Liberdade de expressão e nova legislação

Em recente texto publicado no site Observatório da Imprensa, Marcos Daniel Santi, comenta a nova legislação  de comunicação brasileira. Especula-se a criação dos Conselho de Comunicação Social, criando debates sobre o assunto.

Há os que acham isso um absurdo, levando em consideração a liberdade de expressão assegurada pela Constituição, e os que defendem a moderação e regulamentação na mídia brasileira. Como o próprio Marcos Daniel expõe: "liberdade x libertinagem".

Segue um vídeo muito interessante sobre liberdade de expressão no Brasil. CLIQUE AQUI.

Opinião
Em recente debate em fórum do curso que estou fazendo, defendo  a criação de órgãos de fiscalização e democratização da mídia. Como profissional de Comunicação, me sinto confortável em seguir normas e padrões estabelecidos por órgão competente.

Para mim, o maior problema não é a criação, ou não, destes Conselhos e sim como funcionarão. Em um país onde os veículos de comunicação são monopolizados por uma grande empresa (leia-se Globo) e políticos (como é o caso de veículos locais e regionais), a fiscalização e "censura", para mim, são os menores problemas.

Teoria x prática
O que me desanima, nisso tudo, é saber que vivemos num país onde teoria e prática não convergem. Por exemplo, Febem. Na prática a melhor instituição de recuperação de menores do mundo. Na prática... Assim vale para o código de trânsito, lei de incentivo fiscal...

Como os grandes detentores do poder são "coincidentemente" detetores dos veículos de comunicação (não necessariamente nesta ordem), duvido muito que veremos grandes transformações na comunicação do país em curto ou médio prazo.

Alguém acha que os Conselhos conseguirão tirar do ar o BBB? Eu não. Na prática, eventuais mudanças devem ter consequências mais efetivas para os docentes e discentes do que para a grande massa.

Prova do BNDES

Eis a prova que fiz do BNDES no final de 2011. Lembro que para visualizar não é preciso dar download.
Particularmente, achei bem difícil. Pegando modelos anteriores, eu já esperava uma prova que exigisse muito estudo (o que eu acho bom porque não dá espaço para zebras).

Fiz 75 pontos de 100 e não passei para a segunda fase. Em breve, também subirei a prova da seunga fase, que foi discursiva, e os modelos de respostas.

PROVA
GABARITO

O ciberespaço favorece o desenvolvimento da inteligência coletiva

Acredito que o conceito de inteligência coletiva tem muito a ver com a participação coletiva em redes favorecendo o enriquecimento mútuo de seus participantes.
A participação de diversos indivíduos agindo em prol de todos, e todos agindo em prol dos indivíduos pode ser uma ideia quase utópica, mas que chega perto da definição do estudioso. Um exemplo clássico do conceito de inteligência coletiva, citada por Pierre Levy, é a wikipédia.

Para mim, o desenvolvimento atual do ciberespaço ajuda a entender o que dizia Pierry. Pois o ambiente virtual onde todos colaboram para acrescentar informações úteis a todos, favorece uma certa consciência coletiva, cooperada pela individual.

Levy x Durkheim
Assim, como Pierre Levy, Émile Durkheim também apresentou alguns trabalhos nos quais mencionou seu conceito de consciência coletiva. Para Durkheim, as sociedades primitivas eram predominadas pela consciência coletiva, que se sobressaía sobre a individual. A solidariedade entre os indivíduos acaba sendo mecânica.

Já para Levy, a organização é mais complexa e perfeita. A inteligência coletiva é formada pela coletiva e individual simultaneamente e em proporções iguais. Além disso, ela também ocorre de forma espontânea e coletiva.

Inteligência coletiva e o ciberespaço
A multiplicação das ferramentas tecnológicas e o crescente número de usuários, tornam o ciberespaço ideal para a prática e desenvolvimento da inteligência coletiva.


Com a queda do império das comunicações de massa e o fortalecimento das mídias interativas, a sociedade, do ponto de vista da Comunicação, está se reorganizando. Os Hipertextos e a convergência das mídias tornarão o ciberespaço cada vez mais um ambiente de inteligência coletiva, onde os indivíduos trabalharão mutuamente como emissor e receptor das informações.