sexta-feira, 7 de junho de 2013

O nascer do ‘jornalismo colorido’

Depois dos sucessos da imprensa marrom (ou amarelo, como é chamado nos EUA) e do jornalismo Rosa, a tendência agora é o jornalismo 'colorido', voltado para o público GLBTT.

Não é de hoje que se fala em diversidade sexual, igualdade de direitos e outros assuntos sobre o tema, mas é certo que nesta década (pós 2010) os gays (homossexuais ou como prefira) são ‘a bola da vez’. Estão mais em pauta que nunca. Já fiz algumas matérias sobre.

Mostrar seus interesses, lutas e conflitos é o’hit’. Se um gay se diz discriminado, pronto: é capa. A passeata gay em São Paulo tem espaço reservado nos grandes veículos do país, ainda que tenha passado de um movimento político, para uma grande festa, mais um carnaval.

Como seria um caderno ‘colorido’
Logo, haverá cadernos e editorias ‘coloridas’ periódicas? A crescente demanda sobre o assunto me leva a crer que isso acontece ainda nesta década. Em pelo menos um ou dois, grandes veículos.

O que seria pauta no jornalismo colorido? A passeata anual com certeza. Assuntos jurídicos e de polícia, certamente.

Decoração, culinária e arte? Ou seria criar um estereótipo. Não entendo do assunto, talvez alguns amigos possam dar suas opiniões.

domingo, 26 de maio de 2013

Kubistchek ensinou muito sobre marketing político

Material promocional, simpatia, comitês femininos e elaboração da 'marca' JK. Esses foram algumas das estratégias utilizadas por Juscelino Kubistchek na campanha eleitoral de 56, para muitos estudiosos, a campanha de JK foi um grande marco no marketing político do país. De fato, como veremos, ainda hoje suas estratégias são utilizadas.

Antes, gostaria de lembrar que já foram postados textos sobre as campanhas de Castelo Branco, Getúlio Vargas, Campos Salles e Prudente de Moraes. São textos leves, apenas para tratar o assunto de forma mais superficial.

A campanha de JK começou com uma promessa e uma marca política, quase do acaso. Enquanto discursava em uma cidade do interior de Goiás, prometeu construir Brasília, mas também prometera cumprir  a Constituição na íntegra, à risca. Um dos jornalistas juntou as peças e perguntou se ele estava disposto a mudar a capital do país para o interior - na época Rio de Janeiro era a capital do país. Juscelino refletiu por alguns segundos e disse "Cumprirei na íntegra a Constituição". Estava feita a promessa de campanha.

Adotou inúmeros bordões, chavões, slogans. O mais conhecido foi '50 anos em '5, prometendo que o Brasil  cresceria economicamente o equivalente a 50 anos, durante seu mandato. Também era comum falar em 'novos rumos para o Brasil'. Além, é claro, do codinome JK e do apelido 'peixe vivo'.

Material
Assim como seu antecessor, utilizou amplo material como folder, faixas, cartazes, santinhos e um folheto, simulando o papel que seria utilizado nas eleições, no qual ele ensinava as pessoas a votar.

Outra ação bem moderna foi a utilização de releases para jornais, rádio e tv.

Teve forte apoio das mídias da capital mineira e mantinha boa relação com jornalistas. Era constantemente convidado para programas e debates.

Ações
Uma das ações iniciais foi visitar o antigo presidente Venceslau Brás para pedir apoio. E conseguiu.

Criou o comitê feminino liderado por sua esposa. Interagia com a população, sempre simpático e criou o plano de metas, assim deixava bem claro suas propostas, e a população comprou a ideia.

Uma ideia inovadora foi a realização da campanha com dinheiro arrecadado. Criou o 'bônus' da vitória, incentivando a população a contribuir com sua campanha.

Assim como a atual presidenta Dilma, sempre era acompanhado pelo presidente em exercício, na época Getúlio Vargas. Outra iniciativa muito usada até os dias de hoje foi a utilização de músicas.

Essas foram as principais armas usadas por JK em sua campanha. Na próxima redação sobre o assunto, pretendo falar da campanha de Jânio Quadros, igualmente, genial.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Novas mídias e desafios para a Publicidade


A evolução das mídias transformou o comportamento do consumidor. Antes passivo, agora muito mais participativo, exigente e engajado. O ramo da Publicidade deixou de ser um serviço de grande oferta para se tornar um serviço de grande demanda. Existem 'zilhões' de oportunidades, mas, na contra mão, o desafio é maior. 

Prender o interesse do consumidor nos tempos modernos é muito mais difícil, pois é muito mais fácil o receptor perder o interesse pela mensagem nos primeiros segundos. O desafio da nova Publicidade é encontrar formar de fazer o consumidor se interessar pela propaganda a ponto de se concentrar por um período suficiente para captar a mensagem e ainda se engajar.

A pressão de prender o receptor sempre existiu, e sempre vai existir. Trocar de canal, de estação, ou virar a página sempre foram atitudes que os publicitários queriam evitar de seu público.

Se antes as formas de se anunciar eram restritas, agora são quase infinitas. Pode-se anunciar nos aplicativos para smartphones, nas redes sociais, nos jogos online. Aliás, não basta anunciar, é preciso criar métodos de que o usuário utilize o conteúdo e ainda se envolva nisso, a ponto de distribuir com os colegas.

O aperfeiçoamento da rede mundial de computadores tornou o ramo da Publicidade mais exigente. Contar histórias não basta. É preciso ir além. É preciso prender o leitor e fazer que ele se interesse em divulgar a história.

Você gastaria tempo com isso?
O desafio dos publicitários dos tempos atuais é criar ferramentas (vídeos, blogs, aplicativos) que faça o consumidor querer gastar um tempo nisso. Criar um vídeo publicitário e jogar, por exemplo, no Youtube, não vai dar muito efeito se não for muito criativo, que estimule o emocional (comédia ou drama, por exemplo) que faça o internauta querer vê-lo mais que uma vez e ainda distribuir aos amigos da rede.

Criar aplicativos e jogos para smartphones, por exemplo, tem sido o novo boom. O desafio é justamente criar algo tão bom e inovador que faça o público perceber real utilidade, caso contrário, existe centenas de outras opções.

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