Não existe um momento certo para definir quando um assessor de imprensa deve ser contratado, mas quando a empresa ou pessoa acha que está na hora de começar a ganhar algum destaque na mídia, então o assessor de imprensa é indispensável. Seja como plano de marketing, seja como estratégia empresarial, a assessoria de imprensa ganha importância nos novos conceitos administrativos.
Contratar um assessor de imprensa não se restringe a empresas. Pessoas que tenham algum contato com o público também precisa de um assessor. Músicos, artistas e políticos são exemplos de pessoas que podem ter seu potencial profissional melhorado com ajuda de um assessor de imprensa.
O que é assessoria de imprensa?
Basicamente podemos definir a assessoria de imprensa como o trabalho de manter um bom relacionamento entre o assessorado e a mídia, mas não se resume a isso. A assessoria também deve manter o assessorado bem informado sobre as informações que cercam seu ramo.
Por exemplo, o assessor de um vereador deve mantê-lo informado sobre o que sai na mídia sobre sua cidade, novidades políticas, econômicas e tudo mais que pode lhe auxiliar a melhorar seu desempenho como vereador.
Também é importante manter uma boa imagem. Seja como pessoa ou como empresa, o assessor deve auxiliar o assessorado a lidar com a mídia. Pode ajudar a formular respostas, discursos e até informar sobre postura corporal. Em empresas maiores a assessoria de imprensa serve também para manter uma boa relação entre empresa e funcionários, além de um bom zelar por uma boa comunicação interna.
Como contratar um assessor?
O assessor de imprensa deve ter formação em comunicação ou relações públicas. Muito se discute sobre quem pode desenvolver um trabalho mais completo, o jornalista, o publicitário ou o relações públicas (RP). Defendo que todos eles são profissionais competentes para a função e a decisão pode ser tomada mais em função da pessoa contratada. Alguém formado em jornalismo e publicidade, por exemplo, pode levar alguma vantagem, mas quem busca a assessoria deve definir antes qual a principal função do contratado para facilitar a escolha.
O profissional de relações públicas vai auxiliar a manter um bom contato com outras instituições, inclusive com a mídia. Pode ser a escolha ideal para quem precisa manter vários contatos ao mesmo tempo e boas relações com mídia, fornecedores, vendedores, etc.
O publicitário pode ser mais útil para traçar campanhas, criar estratégias de imagem e auxiliar a lidar com receitas e desenvolver materiais como informativos, site e cartão de visita.
Já o jornalista é mais indicado para quem precisa lidar com entrevistas coletivas, manter-se bem informado, divulgar notas oficiais ou textos empresariais.
Em futuros textos vou aprofundar o assunto e dar dicas sobre assessoria de imprensa e mais informações sobre o tema.
sábado, 11 de janeiro de 2014
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Prova de concurso público para jornalista
Segue link para uma prova aplicada em 2008 em concurso público para o cargo de jornalista para a Universidade Federal do Ceará. Possui muitas questões interessantes sobre diversos assuntos relevantes para a profissão. São questões relacionadas ao clipping, texto, técnicas de reportagem, lead (lide), características da notícia, texto jornalístico e texto publicitário, assessoria de imprensa e muitos outros temas.
Também possui perguntas de nível superior sobre língua portuguesa. É uma prova muito boa para quem está estudando para passar em algum concurso, pois possui perguntas bem elaboradas e bem diversificadas.
Segue LINK PARA A PROVA
Segue LINK PARA O GABARITO
Também possui perguntas de nível superior sobre língua portuguesa. É uma prova muito boa para quem está estudando para passar em algum concurso, pois possui perguntas bem elaboradas e bem diversificadas.
Segue LINK PARA A PROVA
Segue LINK PARA O GABARITO
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Marketing político na época da ditadura
Você deve estar se perguntando "como assim?" Afinal, naquela época não foram realizadas eleições diretas e os presidentes não
precisavam realizar campanhas eleitorais. Isso não significa que não houve
estratégia de marketing político. Castello Branco e Médici utilizaram algumas
estratégias de marketing que, como vamos ver, estão sendo praticada ainda hoje.
