segunda-feira, 5 de março de 2012

Tipos e subtipos de "Jingles"

Qualquer estudante de Comunicação, e a maioria dos leigos, sabe bem o que são os Jingles e sua importância para o sucesso de uma campanha. Sabemos que se trata de uma produção musical publicitária para um produto ou serviço, mas saber que Jingle são as "musiquinhas" publicitárias não é o suficiente para você se destacar no meio profissional e muito menos para ir bem nos concursos públicos, por isso, este post pretende destrinchar um pouco o tema.

Jingle-assinatura e Jingle-slogan
Primeiramente vamos distinguir estes dois tipos de Jingles. O tipo assinatura pode ser definido como uma composição musical e verbal de longa (na maioria das vezes de 15a 30 segundos, mas nada impede de ser até maior) contendo as características de uma canção.

O tipo slogan é de curta duração (uma frase ou fragmento de frase musical associado a um nome de marca ou de um slogan.

Jingle promocional
Como já indica promove um produto, destacando suas qualidades. De uma forma geral é de tempo limitado e é veiculado com mais frequência para atingi seu público alvo.

Jingle institucional
Este tipo de Jingle pode ser subdividido em dois, os diretos e os indiretos. Em ambos os casos divulga uma marca, produto ou instituição, fixando as características e o nome do que está sendo anunciado e pode ficar por longo períodos no ar, tomando-se o cuidado para não saturar o consumidor.

O Jingle institucional direto divulga as características do produto (serviço).

Já o Jingle institucional indireto tentar lançar, de certa forma subliminar, alegria, prazer e outras características positivas que possam ser associadas ao anunciante.

Recomento as seguintes leituras para aprofundar o assunto:
Mídia e produção audiovisual: uma introdução, Ed. IBPEX - Alves, Marcia Nogueira; Fontoura, Mara; Antoniutti, Cleide Luciane
Jingles eleitoras e marketing político. Uma dupla do barulho - Summus Editorial - Manhanelli, Carlos.

Vídeo com alguns slogans políticos - AQUI

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Nova lei da Tv paga. Incentivou ou censura?

A mais recente polêmica no meio de Comunicação é a lei que exige que os canais de tv por assinatura exibam em sua programação um número mínimo de produções nacionais, aprovada pelo Congresso no ano passado.

Sob o comando da ANCINE (Agência Nacional de Cinema), a nova lei (leia na íntegra AQUI) dá amplos poderes à ANCINE que passa a fiscalizar e regular  as produções, programações e empacotamento de conteúdos televisivos. Para muitos isso é inconstitucional, pois daria à ANCINE (e Anatel) um poder de previamente vetar qualquer produção, gerando uma "censura informal", além de a lei possuir um texto impreciso, que poder abranger até a internet.

Agora o assinante, que paga pelo serviço de tv por assinatura, não teria direito à liberdade de escolha do conteúdo.

Mudanças e riscos de extinção
Canais de filme e seriados, por exemplo HBO - Sony - Warner),  terão de exibir semanalmente três e horas e meia, no mínimo de conteúdo produzido no Brasil. Estes canais, entre outros terão de exibir filmes ou programas nacionais no horário nobre. Estes canais terão de encomendar séries no Brasil ou inventar programas que preencham a cota, não necessariamente seriados, mas obrigatoriamente feitos no Brasil.

Outra informação triste é que canais estrangeiros de pouca audiência podem ser extintos. Pois os pacotes terão que ser refeitos.

Investimento estrangeiro
Outra polêmica refere-se ao capital estrangeiro investido nos canais. A nova lei prevê a proibição de capital estrangeiro, o que para muitos também é inconstitucional, já que isso restringe o investimento, e ainda por cima pode gerar ônus ao contribuinte, pois certamente para cobrir o dinheiro de fora, o governo terá que injetar grana, ou seja, o dinheiro estrangeiro pode ser substituído por nossos impostos, dinheiro público que poderia ser investido em outras áreas.

Vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal já derrubou a restrição ao capital estrangeiro.

Incentivo ou censura?
As novas mudanças, inevitavelmente, devem gerar um estímulo e aumento de produções nacionais e independentes, mas esse jornalista acha que o preço a ser pago é muito alto, se for como a nova lei deseja.

Mais um daqueles casos em que nossos governantes preferem um projeto imediato a um projeto bem feito. As produções nacionais e independentes merecem e devem receber apoio e incentivo, mas como está sendo feito, o preço está sendo pago - como quase sempre - por quem deveria ser beneficiado e não prejudicado.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Prova da Codesp

Subi na minha conta do Scribd a prova e o gabarito de uma prova realizada em 2011 para o cargo de Técnico de Comunicação, com ênfase em Publicidade e Propaganda..

O prova foi elaborada pela Vunesp e conta com 60 questões. É um bom teste. Até que eu fui relativamente bem, acertando 77%, mas ainda preciso melhorar.

Vale lembrar que, caso não queira, os arquivos podem ser vistos mesmo sem precisar dar download.

Link para a PROVA
Link para o GABARITO

Você também vai gostar de ler

Posts indicados