quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Papel social do jornal e do jornalista

Recentemente postei um texto sobre ética, que copiei do meu primeiro capítulo do TCC que estou fazendo para minha pós de jornalismo político. Desta vez, achei melhor, pelo menos, dar uma cozinhada no texto, que também retirei do meu TCC.

A profissão de jornalista exige mais que capacidades mentais e técnicas. Exige também um bom senso apurado para agir com ética às várias situações encontradas no cotidiano do jornalista.  O caráter social que os veículos de comunicação possuem deve ser observado por seus proprietários na condução de suas empresas.

Para Ricardo Noblat o jornal não pode ser visto como um negócio e sim como um serviço social. O jornalista explica que “mais do que informações e conhecimentos, o jornal deve transmitir entendimento. Porque é do entendimento que deriva o poder”.

Ser jornalista não significa simplesmente escrever bem. É necessário seguir um padrão de comportamento coerente com a ética que a profissão exige. Seguir o Código de Ética é essencial ao jornalista profissional.

Sobre ética, o livro Manual do Radiojornalismo ressalta que “a ética existe como um referencial para os homens em sociedade”. Trata-se de uma reflexão sobre o comportamento humano do ponto da moralidade.

A primeira questão levantada pelos autores é que o jornalista deve dizer somente a verdade, evitando pressões que o possam fazer desviar disso. A partir deste conceito, os demais podem ser traçados.

Levando em consideração a função social do trabalho do jornalista, espera-se dele uma conduta ética que lhe regulamente seu comportamento perante a sociedade, os colegas de profissão e demais profissionais.

Sobre a ética na cobertura política, que é o meu tema no TCC, Franklin Martins destaca no primeiro parágrafo de seu livro – Jornalismo Político - “a maior preocupação da cobertura é informar o leitor, e não convencê-lo a adotar determinadas ideias”.

O jornalista também ressalta que os jornalistas devem se guiar pelos Códigos de éticas: da FENAJ, das empresas onde trabalham e a do Rádio Corredor (rádio-peão).

No próximo post sobre o tema, eu devo escrever sobre a relação jornalista-fama. Levantando os problemas de o jornalista que aparece mais que a notícia em si.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Prova de Jornalismo - Eletrobras

No fim deste mês estarei realizando uma prova da Valec - Ministério do Transporte - e sempre dou uma fuçada em provas de concursos da área. Achei nos meus arquivos uma prova de 2006 que achei interessante por conter também questões de informática, língua portuguesa e algumas questões dissertativas. No entanto, ainda não achei o padrão de respostas das dissertativas #ops.

É sempre bom uma estudada em provas, para ter uma ideia do que pode cair. Segue os links das provas que estão distribuídas no meu perfil do Scribd. Sempre ressalto, para os que não conhecem o site, que não é necessário fazer download, é possível ler o arquivo no navegador. Se você tem medo de baixar arquivos por conta de vírus, fique tranquilo.

Link para PROVA
Link para o GABARITO

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Ética jornalística

Nas próximas semanas estarei um pouco ecopado tecendo o TCC de uma pós que estou terminando, por isso as postagens tendem a se tornar um pouco mais escassas. Uma estratégia para unir o útil ao agradável é usar textos do TCC para postar aqui.

Hoje, vou falar um pouco de ética. Ainda pretendo postar mais dois ou três textos sobre o tema. Vamos começar com uma leve introdução.

A profissão de jornalista exige mais do que a arte de escrever bem. Espera-se de um bom profissional da área uma boa bagagem cultura, capacidade de explanar, de se adaptar e até certa carga física, uma vez que são precisas várias caminhadas ao dia, subir e descer escadas e eventuais corre-corres.

Os novos avanços tecnológicos também trazem novos desafios aos profissionais jornalistas. Além de estar atualizado com todas as informações possível, é preciso saber trabalhá-las, saber disponibilizá-las ao público em diferentes meios – televisão, rádio, internet, jornal...

O jornalista agora é multitarefas. É preciso acompanhar as novas mídias e as novas tecnologias sob o risco de, se não o fizer, se tornar um profissional abaixo dos padrões mercadológicos. O jornalista português João Simão, em sua obra “Manual do jornalismo impresso – o informativo”, destaca alguns dos novos desafios do jornalista (2007, p.05)

"Actualmente e cada vez mais a profissão de jornalista implica que este seja o mais polivalente possível conseguindo ser capaz de produzir para imprensa, rádio e televisão bem como também para a Internet. Interagir com diversas ferramentas informáticas editando texto, som e vídeo. Ser capaz de fotografar, filmar e enviar a informação o mais rapidamente para a redacção. Assim ser jornalista já não implica apenas dominar todos os géneros. Temos agora que acrescentar dominar todos os meios, plataformas e ferramentas."


No próximo post quero escrever um pouco sobre o papel social do jornal e do jornalista.

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