Principalmente ao que refere-se aos esportes.
Dando sequência às análises sobre o marketing político através da história do Brasil, hoje vou comentar sobre os presidentes Castello Branco e Emílio Médici.
Vamos começar por Castello Branco - ou Castelo, encontro
referências com as duas grafias, sendo que as fontes mais confiáveis grafam com
dois eles - que deu início ao regime militar instaurado no Brasil. O presidente
foi eleito sem que uma eleição oficial tivesse ocorrido, mas as fontes apontam
para um quadro no qual o presidente concorreu com mais dois candidatos e obteve
mais de 98% dos votos, em eleições indiretas.
Basicamente a postura de Castelo Branco foi mostrar ordem no
país através do regime militar. Até aí nada de inovador, mas uma estratégia
utilizada por ele que ainda é feita até os dias de hoje, foi conquistar
personagens da mídia. Desta forma o presidente mantinha-se em evidência e
demonstrava aproximação com o povo. Hoje essa estratégia é promovida por
partidos políticos que recrutam personagens populares para tentar conquistar
algum espaço. Além disso, o conceito de eleições proporcionais incentivam os
partidos a este tipo de estratégia.
Hoje em dia é comum políticos de cargos eletivos tentarem passar uma imagem de popular e simples participando de programas de entrevista, cumprimentando artistas, comparecendo em eventos e shows - principalmente deputados e vereadores. Foi com a aproximação da mídia que ele conseguiu apoio da Rede Globo ao regime militar.
Em outra postagem sobre ele, já mencionei algumas informações adicionais. Para ler CLIQUE AQUI.
Hoje em dia é comum políticos de cargos eletivos tentarem passar uma imagem de popular e simples participando de programas de entrevista, cumprimentando artistas, comparecendo em eventos e shows - principalmente deputados e vereadores. Foi com a aproximação da mídia que ele conseguiu apoio da Rede Globo ao regime militar.
Em outra postagem sobre ele, já mencionei algumas informações adicionais. Para ler CLIQUE AQUI.
Médici
Já o presidente Emílio Médici utilizou mais ferramentas para
passar a sensação de estar comandando o país ao progresso. Seus discursos
nacionalistas eram sua marca. Ainda hoje é comum vermos candidatos com este
tipo de discurso. Dizendo que tudo está bom, tudo está ótimo, discursos que só
faltam dizer que o Brasil é a maior potência mundial. Aliás, não apenas
discursos presidenciais, mais de governadores e prefeitos seguem este tom.
Por fim, o melhor. O presidente utilizava o futebol e,
principalmente, a seleção brasileira como análogo do sucesso do Brasil Isso te
parece familiar? Se hoje temos pessoas que utilizam a Copa do Mundo e as
Olimpíadas para se promover, na ditadura o mesmo ocorria. O sucesso nos
esportes era enfatizando como reflexo do sucesso do país em todos os setores.
Considerações finais
Como podemos ver, mesmo em épocas sem eleições diretas, os
presidentes utilizavam recursos que ainda hoje são empregados no marketing
político. Não estou aqui julgando ser correto ou errado. Não é esta a função
deste texto, mas mostrar que existem muito mais nas entrelinhas que percebemos
em um olhar inicial.
Políticos usarem figuras públicas para se promoverem e
associar o sucesso do esporte ao sucesso da nação já eram estratégias do tempo
da ditadura, que hoje continuam sendo utilizadas. Os discursos políticos
modernos ainda resgatem modelos antigos para conseguir seus votos e passar ao
povo a ideia de nação (esta ou município, que seja) forte. Como a história
comprova, neste caso, o sucesso se repete e quanto isso permanecer estas
estratégias serão utilizadas.
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