Social. Não postei a prova discursiva porque ainda não havia sido liberado o gabarito. Assim que o gabarito estiver disponível, posto as questões e as respostas padrões. A prova objetiva possui questões de Língua Portuguesa, Inglês, Espanhol e específicas de Comunicação Social.
Link para a Prova CLIQUE AQUI
Link para o gabarito CLIQUE AQUI
O link da prova é exclusivo para a área de Comunicação Social. Não postei a prova discursiva porque ainda não havia sido liberado o gabarito. Assim que o gabarito estiver disponível, posto as questões e as respostas padrões. A prova objetiva possui questões de Língua Portuguesa, Inglês, Espanhol e específicas de Comunicação Social.
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Aproxime elementos em seu design gráfico
Exemplo retirado do livro "Design para quem não é design" |
Para quem não está acostumado, vamos chamar de "peça" o trabalho que deseja criar, seja cartaz, bilhete, cartão de visita ou qualquer coisa desse gênero.
As dicas foram retiradas da genial obra "Design
para quem não é design". Um bom livro para os iniciantes ou amadores que desejam criar alguns elementos mais profissionais em trabalhos da escola, faculdade ou no próprio emprego.
Proximidade
A primeira parte do nosso estudo se dedica ao conceito de 'proximidade'. Isso significa que devemos aproximar os elementos da peça por assunto. Isso deve ajudar a visualizar melhor as informações principais e as básicas.
Na figura ao lado, percebemos que é muito difícil localizarmos algum jogo interessante, a não ser que leiamos jogo por jogo. Se estivessem em ordem de categoria (esportes, ação, RPG) certamente ficaria mais fácil localizarmos um jogo de interesse nosso.
Os elementos da peça - elementos são os textos e as imagens - devem estar juntos, próximos, por um propósito. Devemos colocar as informações de contato, como telefone, e-mail e endereço, próximos. Tal organização facilita a leitura e torna a peça mais agradável ao leitor.
No livro citado acima, podemos ler dez páginas de muita informação e exemplos, que facilitam o entendimento do conceito de "proximidade.
No exemplo dos cartões de visita ao lado fica bem claro como a noção de proximidade ajuda a visualizar uma peça.
No primeiro, veja como seus olhos correm o cartão a fim de encontrar as informações desejadas.
Na segunda peça, fica fácil identificar todos os elementos. Nome, telefone, profissão estão facilmente identificados e bem dispostos.
Dentre os quatro pilares do design gráfico (proximidade, contraste, alinhamento e repetição), o primeiro que devemos começar a trabalhar é o de proximidade, assim, trabalhar os demais fica mais fácil.
Robin Williams, que escreve o livro, indica que o iniciante deve se preocupar em primeiro lugar com a disposição das informações de forma clara e coesa. Para isso, a noção de proximidade é primordial.
Os elementos dispostos de forma inteligente formam um bloco visual agradável e de fácil leitura. Os elementos jogados dificultam o entendimento do material. Quando produzir um cartaz, por exemplo, veja como os seus olhos correm pelo cartaz. Se você precisa olhar pra lá e pra cá afim de encontrar todas as informações, algo está errado. Se seus olhos encontram as informações agrupadas em blocos, seus olhos e cérebro assimilam melhor as informações.
Jogue as informações de forma a criar os famosos "brancos" que dão descanso à vista. Muitas informações deixam a vista cansada e perdida.
Uma dica é não deixar os elementos jogados só nos cantos e ou no meio. Espalhe-os de forma inteligente e sutil. Deixe sempre um espaço proposital entre informações com objetivos diferentes. Informações sobre telefone, endereço e e-mail, por exemplo, devem estar juntos entre si, mas separados das informações como preço, atrações e título principal.
Mais tarde falaremos da importância do alinhamento - que também tem direta ligação com a noção de proximidade - contraste e repetição.
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