sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Introdução ao Photoshop

Pela primeira vez estou postando um vídeo tutorial. Não sei se ficou muito bom, mas procurei fazer algo rápido - o vídeo tem pouco mais de cinco minutos - explicando um pouco de como o programa Photoshop funciona.

Só para constar, utilizei a versão CS 1. Hoje existem versões mais modernas com mais incrementos, mas o básico não muda.

Quando produzi o tutorial pensei em ensinar o básico para aqueles que querem fazer coisas simples. Não fiquei explicando cada ferramenta e nem dei dados técnicos do programa. Como as pessoas, em geral, procuram programas de manipulação de imagens para fazer coisas simples, ensinei apenas a cortar, redimensionar e mexer no brilho.

Para assistir o vídeo CLIQUE AQUI

Cortar
Utilizando a ferramenta de corte, você seleciona só o que deseja que apreça. Assim, pode tirar um pouco do "teto", do chão ou das laterais, deixando a foto mais atraente.

Redimensionar
Muitas pessoas tiram fotos em alta qualidade e depois querem colocar no Facebook ou mandar por e-mail. Mas as fotos com 7MB, 9MB e até maiores deixam a página pesada. Demora para carregar e, às vezes, é tão grande que o site ou o e-mail nem aceita.

Neste vídeo você vai ver como fazer para deixar sua foto mais leve. De 9MB deixe sua foto com menos de 1MB. Acha pouco? Este tamanho de arquivo  (1MB) seria proporcional a uma foto comum revelada em casas de revelação.

Brilho
Outro problema comum é que muitas pessoas tiram fotos noturnas e depois, na tela do computador, percebem que a imagem ficou escura. Neste vídeo eu ensino como mexer nisso de forma rápida e simples.

Mexendo no brilho e contraste você também pode deixar documentos escaneados mais visíveis, facilitando a leitura.

Em breve colocarei novos vídeos tutoriais. Espero que gostem e comentem, perguntem e critiquem à vontade. Depois eu apago tudo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Prova Dataprev de Comunicação Social (Jornalista)

Em novembro, será aplicada a prova de concurso público para cadastro reserva da Previdência Social. Como preparação para a prova, segue prova realizada em 2009. A prova contou com questões de conhecimentos gerais, (que embutiu algumas questões de gramática e informática), inglês e conhecimentos gerais.
Não fui nada bem na prova de 2009, acertei pouco mais da metade :(
Espero que melhore neste ano. Bons estudos.

Segue link para a PROVA
Segue link para o GABARITO

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Jornalismo, democracia e denuncismo

Continuando meus textos sobre a ética do Jornalismo, desta vez quero comentar um pouco mais sobre a relação do profissional com a sociedade. Os textos foram retirados do meu trabalho de TCC da minha pós em Jornalismo Político, com adaptações.

Neste post escrevo um pouco sobre as relações do jornalismo com o desenvolvimento da democracia e como o denuncismo fere a ética jornalística.

Para acessar os posts anteriores sobre o tema, clique nos tópicos a seguir: Jornalismo e fama - O papel social do jornal e do jornalista - Introdução ao assunto.


A obra “Manual do radiojornalismo” destaca alguns pontos éticos importantes para a prática jornalística. Dentre os quais, os autores questionam o jornalista que se preocupa puramente em manter o emprego, deixando de lado o dever social do jornalista. Recomenda-se que os jornalistas questionem quando são pressionados a agir de forma contrária às posturas éticas da profissão.

Impor a linha editorial do jornal sob ameaça de demissão ou outra forma de castigo é condenável .

Publicar boatos ou informações é um erro condenável pelos autores (2003, p.21). “Quando rumores e fofocas são publicados como notícias precisas (...) geralmente se constituem em um sofisma e colaboram para reforçar o denuncismo”.

Para evitar esse erro recomenda-se não publicar matérias baseadas em uma única fonte e evitar textos tendenciosos.

Se um veículo de comunicação se propõe a seguir determinada linha editorial como um “caça às bruxas”, a função social deste jornal é nula. Assim como usar o veículo para promoção pessoal, de amigos, ou patrocinadores. O jornal que se propõe a ser usado como “carro eleitoreiro” nada tem de instrumento social.

Jornal não é panfleto político
Sobre as características de um jornal, Gerson Luiz Martins , em seu artigo publicado 12 de junho de 2012 no site Observatório da Imprensa , explica que muitos jornais atuais atuam mais como panfletos políticos, pois atuam com textos publicitários, opinativos e doutrinários, que fogem totalmente dos objetivos do jornalismo.

No artigo, o autor, ironicamente, comenta que os leitores dessas veículos utilizam o jornal mais como “aparato sanitário de cães e gatos” do que fonte de informação. Esses panfletos, de acordo com o autor, acabam circulando com matérias envelhecidas, matérias frias, são distribuídas de forma precária e alguns desses jornais, sequer possuem jornalistas formados em seus quadros. Como veremos mais para frente, características que recaem muito bem nos jornais da cidade do Guarujá.

O jornal, quando comprometido em informar, também exerce um importante papel para o desenvolvimento da democracia. Pois a democracia não se resume a eleições diretas e indiretas. Franklin Martins explica como o jornalismo tem a ver com a democracia (2011, p.26).

"Implica também o aumento do espírito crítico e maior interferência da sociedade em todos os espaços públicos e de formação da opinião pública. A imprensa é um deles, talvez o mais importante deles.
O resultado é que (...)as decisões editoriais são tomadas, cada vez mais, levando em conta critérios jornalísticos".

Portanto, para que um jornal exerça o papel social que dele se espera, deve fugir de práticas doutrinárias manipuladoras. E seus profissionais devem zelar pela imparcialidade para, não apenas informar, mas levar entendimento ao leitor.

Anabela Gradim aborda o assunto revelando que não é papel do jornalista selecionar arbitrariamente a informação a ser dada(2000,p33).

"O jornalista não é uma vivandeira que espalha boatos e devassa a intimidade e privacidade das figuras públicas; não trafica influências; não paga nem presta favores; não promove nem desfaz a imagem de ninguém; não ameaça; não dá recados; não trai a confiança dos leitores ou das fontes; não se arvora juiz ou autoridade moral das questões quando relata factos. Limitar-se-á a relatá-los".

Por hoje é só. Recomendo a leitura das obras citadas no texto e também dos livros:
Ética no jornalismo
Ética, Jornalismo e Nova Mídia
A arte de fazer um jornal diário

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